tag:blogger.com,1999:blog-12146816466349722392024-03-21T07:14:40.069-07:00Pela Escritura e por ela SomenteMizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-57789639570398838952012-10-17T20:49:00.004-07:002014-04-22T20:01:28.677-07:00João 6 - Uma confissão genuína por Cristo contra uma confissão falsa pelo milagre<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3EqaOfcQBHpagc2aojuBYGgv4fH0Gf9FqraC5bA7xrMjY-nLgJFpG9_neuqxNKAnTcjVwfkqFTe_TCEXd3HEYl3B26Vz1Iaq0ypz9RmdHky1CrXbGsQ_6RQnfcHxMw6HSbvO7VqxMc2Wb/s1600/cruz2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3EqaOfcQBHpagc2aojuBYGgv4fH0Gf9FqraC5bA7xrMjY-nLgJFpG9_neuqxNKAnTcjVwfkqFTe_TCEXd3HEYl3B26Vz1Iaq0ypz9RmdHky1CrXbGsQ_6RQnfcHxMw6HSbvO7VqxMc2Wb/s320/cruz2.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De todos os textos que existem nos evangelhos, acredito que João seis seja o que mais prospera em trazer uma resposta confrontadora à uma geração cuja agenda seja satisfazer os ditames de uma religião que a faz olhar para si mesma. É um texto onde coisas raras aconteceram como a forma com que alguns dos que diziam ser discípulos de Jesus, se manifestaram ao classificarem o sermão da ocasião como duro e difícil de ouvir.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
O Evangelho é assim. Confronta nossas investidas meritórias, de fazermos algo em prol do que buscamos; obras que não passam de inadequações, em face da religião cuja obra é Deus quem a faz. Em João seis, um milagre de misericórdia em favor dos que tinham fome foi sucedido por uma palavra de veemente exortação sobre os mesmos favorecidos; isso porque este povo, dantes sedento, porém agora, farto por um dia, se viu no direito de arrogar a condição de sempre satisfeito, nem que o preço a ser pago por isso fosse o de comprometer a palavra da vida, pelo milagre que temporariamente sacia [2 Co 4.18].</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Esse texto é como uma radiografia que desnuda e revela nossos desinteresses pelo Evangelho suplantado por nossos desejos de colecionarmos bênçãos sob a justificativa de que isso seja ser cristão. Diante de uma multidão faminta, Jesus propôs operar um milagre de multiplicação de alimentos, por meio do qual o que era suficiente para saciar a fome de uma família, seria agora suficiente para uma multidão se regalar e matar sua fome. Feito o milagre, a multidão supôs que, em razão de Jesus tê-la saciado a fome, o mesmo poderia continuar acontecendo como prova da missão de Jesus, e aqui vemos o primeiro erro da multidão, no qual não devemos incorrer:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
<b>Uma falsa compreensão de milagre gerou uma falsa compreensão de quem Jesus era</b>:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo</i>”. [João 6.14]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Ou seja, “Este é aquele de quem esperávamos a satisfação de nossos perenes desejos. Esse é aquele por quem muito ansiávamos, porque nele haverá de ter sempre um sim às nossas solicitações”, e esta foi a razão pela qual a multidão se satisfez naquela obra de Jesus, visto que nela, também anteviram muitas outras intervenções como possíveis de se realizarem, para as quais um profeta estará sempre pronto a se atentar, supuseram. Essa visão avilta o evangelho e a verdadeira missão de Jesus Cristo. O fato de Jesus fazer algo por nós, não nos dará o direito de acreditar que ele sempre fará algo por nós, e o fato dele soberanamente querer atentar para uma de nossas necessidades não nos deve levar a crer que o cristianismo possa se constituir nisso, na crença de um Deus que prova ser Senhor dos seus servos surpreendendo-os, sempre, em meio ao problema com livramento certo. Se ufanar pelo que Jesus sempre pode fazer por mim, consiste em alegrar-se pela minha satisfação sobre as minhas ansiedades, somente. A declaração mostra o fim ao qual aquela multidão queria chegar e o meio pelo qual acreditavam que obteriam esse fim. O fim é a satisfação das necessidades, supridas pela intervenção sempre milagrosa daquele de quem fluirá, sempre, as soluções para os problemas, e nesta visão turva da fé, Jesus tornar-se, pragmaticamente, no meio através do qual se consegue isso. Assim, Jesus ao ser visto desta forma, sendo este profeta do qual minha resposta fluirá, se vê adulterado, visto como alguém necessário para algo mais importante do que ele mesmo possa o ser. É razoável dizer que Jesus é o profeta que deveria vir ao mundo ao vê-lo fazer algo por minha vida, na crença de que ele o fará de novo? O que é a prioridade? Jesus por quem somos salvos ou o milagre de um profeta que o mundo precisava ter porque precisa do milagre que este profeta pode realizar?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
<b>A falsa compreensão de Jesus e do milagre por ele efetuado, resultou numa falsa adoração à Jesus</b>:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte</i>”. [João 6:15]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Note, Jesus quer ser o Senhor dos pecadores, mas não pelos motivos errados. Se nos submetermos à Cristo em razão do bem que dele pode advir, como um milagre, na verdade não o reverenciamos, como não estamos dispostos a agradecer ao cozinheiro e garçom pela comida que comemos em um restaurante, pois não se constituem no fim de minha necessidade, muito embora sejam o meio, mas, também não mais notados. Mesmo não tendo conseguido, naquele momento, aclamar Jesus como o milagreiro de plantão, essa disposição perdurou por mais de um dia, e na manhã seguinte, os alvissareiros por milagres, buscavam Jesus, assim como uma platéia animada anseia por ver o mago tirar mais um coelho da cartola, ou mais apropriadamente, ver mais “um pão e um peixe” no cesto, e, assim,</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
<b>Uma falsa compreensão de adoração à Cristo resultou numa falsa busca por Cristo:</b></span><br />
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“<i>Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus</i>”. [João 6:24]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
O esforço foi dispendioso. Eles estavam dispostos a atravessar um rio em busca daquele de quem esperavam receber outra remessa de milagres. Isso me faz lembrar a compreensão contemporânea de milagres e o esforço que o homem emprega para fazer de sua vida uma corrida frenética em busca de satisfação nesses milagres. Quando se trata de receber algo que o homem almeja muito ter, todos os esforços são envidados para alcançar este objetivo. O ter suplanta o ser num mundo cuja égide consiste em auto-satisfação por ter tudo que se deseja.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
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Frente ao esforço executado pela multidão para, não ver Jesus, mas o milagre que ele poderia fazer, Jesus disse que o labor que busca ter um milagre ao invés de ver nele um sinal que aponte para quem Ele de fato É, não pode ser genuíno, visto que não aponta para o verdadeiro propósito da vida de Cristo e para o motivo pelo qual o Pai o selou, e a compreensão desse propósito, faz da pessoa de Jesus, e não meramente o que ele faz, a origem da qual flui o que é mais importante do que ver uma intervenção milagrosa, a vida eterna, a salvação das nossas almas:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou</i>”. [João 6:26-27]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Porém, quando o homem está cego, impossibilitado de ver o brilho do sol e o que ele pode iluminar ao seu redor, a incompreensão sobre o que é importante no reino permanece, e na multidão do texto,</span><br />
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<b>Uma falsa busca por Jesus resultou numa falsa compreensão de obra a ser feita para Deus.</b></span><br />
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"<i>Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?</i>" [João 6:28]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
A princípio a pergunta pode parecer genuína; porém, ao analisarmos o contexto em que ela foi feita, se percebe o grau de utilitarismo com o qual a pergunta estava carregada. Na verdade, eles queriam saber como satisfazer as exigências de Deus para conseguirem de Deus aquilo que de fato buscavam, tendo sido esta a única e espúria razão pela qual atravessaram o rio. O que fazer para se ter o que se deseja? Eis o sentido real do questionamento daquela multidão. A versão contemporânea desse comportamento se vê quando são promovidas campanhas nas quais penitências, tomada de posse e obras são exigidas daqueles que desejam ser alcançados com a promessa tema da campanha, onde Deus é estritamente visto como um herói que luta em favor dos problemas do seu povo, e sendo esta “vitória” o centro em torno do qual tudo gira. Mas, a resposta dada por Jesus consiste no centro da mensagem do evangelho, tão repudiada por aqueles que fazem do milagre a causa mais importante da vida cristã:</span><br />
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“<i>Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou</i>”. [João 6:29]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
A obra necessária à salvação não é uma obra que antecede a salvação. A obra genuína é a fé naquele de quem a obra pela qual Deus é louvado se origina. A obra é crer em Jesus Cristo. Crer em Jesus significa depositar a sua confiança em uma pessoa e não no que ela pode fazer em favor de sua causa periférica. A fé não só é o fundamento sobre o qual o relacionamento com Deus se sustenta [Hb 11.6], sendo por essa razão um dever fundamental [Jo 6.29], mas também é uma arma necessária ao triunfo cristão sobre as lutas [Ef 6.16], bem como indispensável à oração [Tg 1.5], sendo, portanto através da fé que estamos unidos em Deus por seu amor [1 Jo3.23]. A resposta de Jesus teve como propósito ensinar o que é necessário à salvação, enquanto que a obra pela qual a multidão perguntou diz respeito ao que fazer para alcançar de Deus o que se deseja ter, e é evidente que a resposta de Jesus não satisfez a pergunta da multidão, como fica claro pelo que se segue no texto:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?</i>” [João 6:30]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Com essa réplica à resposta contundente de Jesus na qual está expressa a obra do Evangelho, vê-se claramente o quão distante do evangelho aquela multidão estava, uma vez que o milagre da multiplicação efetuado por Jesus lhe foi suficiente para aclamar a Jesus como o profeta que o mundo precisava ter, mesmo que agora o povo estivesse subestimando a origem de Jesus ao concluir que o mesmo milagre não se constituía de um sinal válido à confirmação do ministério de Jesus, incorrendo numa clara contradição, onde se pôde ver a insinceridade da pergunta. “Ele é o profeta que seu milagre nos deu conta de provar, mas, nos falta as evidências para vê-lo como o enviado de Deus em quem se deve crer para se cumprir a obra de Deus”. Comportamento similar a esse que atualmente nós presenciamos é aquele que superestima o poder de Deus para a cura de uma enfermidade, mas subestima o milagre da redenção e a obra maravilhosa que Deus opera na vida do pecador que confia em Cristo como seu Salvador. Muitos se reúnem alardeando alegria pelo desejo de ver uma intervenção miraculosa, sem se render ao milagre feito por Deus em favor de nossa redenção. “Jesus é Deus, ele sustenta o universo, ele é o Senhor de toda terra, em suas mãos está todo o poder, e, ela é capaz de me dar a minha vitória”. Eis uma típica, oportunista e recorrente evocação do poder de Deus para dizer o quanto ele é poderoso para fazer o que se deseja ter. As muitas declarações do ser e do poder de Deus não são realmente refletidas por um coração piedoso, mas são recorridas para provar que este ser que é poderoso pode fazer algo em favor daquilo que peço. E, quanto à multidão do texto, além de ter subestimado o sinal de Jesus, ela deu um exemplo prático daquilo que foi um milagre à maneira como esperava que o de Cristo tivesse que ser a fim de que fosse digno de prova:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu</i>”. [João 6:31]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Mas aqui, como fica claro, o sinal que aquele povo esperava ver, tinha que o favorecer, como o povo de Israel foi favorecido ao se alimentar do maná no deserto, alegavam. Como crer em Cristo não satisfaz a fome de milagre segundo uma mente carnal, então a obra genuína segundo a qual se precisava crer naquele que do Pai foi enviado, não lhe satisfazia. O povo não desejava viver eternamente, mas sim satisfazer-se temporalmente. No que diz respeito ao evangelho, Deus oferece a vida, mas no que diz respeito aos anseios de um povo distante deste evangelho, a posse temporal era o que ele desejava. Quando Jesus se apresentou como aquele que saciava a fome espiritual, aqueles seguidores de milagres o preteriram em razão do pão que alimenta o corpo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
O que se segue no texto é uma magistral demonstração de Cristo pela qual ele mostra por qual razão Ele é aquilo que o maná jamais foi, ele é o pão que dá vida ao mundo. Essas palavras de Jesus soaram atrativas ao povo desejoso pelo milagroso, sobretudo porque Jesus disse que ele busca dar um pão com o qual o maná dado ao povo no tempo de Moisés não pode comparar. Porém, bastou outro esclarecimento de Jesus sobre o que ele de fato estava querendo dizer, para vermos, de novo, o povo sucumbir na decepção:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“D<i>isseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. Murmuravam, pois, dele os judeus</i> [...]”. [João 6:34-35,41]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Ao responder a ansiedade do povo que deseja ver o que era maior do que o milagre dado ao povo de Israel por Moisés, Jesus, mais uma vez, resume o Evangelho, declarando a si mesmo como o Pão da vida que sacia a fome e a sede espiritual. Porém, como esse ensino faz de Cristo o alvo a ser alcançado e não o que ele pode fazer em favor do que nele acredita, o povo murmurou, comparando as palavras de Jesus com questões naturais, de forma minimalista. Questionaram como ele poderia ter vindo do céu [v.38] sendo filho de um carpinteiro muito conhecido na terra de Israel, e a partir daqui, Jesus explica o motivo porque alguns não criam nele, trazendo ao sermão, uma doutrina historicamente chamada de chamado eficaz, sendo este chamado um convite interno operado por Deus através do qual ele traz os seus à vida, para que possam crer nele como sendo aquele a quem diz ser, e como o povo não acreditava que Jesus era aquele a quem dizia ser, Jesus lhe explicou que somente aqueles nos quais o Pai opera essa transformação levando-os a Cristo é que crerão na verdade de que Jesus é o pão vivo que desceu do céu a fim de saciar a fome espiritual. Os pecadores aprendem de Cristo o caminho no qual trilharão para confiarem em Jesus. Eles serão ensinados por Deus, por serem de Deus e herdarão por fim a vida eterna [1 Jo 3.15,36].</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Resumindo, ao cabo do sermão, o inesperado acontece. Além de o povo ter virado as costas para Jesus frente aquele sermão de autonegação e satisfação em Cristo, alguns dos que ao lado de Jesus se intitulavam discípulos manifestaram o seu ponto de vista sobre o que Jesus houvera dito:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Duro é este discurso; quem o pode ouvir</i>?” [João 6:60]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Embora a resposta a essa pergunta já tivesse sido dada por Jesus, que aqueles que pelo pai são trazidos ao caminho desejam ir a Cristo, esses discípulos, agora decepcionados, decidiram por não andarem mais com Jesus. Porém, assim o fizeram porque realmente não criam nele, e este foi o veredicto que Jesus deu contra aqueles que se espantaram com esse sermão que para os salvos é comida fresca e viva, reafirmando a razão desse abandono:</span><br />
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“<i>Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele</i>”. [João 6:64-66]</span><br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Diante do que foi dito, nada poderiam fazer, senão abandonar aquilo que não era nada além de um simulacro de profissão de fé, e o sermão termina com um convite de reflexão àqueles que de fato têm provado de Deus, e do seu maravilhoso alimento: “Q<i>uereis vós também retirar-vo</i>s”? [João 6:67].</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
A resposta de Pedro prova o quanto um homem pode conhecer a Deus pela via do Cristo que é o Pão vivo que desceu do céu:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“<i>Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente</i>" [João 6:68-69]</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
“Para quem” diz respeito a “quem” e não o “que”. A vitória sobre a qual Jesus falava não se trata de algo ou de alguma coisa, mas sim de uma pessoa, trata-se do próprio Cristo como o tesouro a ser adquirido. O cristão que se vê salvo, não deve se satisfazer por possuir algo, mas sim regozijar-se em razão de ter aquele por quem foi possuído. Não possuímos algumas coisas, Cristo é quem nos possuiu e agora, nossa vida se resume em alegrar-se nele [Fp 4.4], pois não há outro para o qual poderemos nos voltar a fim de termos o maior de todos os bens: A vida Eterna. O que isso significa?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
<b>Uma verdadeira compreensão dos sinais de Jesus resulta numa verdadeira adoração em razão de saber quem Jesus Cristo é, o que nos leva a conhecer o que dele recebemos: a vida eterna, para o louvor de sua Glória.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
Soli Deo Gloria</span></div>
<!--EndFragment--><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
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Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-67113284617445437202011-05-13T13:20:00.000-07:002013-05-09T05:13:57.407-07:00Se Deus quer que todos os homens se arrependam, então temos um problema. Não, uma heresia.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPBFtC4-DNZEwhBRNmvUk_4CUvECKkARpU8sptCIBi0VQZawmAgUMquTYyYcn3XzMki8TFEGMFr1inupFLgTQQh4RNEJ-6Ci900WWhsotDzPa8Ta66UxI6YlllvSriyPT5rQ_dgBZTP5DV/s1600/plural-218x218.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPBFtC4-DNZEwhBRNmvUk_4CUvECKkARpU8sptCIBi0VQZawmAgUMquTYyYcn3XzMki8TFEGMFr1inupFLgTQQh4RNEJ-6Ci900WWhsotDzPa8Ta66UxI6YlllvSriyPT5rQ_dgBZTP5DV/s320/plural-218x218.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se existe uma questão discutida na teologia reformada cuja longevidade parece-nos não ter fim, é a conciliação que se procura fazer entre a redenção particular e o querer de Deus em desejar que todos os homens se arrependam e sejam salvos. Confesso que, só de escrever tal coisa, me envolve a clara convicção de que tal conciliação não me parece ser possível, posto que, a meu ver se contradizem claramente, ou ainda, faz com que o desejo e as palavras de Deus se contradigam. Sei que tal tema é de arquear as sobrancelhas, e sei que serão muito mais levantadas pela forma com a qual tratarei a questão. Contudo, muitos de nós vivemos com mistérios, os quais nós chamamos de paradoxos. A interpretação tradicional sustenta sua crença resignadamente admitindo humildemente o paradoxo da questão. Eu também admito certo grau de mistério na forma como eu, e alguns poucos teólogos enxergamos o problema proposto. Mas permanecerei crendo neste mistério do que render-me ao outro. Um direito que me assiste. Sei que para os reformados que discordam da crença de que Deus deseja que todos os homens se arrependam, essa visão é amplamente comprometedora, da qual fluem algumas outras inconsistências. Eu, porém, no presente artigo ater-me-ei a questão do inclusivismo.</span></div>
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<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Creio que se defendermos a crença de que Deus, embora eleja alguns da raça caída para salvação, deseja que todos os homens sem exceção sejam salvos, tal visão, a meu ver, desaguará em duas crenças, das quais uma antes era raramente defendida mas encontra terreno amplo atualmente, e a outra é defendida por um considerável número de reformados. A primeira é o inclusivismo que será tratado nessa primeira postagem, e a segunda é a expiação ilimitada que se opõe a redenção particular que será tratada em um artigo posterior.</span><br />
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<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Analisemos primeiramente o inclusivismo. Antes, uma sintética definição do inclusivismo se faz necessária. O inclusivismo diz que Deus salva pessoas por meio de Cristo, a sua revelação especial e tais pessoas constituem-se em povos cujas terras o evangelho já alcançou. Porém, existem pessoas, habitantes de terras nas quais o evangelho ainda não foi anunciado, e por essa razão, muitos têm morrido sem que pudessem ouvir a mensagem do evangelho. Deus, em sua infinita misericórdia, a fim de oportunizar a salvação a estes, provê outros meios além da revelação especial para salvá-los. Tais meios constituem-se em outras formas de se “crer em Deus” de uma forma “justa”, sincrética e moralmente conciliatória com o cristianismo. Assim o chamado “problema soteriológico do mal” é resolvido, respondendo a complexa [para alguns] pergunta que se segue: Como Deus salva os não evangelizados? O inclusivista responde: Por outros meios [religiões, natureza, conduta de ética semelhante a cristianismo], pois eles não conhecem a Cristo, e destiná-los ao inferno sem que antes possam ter tido a oportunidade de crer no verdadeiro Deus é no mínimo inconciliatório com a crença num Deus cuja natureza é amor. Por mais que para muitos, tal tema nada possa contribuir ou convergir para a discussão em apreço, analisemos a minha tese. Primeiro relembremos o versículo-chefe dessa discussão:</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Ezequiel 18.23]</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Retoricamente Deus pergunta se porventura ele se compraz na morte do ímpio. Creio que a chave para compreendermos tal versículo está contida no verso 31:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?” </span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[ v.31]</span></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A quem tal pergunta foi direcionada? A qual povo tal exortação foi estendida? A todos os povos? Evidente que não, mas à Israel somente. Agora reflitamos. Se Deus não deseja que o ímpio pereça, e se por ímpio entendermos todos os ímpios, indistintamente e sem exceção a povoarem o planeta - leve em conta os que povoavam o mundo no tempo dessa mensagem - a enumerar todos os ímpios da terra, e se entendermos assim, e interpretarmos a ocorrência dessa palavra, pela qual Deus demonstrou um desejo semelhante dessa forma, não haveria uma inconsistência em Deus, de querer a salvação de todos os ímpios, mas ao mesmo tempo, expressar tal desejo unicamente à Israel por meio da mensagem que só a eles foi transmitida? Sabemos que no tempo que antecedeu a plenitude dos tempos, Deus ocultou sua graça a todos os povos, revelando-a seletivamente à Israel, e isso é o que entendemos por abrangência do evangelho do NT, em detrimento da seletividade da eleição no AT, onde nesta a salvação foi claramente restringida por Deus somente ao seu povo, Israel. Por essa razão não me admira o fato de, por exemplo, haver 159 ocorrências da palavra misericórdia somente nos salmos, quase sempre ditas e contidas numa súplica, e todas elas terem sido feitas por lábios israelitas, e não por povos por Deus rejeitados. Algumas passagens ajudam-nos a compreendermos a restritividade de Deus no AT, como o que se segue:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranha às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”.</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Ef 2.12]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O texto acima é claro, ao ponto de distanciar-nos de quaisquer interpretações que não se alinhem à seguinte conclusão: Deus privou povos no AT de conhecerem o seu nome e por ele serem salvos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na verdade, existem passagens no AT, pelas quais Deus revelou-nos o seu desejo futuro de abrigar outros povos além, de Israel, ao grande reduto do evangelho, a ser revelado de igual modo no tempo futuro. À Israel Deus disse:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos;”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [DT 7.7]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No Início do capítulo no qual o verso acima está incluído, Deus diz que dará as terras de nações estranhas ao seu povo escolhido. Deus ordena a destruição desses, tal como destruiu os homens em tempos diluvianos, valendo-se da mesma justiça que lhe compete. Em seguida, Deus fala-lhes sobre a eleição com a qual foram contemplados, e cuja qual as outras nações, chamadas por Deus de estranhas, não receberam. O que parece mais coerente dizer sobre o paradeiro dos que Deus não se revelou? Ou seja, qual foi o destino das nações as quais Deus não se propôs se revelar a elas? Salvação? Mas como poderíamos supor tal coisa, posto que, no NT Deus diz ter rejeitado tais nações, como se pode concluir no verso abaixo?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranha às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”.</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Ef 2.12]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ou ainda, pelo texto abaixo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [1 Pe 2.10]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Essa é a magnitude do evangelho em relação o tempo da Lei. Neste, Deus resgatou pra si, um único povo, de uma única língua e raça, a fim de torná-lo sua propriedade, e por ela ser glorificado, acima e diante de outras nações, cada qual com seus respectivos deuses. É certo que Deus pregou a povos estranhos como a Nínive. Porém, isso se constitui, a meu ver, numa exceção de prerrogativa divina, da qual não podemos inferir uma regra. Pois a própria realidade a eximiria, bem como os versículos que a sustentam. Deus não quis salvar todos os povos antes do evangelho. Tal ato de misericórdia estava reservado, por Ele mesmo, para a revelação do evangelho. É fato que no tempo do AT Deus restringiu-se, decretatoriamente, a revelar-se somente a Israel, como se vê, claramente no texto abaixo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [DT 14.2]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ou pela pena de Amós: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Am 3.2]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mesmo podendo recorrer a outros versículos, por meio dos quais tal conclusão se enrobusteceria mais e mais, atenho-me aqui, para fazer uma pergunta: Como Deus pode desejar a salvação de todos os homens, e, por conseguinte, não desejar a morte dos ímpios, e isso sem exceção, se Ele mesmo foi quem se propôs a revelar-se privadamente a Israel, e dele, resgatar o seu povo exclusivo? Como poderíamos conciliar a interpretação mais popular de Ezequiel 18.23 com o fato inconteste de que o próprio Deus não se revelou a todos os povos no antigo testamento, banindo-os a condenação? É como diz Paulo, tais povos [nós, gentios] eram sem Deus no mundo, e ele diz isso aos gentios, esclarecendo-os de que em tempos pregressos ao do evangelho, eles não tiveram a oportunidade que hoje gozam, de serem salvos. Isso porque Deus não quis, e nisso consiste a grandiosidade do tempo do evangelho em relação ao tempo da lei. Neste, Deus salvou um povo, de uma única língua e raça. Naquele, Deus pretende salvar muitos homens. Não apenas de um povo, mas de todo povo, de toda raça, tribo e língua. No AT, vemos uma promessa futura, na qual Deus promete aumentar as cercas que delimitam sua provisão misericordiosa às demais nações:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Ag 2.7]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Sl 86.9]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Assim, compreendemos terminantemente a áurea promessa do derramamento do Espírito Santo, a ser derramado em todas as nações:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [JL 2.28]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No evangelho, os salvos não são chamados de uma única nação, senão de todas as nações serão recolhidos e comporão o povo exclusivo de Deus. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mediante a prova bíblica, tal verdade é irrefutável. As Escrituras são sobejamente claras. Foi Jesus quem disse que, a pregação do evangelho é estendida a todas as nações: <i>“Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações”</i> [Mc 13.10] Os profetas, porém, em tempos de Israel foram revestidos por tal alçada mundialmente englobadora? Não, não foram. Senão vejamos: A palavra de Jeremias foi essa: “<i>Ouvi a palavra que o SENHOR vos fala a vós, ó casa de Israel.”</i> [Jr 10.1] A Missão de Ezequiel foi de igual modo restritiva à casa de Israel: <i>“E dize ao rebelde, à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Bastem-vos todas as vossas abominações, ó casa de Israel!”</i> [Ez 44.6]. Amós não foi diferente: <i>“Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.”</i> [Am 5.4]. Por essas bases poderemos compreender por qual razão em <i>“tempos passados </i>[Deus] <i>deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos”</i> [At 14.2]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Diante do que disse, não há possibilidade de sustentar a crença de que Deus deseja que todos os homens se salvem, visto que ele mesmo não quis que tal coisa acontecesse, a menos, e ai chego ao cerne da proposta do artigo, que se creia que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, e para atingir tal propósito, ou ainda justificar tal querer, se creia que Deus provê meios diferentes para a sua salvação, meios que se somarão à mensagem da revelação especial, cuja qual muitos povos a desconhecem. Vejamos um exemplo. Das nações rejeitadas por Deus no AT, encontram-se os egípcios. A tenda da congregação não chegou até eles, eles não possuíam a arca, que simboliza a presença de Deus, e sequer entraram no templo da Glória de Deus, para nele o devotarem culto. Reflita nisso ao lado da leitura do texto chave da questão: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> [Ezequiel 18.23]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esse texto compreende tal nação? O querer de Deus envolve-os? Se não, como Deus não deseja que o ímpio egípcio não morra, se a mensagem contida no texto acima, não lhes foi direcionada, senão aos Israelitas? Eles sequer souberam dessa mensagem. Sequer ouviram-na pelo profeta. Eram como diz Paulo <i>“Sem Deus no mundo” </i>[Ef 2.12]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A meu ver, a única solução para essa questão, embora a Escritura não a ratifique [Assim creio, por ser restritivista] é o inclusivismo. A única forma de afirmar que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, será conciliar tal coisa com uma crença na qual Deus procure oportunizar a salvação a todos indistintamente e tal crença consiste no Inclusivismo. Isso não é universalismo. O universalismo é determinista, pois diz que Deus inevitavelmente salvará a todos. O inclusivismo, ao contrário, diz que Deus faz a salvação ser potencialmente possível a todos os povos, mesmo aos que estão além dos marcos do seu povo, havendo ainda a possibilidade de condenação. Mas ninguém será condenado, sem que antes não tenha tido a clara oportunidade dada por Deus de se converter. E essa é a única visão com a qual se poderá afirmar categoricamente que Deus não deseja que nenhum ímpio seja condenado ao inferno. Afirmar que Jesus é o único caminho que nos conduz a salvação, ao lado da afirmação de que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, inclusive os que morreram sem terem sequer ouvido o nome de Jesus, nas terras onde, muitos ainda morrerão sob tal condição, é expor Deus a uma visão mais turva e nublada da qual se acarretará implicações ainda mais desastrosas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Concluindo, creio que a crença de que Deus deseja que todos os homens sem exceção se salvem redundará sem sombra de dúvida no Inclusivismo, a única linha teológica que afirma estar a salvação cabalmente ao alcance de todos os homens no mundo, e que sempre esteve, a despeito da ausência de Jesus Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na próxima postagem tratarei do tema e sua conexão inevitável com a expiação ilimitada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Graça e Paz</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mizael Reis</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com34tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-29368796695405661052011-04-23T13:58:00.000-07:002012-01-13T04:55:53.565-08:00Hinos Cristocêntricos X Hinos Antropocêntricos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2ac2LieoYP8OGebXD2yL23PvXtnwWXm1WLfQ-QIX5ZftfvwvCLQwhZWefpBZCfClgyKep3EgKe7gIm9CIO2WcNXCZXoAFPcnVG1C_J2PkepYEPT98EoB-oPMiFsaqrC7nM3NtLC3IbXBw/s1600/Fogo+Estranho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2ac2LieoYP8OGebXD2yL23PvXtnwWXm1WLfQ-QIX5ZftfvwvCLQwhZWefpBZCfClgyKep3EgKe7gIm9CIO2WcNXCZXoAFPcnVG1C_J2PkepYEPT98EoB-oPMiFsaqrC7nM3NtLC3IbXBw/s400/Fogo+Estranho.jpg" width="380" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Há algum tempo tenho percebido uma enorme inconsistência do louvor no culto da Igreja na qual congrego. Desde já advirto, sou assembleiano e esse artigo não surge como fruto de minha rejeição à Assembleia de Deus. Já passei do tempo infante, no qual costumava entrincheirar as denominações e diferenciá-las por meio das placas denominacionais que elas levantam, agigantando as triviais divergências que temos em detrimento da convergência que consiste no cerne da mensagem. Estou lá, não porque eu seja um veemente defensor do pentecostalismo confesso, e sim porque sou cristão e o seria em qualquer outra denominação protestante evangélica. Estou lá porque estou lá e ponto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">A liturgia do culto, regida pela tradição assembleiana, exige que os cultos sejam preludiados pelos belos hinos da harpa cristã. Até aqui não há problema. Muito pelo contrário. Os hinos da harpa são belos, cujas letras traduzem verdades bíblicas, ao ponto de que, se cantássemos tais letras com autenticidade e fervor eu não seria alvejado com o inquietante sentimento que me destinou a escrever esse artigo. O hino 169 por si só seria suficiente para embasar o que disse:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">“Longe do Senhor andava, no caminho de horror, Nem minha alma desejava nem queria seu amor. Oh porque Jesus me ama, eu não posso explicar, </span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Mas, a ti também te chama, Pois deseja te salvar!<i>.."</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Iniciamos nossa devoção comunitária por meio de hinos revestidos com letras fiéis ao evangelho. São hinos pelos quais nós enobrecemos a obra de Deus feita por nós. “<i>Rude cruz se erigiu, Dela o dia fugiu, Como emblema de vergonha e dor; Mas contemplo esta cruz. Porque nela Jesus Deu a vida por mim, pecador.”</i> [291]. Ou ainda, louvamos a Deus pelos meios da graça com os quais glorificamos a Deus quando neles participamos, “<i>Alvo mais que a neve. Sim nesse sangue lavado, mais alvo que a neve serei</i>” [39]. Quando louvamos a Deus com os hinos da harpa, parecemos ser um povo plenamente conhecedor dos mistérios de Deus revelados a nós pelo evangelho. Cantamos nossa depravação pecaminosa: <i>“longe do senhor andava no caminho de horror”</i> [169] <i>“Oh quão cego andei e perdido vaguei, longe, longe do meu Salvador” </i>[15]. Engrandecemos a Deus por sua intervenção graciosa e redentora, mediada por seu sangue: <i>“Ele me abriu a porta, E me reconciliou, Por Seu sangue derramado; para Deus me consagrou”</i> [456]. Existe outro do qual emerge uma verdade tão biblicamente centrada que parece não ser um hino regularmente cantado por uma Igreja cuja identidade cristocêntrica está gravemente comprometida: <i>“Sim, eu amo a mensagem da cruz até morrer eu a vou proclamar; Levarei eu também minha cruz até por uma coroa trocar.”</i> [291]. Hinos com os quais nos prostramos perante o evangelho da cruz: <i>“Quando Deus, o Sangue vir, Que Jesus já verteu, Passará sem te ferir, No Egito assim sucedeu.”</i> [255]. Faltar-me-ia espaço para examinar todos os hinos pelos quais a Assembleia de Deus diz engajar-se com um louvor centrado no evangelho, dentre os quais, o que se segue é muito cantado: <i>“Deus amou de tal maneira Este mundo sofredor. Que à humanidade inteira, Deus Seu Filho para Salvador</i>” [227], e também esse: <i>“Tens tu lido a história da dura cruz, Na qual Jesus morreu, Desfazendo as trevas raiou a luz, Manando o sangue Seu?</i> [350] E alguns dos quais escritos por puritanos como Issac watts, como o que se segue: <i>“Ao ver morrer na rude cruz, Em dor e angústia meu Jesus, Compreendo ser um pecador, E meu orgulho sem valor</i>” [540].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Existem também aqueles hinos com os quais Deus é adorado por sua grandeza, soberania e majestade, como esse: <i>“Adorai o Rei do Universo! Terra e céus cantem o Seu louvor! Todo o ser no grande mar submerso Louve ao Dominador!</i>” [124], ou esse: <i>“Muito além do nosso entendimento, Alto mais que todo o pensamento, Glorioso em seu sublime intento, É o amor de Deus, sem par”</i> [396].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">São belos hinos com letras claramente esposadas nas Escrituras, revelando o temor daqueles homens que estiveram por trás de suas composições, registrando-os para Glória de Deus. Contudo, quando o culto se segue, o momento que sucede ao dos hinos da harpa nega-lhe por completo a essência destes, com hinos superficiais, ridículos, inescrupulosos, antropocêntricos, vazios das Escrituras, estritamente comprometidos com a experiência pessoal, e nada com o evangelho e a Glória de Deus. São hinos que enobrecem o ser humano, acalentando-o pelas lutas como se fossem deuses, explicando-o que é necessário passar por elas devido ao quanto ele é por si especial, razão pela qual Deus, o ator coadjuvante da história – que não o era, quando os hinos da harpa eram cantados - vai aparecer a qualquer momento para resolver todos os problemas para a gloria do homem. Hinos, se é que podemos chamá-los assim, que superestimam o que o homem pode fazer movido por uma compreensão tal, com a qual tais hinos estão comprometidos em fazê-lo entender, de que ele não nasceu para isso, subestimando o que Deus fez por nós, mesmo que tal doutrina costure as páginas das Escrituras, sem que haja espaço nelas para embasar essa saga humana, que consiste numa frenética corrida rumo à conquista, cujo topo não se vê Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">São canções produzidas no forno do pragmatismo, escritas para atender aos cristãos cuja compreensão de vida restringe-se a benção e vitórias. São composições oportunistas, com as quais seus compositores buscam se adequar ao momento, indo de encontro às circunstancias de seus ouvintes, vitimando-os, sendo esses, imaturos demais ao ponto de não compreenderem as provações do ponto de vista do Evangelho, tornando-os seus fiéis seguidores. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Com hinos dessa estirpe, os cultos são geralmente conduzidos por uma equivocada compreensão de devoção, invertendo as coisas, renunciando a Deus e seu evangelho, por um anseio descontrolado de ser mais do que é, de ter mais do que tem, de conquistar mais do que já possui, tão somente pela justificativa de que somos vencedores, sem que Aquele cuja vitória conquistou por nós na cruz, seja citado, fazendo-nos vencedores pelos nossos próprios esforços, tornando tal letra pertencente a qualquer crença, menos cristã.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Os “hinos” de grande parte dos cantores pentecostais sempre são comprometidos com a saga humana, e nunca com a história da redenção. O Evangelho que consiste na operação resgate efetuada por Deus é reduzido a caminhada do crente rumo à felicidade e à satisfação pessoal. Tais hinos, estrategicamente escritos, sempre iniciam com a situação na qual o homem foi confinado, complexando-o, preparando o terreno para o “show de promessas”; e o que se segue são deploráveis argumentos persuasivos pelos quais o cantor procura reanimá-lo ao lugar de vencedor e por fim fazê-lo compreender que ele nasceu é para vencer os seus gigantes e apropriar-se com autoridade de sua desejada vitória, que não consiste na justificação pela fé, revelada à nos pela graça. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Submetendo tais hinos a uma séria avaliação, não nos parece haver algo de muito contraditório com os louvores que elencam no culto pentecostal?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Iniciamos com hinos cujas letras entronizam a obra de Deus e terminamos com canções que celebram e enobrecem a conquista e o esforço humano num contexto completamente estranho ao do evangelho, com guerras, gigantes, inimigos, lutas, banquete, ao invés de pecado, violação das leis de Deus, juízo, graça, sangue e redenção.</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Com os hinos da harpa louvamos a Deus pelo que ele propôs fazer por nós, movido por sua misericórdia, hinos saturados das verdades bíblicas, nas quais não há espaço para méritos e aplicações humanas. São verdades que se concentram no ser de Deus e sua obra, não havendo lugar para correspondência humana, pela qual uma suposta participação de nossa parte pudesse ser vindicada por quem sabe uma segunda estrofe inventada e arremedada num belo hino, de cunho moralista e meritório.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Mas, de repente, da Glória e do louvor a Deus, decaímos no precipício da glória humana forjada no coração enganador [Jr 17.9], no qual os anseios do homem são sordidamente vertidos com letras vazias de Deus, e recheadas do logro fariseu que ruma ao templo na hora da oração, disposto a esbanjar sua intrínseca capacidade de fazer algo santo para facilitar as coisas para Deus [Lc 18.1-14]. Da história da redenção, cuja sina consiste no Cristo e Este crucificado [1 Co 2.1,2], muito bem cantada no prelúdio de nossos cultos, nos vemos agora, cantando músicas puramente mercantilistas, forjadas da pueril compreensão do “uma mão lava outra”, banindo Deus de sua proeminência, por meio de letras tão anti-bíblicas, ao ponto de não ser possível aceitar a triste e indigesta alegação de uma Igreja que diz louvar a Deus pela Glória da cruz, ao mesmo tempo em que se rende ao abominável pragmatismo, por meio do qual busca sua própria gloria e conquista! Se fosse possível de uma única fonte jorrar água doce e amarga, compreenderíamos, mas não é possível, tal como não é possível a um coração glorificar a obra de Deus ao mesmo tempo em que busca no trono Dele, um lugar para se sentar e acomodar sua autorretidão.</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Tais hinos, por meio de uma completa indiferença ao que Cristo fez por nós, conclamam o crente a fazer algo por si mesmo, na ânsia de receber uma experiência pessoal como fruto do labor dispensado. Os que anseiam cantar tais hinos não se satisfazem em cantar a verdade das Escrituras. A História da redenção não lhes-é suficiente nem palatável, razão pela qual incendeiam seus cultos com um fogo estranho, por meio do qual enganam os incautos a se sentirem superespirituais, contudo, estes, frente às provações da vida, logo se desvanecem, denunciando-os, de que construíram sua casa sobre a areia e não sobre a verdade do Cristo, revelado nas Escrituras. Em consequencia dessa adulteração, a vida do cristão é descaracterizada da vida de Cristo, quem por nós sofreu, deixando-nos o exemplo e a promessa de que por ele e para sua Glória também sofreremos [2 Pe 2.21], para ser inutilmente igualada a uma vida de super-heróis, na qual, por motivos sempre errados e contrários ao evangelho, temos de vencer. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Não creio que cristãos têm cantado tais hinos manifestando, proporcionalmente, a mesma devoção entre eles. Se os hinos da harpa são cantados, refletindo genuinamente a fé que professam, não deveria haver espaço para hinos, cujo conteúdo e propósito contradizem a verdade que dizem crer. Em contrapartida, se os hinos mercantilistas são cantados, crendo em sua proposta e conteúdo, então dizer que nos seja possível alardear em outros cânticos verdades bíblicas, como a da Redenção é tentar maquiar uma hipocrisia percebida a distância. Não gostaria de justificar isso alegando que tais hinos verdadeiramente bíblicos foram compostos por homens que se distavam desse movimento novo que desentroniza Deus de sua obra, e os hinos mercantilistas nada são, senão a identidade de uma igreja mercantilista, embora isso seja indiscutivelmente verdadeiro. Entretanto, sei que há servos de Deus que entendem a premente necessidade de abandonarmos esse culto a criatura e nos arrependermos de nossa rebelião. Não estou propondo um retorno à fé por uma solução paliativa, que seria apenas cantarmos hinos cristocêntricos. O que descrevi são efeitos de uma causa já abraçada. A solução não é simplesmente mudarmos a predileção de nossas canções, e sim nos arrependermos e crermos no evangelho, e os hinos serão consequencia de uma transformação genuína executada por Deus.</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Essa triste verdade não pode ser escondida por alguém que nasceu nessa igreja, como eu. É triste ver cultos comprometidos com bençãos, campanhas, profetas que só sabem revelar mentiras, ao invés de se comprometerem com a verdade e com a Glória do Soberano Deus. O culto se transformou num momento de êxtase ao invés de uma devoção comunitária genuína pelo que Deus já fez por nós, resgatando-nos por sua graça, quando merecíamos ser condenados por sua justiça. Que Deus desperte seus servos dessa denominação do engano ao qual foram aprisionados, antes que a linha divisória entre o famigerado neo-pentecostalimo e os renovados, que já é tênue, inexista de uma vez por todas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Graça e Paz</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Mizael Reis</span></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-79424611828733906852011-03-26T15:27:00.000-07:002012-10-19T13:02:07.746-07:00A perseverança dos santos e a prática contradizente de desdizer o que já foi dito.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghYNswA33e4oTLZKoffZEI3O9VQKvro6Xvs-vQHvstMi0fUgWxUhVX4vHnXnET-2ovT5w97h5_OwiE3s3ts9sdoKPmOHrhXwLAFZDGefHWe2gYh9t040MxWhL5E3ayRtVIAC62cKyECTZh/s1600/preservar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghYNswA33e4oTLZKoffZEI3O9VQKvro6Xvs-vQHvstMi0fUgWxUhVX4vHnXnET-2ovT5w97h5_OwiE3s3ts9sdoKPmOHrhXwLAFZDGefHWe2gYh9t040MxWhL5E3ayRtVIAC62cKyECTZh/s320/preservar.jpg" width="316" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não são poucos os que desacreditam da maravilhosa doutrina da perseverança dos santos. Talvez, por uma espécie de síndrome da ética do devedor, da qual concluem que devemos tanto a Deus que a salvação não nos poderia ter alcançado tão “graciosamente”, muitos concluem que se repousa mais fortemente sobre nossos ombros a árdua tarefa de mantermo-nos salvos a fim de sermos finalmente salvos, e é por essa razão que não somos plenamente salvos e devemos manter o que pode ser perdido. Não sei como dizer isso de outra forma, mas, a meu ver, os que objetam a verdade de tal doutrina, resistindo as sobejas passagens pelas quais inequivocamente Deus diz salvar efetiva e eternamente os seus, responsabilizam-no, mesmo que sem querer, por dizer inconsistências, sustentando inverdades, que são encontradas em sua palavra, quando por meio dela mesma promete claramente algo que na visão de alguns não significa realmente o que ele quis dizer em determinada passagem – a nosso ver - ou ao que se interpreta pelo que é claramente dito. Digo isso porque nas passagens das quais se extrai a doutrina da perseverança dos santos, Deus diz fazer determinada obra em prol da salvação para os quais ele quis redimir. Daí alguns reinterpretam tais declarações divinas, dando-lhes novos significados as suas promessas, tornando-o confuso, quase incompreensível. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No desejo de ser puramente bíblico, analisemos alguns textos dos quais se conclui a salvação inalienável dos eleitos, e de contínuo constataremos que pessoas estão torcendo o que Deus claramente disse sobre os salvos a fim de invalidar uma doutrina com a qual não comungam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (1 Pe 1.3-5)</span></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por meio da pena petrina Deus nos diz que a salvação da qual fazemos parte fora nos dada como uma herança incorruptível. Ora, todas às vezes que tal palavra ocorre nas Escrituras ela tem o sentido de exprimir seu real significado, ou seja, que algo uma vez dito como incorruptível jamais poderá se corromper. Assim se sucederá na ressurreição dos salvos. Nós ressurgiremos e seremos transformados para vida. Deus há de eliminar a corruptibilidade de nossa efêmera vida mortal, revestindo-a de uma celestial e perene incorruptibilidade com a qual permaneceremos eternamente salvos e eternamente livres de uma possível corrupção. Da mesma forma, creio eu, quando em Pedro Deus qualifica nossa herança como incorruptível, pretende nos dizer que uma vez dada à nós tal salvação, a mesma não poderá ser perdida, nem usurpada de nós pelo que no mundo seja corruptível. Igualmente, Pedro nos diz que nossa salvação é incontaminável, ou seja, que não se pode contaminar. Ora, se caso nossa salvação nos pudesse ser tirada ou por nós perdida, onde estaria o sentido desta palavra quando relacionada a nossa salvação? Se for possível ao cristão genuinamente regenerado vir a perder-se totalmente ao ponto de que aquilo que um dia foi chamado de puro venha torna-se impuro, onde haverá congruência na ocorrência da palavra incontaminável ligada a natureza daquele que é passível de contaminar-se? Ainda, Pedro diz que nossa salvação não pode murchar. O inverno do pecado não pode murchar a flor de nossa eterna salvação! A luz de nossa salvação não perderá jamais seu fulgor frente às investidas do maligno. A viveza de nossa redenção não pode enrugar-se, isso porque estamos guardados em Deus para salvação. Assim, se nossa salvação puder ser corrompida pela nódoa do pecado a ponto de perder-se fatalmente; contaminar-se a ponto de perder a incontaminalidade prometida, se puder murchar ao ponto de perder sua beleza dantes inalienável, e se tal salvação puder ser roubada e perdida, mesma a tal sendo guardada por Deus na inviolabilidade celestial, então não vejo como compreender as palavras do texto sagrado, senão condicioná-las, segundo essa pueril compreensão, a condição de o cristão ser isso tudo se ele quiser ser isso tudo, imputando sobre o texto uma condicional que claramente não existe, esvaziando o sentido das palavras empregadas no texto, sob nenhuma justificativa plausível no texto, senão para tão somente discordar da perseverança dos santos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória”.</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Ef 1.13,14)</span></span></div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Somos salvos e por Deus selados com o Espírito Santo. O selo desde os tempos remotos era usado a fim de garantir a inviolabilidade do objeto selado, mantendo-o em sua genuinidade. Era uma proteção com a qual cartas e objetos seriam garantidos contra a falsidade investida contra o seu remetente. Assim, quando Paulo faz uso dessa palavra confortando-nos ao dizer que nosso selo é o Espírito Santo, procura garantir-nos que ao peregrinarmos nesse mundo rumo ao nosso destino, somos inviolavelmente posse daquele que nos selou. Somos de Jesus Cristo, o qual nos garante a chegada ao nosso destino, preservando-nos por meio do seu selo, O Espírito Santo. Se é possível que nós possamos nos perder, mesmo sendo selados com o Espírito Santo, não vejo qual o sentido de se valer de tal palavra, visto que nossa salvação a despeito do selo, não nos garanta que somos posse daqueles que nos marcou como sua herdade, passível de perda. Ainda o texto diz que o Espírito Santo que nos foi dado como um selo inalienável é o “penhor da nossa herança”. O que é um penhor? Um penhor é um objeto que garante o cumprimento da quitação de uma dívida. É o contrato do qual se espera do devedor o seu fiel cumprimento com o seu credor. O Espírito Santo fora nos dado como penhor na promessa de que Jesus cumprirá aquilo que pelo penhor tem garantido fazer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. </span></i><span style="font-family: Georgia, serif;">(Rm 5.8-10)</span></span></div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os pecadores justificados foram salvos da ira destinada aos impiedosos. Deus nos amou e o seu amor o levou para o calvário por nós. O texto acima diz que, se alguém foi alvo da piedade do Eterno, sendo salvo pela obra redentora da cruz, o tal está liberto da ira de Deus a ser derramada sobre os ímpios, e isto é garantido pelo fato do texto certificar-nos de que, se alguém foi salvo agora muito mais o será a eternidade. Ou seja, se já fomos reconciliados na morte de Jesus Cristo, certamente que seremos mantidos a salvo na sua vida, e visto que ele vive para sempre, nós também para sempre viveremos. “</span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hb 7.25) <i>Em razão de sua vida, nós viveremos. E assim como ele jamais morrerá, nós seremos por sua eterna vida preservados e conservados para sempre. É por isso que a Escritura diz que fomos “chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo”</i> (Jd 1.1)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">“Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios. Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia”.</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (2 Tm 1.12)</span></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O que Paulo afirma aqui? É triste que passagens tão claras como essa estejam sendo submetidas a diluição daqueles cujas mentes não desejam se comprometer como uma salvação tal que não se pode perder. Paulo está certo de que? A despeito das adversidades que constantemente lhe sobrevinham, apóstolo não titubeava, pelo que, a fim de mostrar-nos como tais adversidades se constituíram numa fraca inimiga tentando impedi-lo de caminhar, ele evoca sua fé naquele que é poderoso para guardá-lo, e transpondo as adversidades resultantes de seu apostolado e pregação entre os gentios, rumo aquele grande dia, ou seja, o de sua salvação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"As evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade. Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra".</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (1 Tm 16-21)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ora, se Deus conhece os que são seus e o apóstolo por meio dessa declaração distanciou as ações de Himineu e Fileto das ações de um crente fiel que possa de fato Deus conhecer, qual era o tipo de fé que os dois naufragaram? Seria a fé que possui aqueles a quem Deus conhece? Se for, qual então seria a lição de Paulo por meio do contraste feito entre os que naufragaram e os que não naufragarão mediante essa declaração, "Deus conhece os que são seus"? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span>
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A lição a se aprender das palavras de Paulo é que os que são conhecidos por Deus e os que proferem - fidedignamente - o nome de Cristo se apartarão da iniquidade, e não submergirão em perene queda como naufragaram, por exemplo, Himineu e Fileto. É o que nos diz o texto de João:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro".</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (1 Jo 3.3)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Purifica-se" tem como objetivo neste texto explicar uma ação resultante do que é nascido de Deus. A palavra não é imperativa e sim conclusiva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Deus conhece os que são seus. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória". </span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(1 Co 1.12)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem conhece a Deus nunca crucificará ao senhor do Glória. Jamais se afastará definitivamente a ponto de perder-se fatal e irreversivelmente. Assim, os que são conhecidos por Deus não incorrerão nesse pecado, o de crucificar ao Senhor da Glória, por meio de uma incrédula e contumaz rejeição. O texto diz que aquele que conhece ao Senhor nunca seria capaz de crucificá-lo, e isso é facilmente interpretado pelo emprego da palavra “nunca” a qual quer dizer nada além de “jamais fazer isso”, jamais incorrer no erro dos príncipes deste mundo os quais nunca conheceram aquele ao qual estão crucificaram.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Rm 8.29)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não há possibilidade de Deus esquecer-se daqueles que ele predestinou, visto que seu conhecimento foi soberanamente planejado a manifestar-se por meio de um plano que tem como objetivo final a glorificação. De quem? Daqueles cujos quais ele conheceu para serem conforme a imagem de Jesus Cristo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“</span></i><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” (</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Rm 8.30)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não há possibilidade de que um crente predestinado, chamado e justificado possa, em um momento de sua vida perde-se totalmente e não galgar o último passo desse elo inseparável e inevitavelmente concretizado na vida dos que são de Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Rm 11.2) - Deus não pode rejeitar àqueles que ele conheceu. Não que o faz por meio de coação frente à exigência daqueles pelos quais ele salvou e sim porque Ele quis que fosse assim. Se ele conheceu, é certo de que ele não lhes rejeitará, ele conheceu os 7000 que estavam na caverna, bem como conhece um remanescente provido segundo a eleição da graça e da mesma forma que livrou os profetas escondidos, igualmente livrará os seus da danação preparada para os que não se arrependerem.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo."</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Jo 17.24)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como pode haver possibilidade de se perderem aqueles que estarão sempre com Jesus onde Ele estiver, O Jesus encarnado amado antes da fundação do mundo? Sob nenhuma hipótese uma vida salva por Deus perder-se-á, isso porque os que são conhecidos por Deus, o serão por toda a eternidade. Estarão para sempre no reduto de Deus tal como sempre Deus se fez neste eternamente presente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja."</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Jo 17.25,26)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como haveria possibilidade de tamanha união ser dissolvida? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um"</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Jo 17.21,22)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Aqui o Evangelista não poderia ter sido mais incisivo. Como tamanha aliança poderá ser quebrada? Ao Senhor Jesus ser-lhe-í-a possível desatar-lhe sua aliança com o Pai? Evidente que não. Eles são Um junto com o Espírito Santo. Pois então, assim como a união do Pai com o Filho é indissolúvel, tal o é e sempre será a união dos que pelo Pai foram dados a Jesus para conhecê-lo. É isso que diz o texto acima, eles serão um com Jesus, assim como Jesus é um com o Pai. Afirmar que há possibilidade de separação entre Jesus e os crentes verdadeiros, consistirá em afirmar que há possibilidade de separação naqueles cuja união foi citada no contexto com exemplo da união dos crentes com Cristo, a saber, Jesus e o Pai. O texto diz “assim sejam – unidos – como tu é Eu o somos – Jesus e o Pai.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que, mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Jo 10.27-30)</span></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif;">Aqueles que são conhecidos por Jesus ouvem a sua voz, o seguem e jamais se perderão porque a indissolubilidade que acompanha a Trindade revelar-se-á também sobre aqueles que o Pai der a Jesus Cristo, e é por essa razão que Jesus conclui sua promessa mostrando-nos a união que há entre o Deus Trino, quando disse: “Eu e o Pai somos um”. Elas não hão de perecer disse Jesus. Contudo, a despeito dessa afirmação inquestionável há aqueles que por meio de uma interjeição – porém – abrem uma concessão que não existe no texto, por meio de uma conjunção adversativa que sequer existe no texto, do tipo “porém”, “entretanto”. Ou seja, dizem ser verdade o texto sobre os que fazem por onde para validá-lo em suas vidas. Os cristãos não perecerão se não perecerem. Eles não serão arrebatados, caso não permitam que o sejam. Contudo, essas exceções, relativizam o próprio poder do Pai, que no texto é razão de os crentes não se perderem. Eles estão guardados pelo poder do Pai que a todos é maior. A sua mão é forte para mantê-los. Abrir uma exceção sobre o destino imputado sobre os que foram salvos, significa a abrir exceção sobre a forte mão de Deus. Há algo que possa enfraquecê-la a ponto de que seus filhos lhe sejam tirados de seu regaço? Se há algo, a justificativa de Jesus, explicando por qual motivo não nos perderemos tornar-se-á fraca, pois é sujeita a circunstancias que a fraqueja.</span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas há alguns que não o conhecem, e os tais são os que nunca conheceram a Jesus e não alguns que o conhecendo foram desconhecidos por Jesus ali na frente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (1 Co 1.21)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O mundo aqui conota os ímpios e os crentes consistem naqueles que serão salvos. Na mesma conclusividade segue o texto abaixo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (1 Jo 3.1)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem não conhece a Jesus não guarda sua palavra:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Jo 8.55)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A evidência a ser revelada naqueles aos quais o Pai conhece é que guardarão sua palavra e a evidência a ser revelada naqueles ditos quais Deus não conhece não guardarão a sua palavra. E por isso que João, ao lado da declaração do mestre nos alerta:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (1 Jo 2.4)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conhecer a Jesus implica em ser antes conhecido por ele,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> (Gl 4.9) – Paulo exclama: Como vocês poderiam voltar aos rudimentos deste mundo se foram conhecidos por Deus na eternidade? (Ele exclama tal incoerência a não ser experimentada pelos que foram genuinamente conhecidos por Deus).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E todo aquele que é conhecido por Deus guarda os seus mandamentos e nele está a verdade. Assim, por meio desses versículos acima, afirmo: Existem os que por Deus são conhecidos, e esses são os que foram predestinados, desde a eternidade, a se apropriarem da salvação. Contudo, existem os que embora membrados em suas reuniões assemelhando-se como ovelhas de Cristo sorrateira e sutilmente no arraial dos santos, não passam de ímpios e de não-convertidos, e os tais, nunca foram conhecidos por Deus, muito embora se parecessem com um cristão. É o que pode ser entendido pelas palavras de Jesus abaixo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois; Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas. E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Lc 13.24-28)</span></span></div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="even" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há pessoas tentando entrar pela porta estreita sem submeter-se à ela. Estão entre nós, mas não são de nós. Porém, permanecerão entre nós, até que o Pai – Deus – por fim, feche a porta permanentemente, e dirá os falsos cristãos a verdade sobre suas vidas: “De onde sois vós? Não sei de onde sois vós”, em outras palavras, “não conheço você”, e ainda, eles sempre praticaram a iniquidade, muito embora se mostrassem por vezes, “interessados” para entrar na porta, na qual nunca lhes foi permitido entrar. Estes reprovados alegarão, vejam, alegarão que “comeram na presença do senhor – quem sabe uma alusão a ceia, comungada de forma indigna e infiel - e participaram do ensino bíblico na igreja. Eles participaram do símbolo da fé e da comunhão da fé sem serem genuinamente da fé, senão que eram membros locais da igreja, sem que fossem membros espirituais da Igreja de Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ainda, sobre essa passagem, Mateus é mais incisivo e faz uso da palavra a qual nos é de grande interesse e valia na discussão em pauta:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas. E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Mt 7.22,23)</span></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif;">Nem todo que diz “Senhor”, conforme nos diz o evangelista, são de Deus. Nem todos que estão entre nós se dizendo salvos são de fato salvos, a fim de que por meio da fé fraca e débil destes, que nestes, em algum momento se manifestará, se faça comparações banais visando comprometer uma visão de uma fé genuinamente dada e jamais retirada, alegando que por meio do abandono desses a fé que supostamente possuíam se possa concluir que um genuíno cristão pode perder a fé genuína. Esses que se dizem ser nada são, senão homens cujas vidas não foram transformadas, muito embora se passem como cristãos ao serem frequentes aos cultos e as funções da Igreja. E ainda simularão piedade quando frente ao Reto juiz alegarão vida santa. Eles dirão que profetizaram, expulsaram demônios, isso depois de Cristo ter dito aos seus que é por meio de contínua oração e jejum que os demônios serão expelidos, visando convergência, e alegarão terem feito maravilhas pelo nome de Jesus. Todas essas “defesas” se desmoronarão frente aquele cuja onisciência é infinita e serão reputadas como obras falaciosas e mentirosas, quando por meio de uma única declaração, Jesus levantar o tapete de seus corações e mostrar-lhes as suas sujeiras: “Nunca vos conheci”. É impossível que esses os quais Jesus disse nunca tê-los conhecido sejam alguns dos quais ele disse ter conhecido antes da fundação do mundo, isso porque nunca “ter conhecido”, não é a mesma coisa que dizer “ter conhecido um tempo e deixar de conhecer em outro”, e sim, que nunca foram de Deus, nunca foram salvos, nunca foram conhecidos desde a eternidade, isso porque os que são conhecidos por Deus, como tenho dito acima, praticam obras genuínas, mas, destes, porém, nada ficará de pé frente ao senhor Jesus, eles não possuem obras. Jesus não se comportaria com tamanha mentira – reverentemente falando – dizendo nunca ter conhecido alguém que ele já conheceu, quando estes antes de estarem ali prontos a serem condenados foram-lhes servos fiéis em uma vida pregressa, mas que agora não são mais.</span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“<b><u>Nunca vos conhec</u></b>i; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Mt 7.23)</span></span></li>
<li><span style="color: white;"><i><span style="font-family: Georgia, serif;">“Porque os que <u><b>dantes conheceu</b></u> também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”</span></i><span style="font-family: Georgia, serif;"> (Rm 8.29)</span></span></li>
</ul>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif;">Como os grupos dos dois textos acima podem corresponder às mesmas pessoas, visto que suas obras são e sempre serão diferentes e também sendo que um grupo Jesus NUNCA o conheceu e o outro foi conhecido desde a eternidade? Deus não pode mentir. </span></div>
<div class="odd" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há outros inúmeros textos – se continuasse escrevendo o texto ficaria grande demais - que poderiam ser evocados e submetidos a uma análise por meio da qual concluiríamos o que já fora detectado, ou seja, que toda tentativa de refutar a doutrina da perseverança dos santos é quase sempre fundamentada sob um processo de desdizer o texto interpretando-o por meio de exceções que inexistem no texto. Sempre há um “se” alegam os contradizentes sobre aquilo que Deus diz efetivamente fazer. Que Deus possa nos livrar desse comportamento o qual não pode ser chamado de outra coisa, senão de adulteração da verdade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Graça e Paz</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mizael Reis</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-25762449074287155492011-03-12T09:36:00.001-08:002011-04-13T07:55:08.753-07:00Misericórdia, Graça e Eleição<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSXXkWrQqt4eYqT0AYPmZ6lcOZOTVcN_7zfJKopc70UJNFy5e0eebUOnNPur_C17QREytKhXCusAXe3y_ftYGyH9OBhrE5X88oPfTBGuqbRixILB9qhQyqLuY8OXgqmwIBEIMkW-vdNI0C/s1600/GRAA_21.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSXXkWrQqt4eYqT0AYPmZ6lcOZOTVcN_7zfJKopc70UJNFy5e0eebUOnNPur_C17QREytKhXCusAXe3y_ftYGyH9OBhrE5X88oPfTBGuqbRixILB9qhQyqLuY8OXgqmwIBEIMkW-vdNI0C/s320/GRAA_21.jpg" width="285" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Definitivamente, nós não somos merecedores daquilo que Deus prometeu fazer, e fez por nós. Todos nós somos unânimes em concordar com a verdade inconteste de que somos salvos por Deus, quando poderíamos não termos sido salvos por Ele, caso Ele mesmo não se propusesse assim o fazer. Por essa razão, reputamos a sua forte mão toda a força, sobre a qual repousa todo engajamento e obra por vivermos quando merecíamos morrer.</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Contudo, quando o diálogo sobre tamanha verdade se estende, emergindo as inevitáveis implicações que de tal doutrina emana, e que por meio da longevidade da reflexão concluímos algumas questões a mais, que decorrem por conseqüência dessa conclusão, alguns resistem em digerir algumas verdades. Verdades as quais claramente se defrontam com nosso desejo tolo e teimoso de sempre nos sentirmos cooperadores ativos, significativamente cruciais de nossa própria salvação. </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Creio que a misericórdia, a graça e a eleição estão orgânica e interdependentemente ligadas por uma ação inseparável, sem a qual todas não demonstrariam o que são de fato e se auto-excluiriam à parte da verdade. Falar da misericórdia divina significará tentar compreender o passo que antecede a ação graciosa de Deus, o qual bem pode seletivamente dispensá-la, visto ser ela, a graça, uma ação imerecida, soberanamente dispensada sobre homens cujas vidas mancharam-nas da culpa da qual se revestem todos os que são dignos do inferno. Mas vamos por partes. </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A misericórdia de Deus é bem discutida por nós. O texto abaixo faz com que tal manifestação divina elenque sobre as ações de Deus mais conhecidas:</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lm 3.22)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O que nos impede de sermos consumidos é a misericórdia de Deus dispensada em nós a despeito do que somos e merecemos. Alguém já disse com razão que “A misericórdia manifesta-se quando Deus não nos dá o que nós merecemos”, ou seja, merecemos morrer, contudo, ainda vivemos. A razão pela qual o profeta diz ao povo que a única causa que se interpõe ao juízo condenatório de Deus é a misericórdia dEle próprio é porque não há nada em nós que faria o mesmo por nós, algo que por nós fosse produzido afim de que, por do qual a ira pudesse ser aplacada e a justiça cumprida, e por consequencia, a misericórdia desvanecida, é claro. Isto é, se somos salvos não é porque no último momento no qual Deus nos desertaria perenemente ao inferno Ele encontra uma ínfima gotícula de verdade e retidão, isso porque há em nós tão somente um profundo poço de águas impuras e pecaminosas. Uma outra solução impraticável para que o culpado não seja condenado, é privar-se de fazer a ação que dantes cometera pela qual pudesse aquele ser levado à inocência, e isso evidentemente nos seria impossível realizar, isso porque quem poderia dizer: “Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” (Pv 20.9) Ninguém, porque “não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Ec 7.20). Destituir-nos da culpa, consiste em destitui o ato misericordioso de favor benevolente unilateralmente dispensado sobre seu objeto indiferente, o qual insiste em desgarrar-se para o terreno do inimigo, imerecendo a vida, e merecendo a morte (Is 53.6). Dizer que Deus não nos poderia ter lançado no inferno, sem que antes nos oferecesse a oportunidade de sermos salvos, obrigando-o a dar-nos a sua salvação é despir sua benignidade para com o pecador quando decide não consumi-lo embora merecesse a danação eterna. Ou Deus é misericordioso por poupar o juízo sobre o pecador culpado, ou o pecador não é tão culpado assim a ponto de Deus tratar seus atos por meio de um atributo com o qual priva a divida ao devedor. Devemos nos juntar ao clamor de Jacó e com suas palavras entoar um cântico em coro:</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Não sou digno da menor de todas as tuas beneficências e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo” (Gn 32.10)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se nós somos alvo de uma ação de Deus por meio da qual ele diz não nos sentenciar da forma e com o juízo que merecíamos, e se essa ação é provida e efetivada por nada em nós, senão por tudo em Deus, e se não temos o direito de exigi-lo que dispense tal ato misericordioso visto não merecê-lo, então não faria mal, nem incorreria em erros contrários à sua natureza justa, caso optasse soberanamente por não nos poupar lançando-nos no inferno do qual nos livrou. Se caso objetarmos a essa hipotética, mas não sem razão eterna, decisão de Deus que bem poderia, como disse, não nos poupar, estaremos consequentemente dizendo à Deus que Ele não faz bem e em condenar a todos, esvaziando assim a misericórdia de seu ato condescendente quando nos livra da perdição. Dizer que Deus age com misericórdia em não nos condenar, é dizer que ele faria justiça em nos condenar. Dizer o contrário constitui-se em esvaziar o ato misericordioso e olvidar o ato de justiça, pois se ele não poderia dar-nos o inferno, sem que antes desse-nos a oportunidade de dizermos que não queremos ir para lá, então não vejo por qual razão o tal ato em poupar o réu culpado dever-se-ia ser caracterizado como misericordioso. </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se isso é fato, como não considerar a ação que Deus não decidiu fazer, embora estivesse plena e soberanamente livre para decretar? Deus poderia condenar à todos, sem que à todos fosse dado um chance para serem salvos. O Dilúvio prova isso, quando em decorrência dos pecados dos homens que se avolumavam sobre a terra, tornando-a mais negra do que a própria escuridão, Deus por meio do martelo da justiça que lhe compete, disse: “Destruirei da face da terra o homem que criei” (Gn 6.7). Isso é justo, e a sanidade que possuímos, aliada ao temor a Deus que nos consome, impede-nos de replicarmos sua ação. Mas se deseja mudar a sorte do ímpio, que diremos pois? Dessa forma até que ao homem lhe seja por Deus estendido um livramento, somos culpados. Mas por quê? Porque é isso que se entende por intervenção misericordiosa, de não dar ao culpado a condenação que lhe compete como transgressor. Se não nos apresentamos ainda à Deus como gratos pelo fato dEle não ter dado à nós o que com nossos pecados fizemos por merecer, é a razão pela qual devemos o quanto antes nos prostrar perante a Deus e, tal como o salmista rendermos graças o Senhor por não levar em conta os pecados fartamente encontrados em nosso coração, tornando nosso saldo mais que devedor por meio do qual nos tornamos culpados, do qual deriva a nossa condenação a qual Deus ousou não considerar no seu Eterno tribunal não dando cabo da vida do homem:</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” (Sl 130.3)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando não consideramos a verdade sob essa questão, despiremos o clamor do salmista quando declarou que as iniqüidades dos homens seriam a razão suficiente para todos inexistirem, caso Deus assim decidisse fazer. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não somos salvos pelo que fazemos, todos nós concordamos com a verdade dessa declaração. De igual modo concordamos que somos alvo da infinita misericórdia de Deus, não nos dando o que merecemos, privando-nos da punição meritória, da qual todo pecador é digno. A salvação não é fruto do quanto somos bons, mas apesar de sermos maus. Não flui de nossos méritos, mas apesar de nossos deméritos. A misericórdia não decorre de nada que possa haver em nós. Por meio dela é que Deus nos poupa da condenação e esta é que decorre de algo que há em nós, do pecado, com o qual tão obstinadamente nos afastamos do Senhor, trilhando descaminhos dos quais não flui a retidão. Se Deus por meio da misericórdia se antecipa ao juízo do qual somos merecedores, então devemos, humildemente nos calarmos, levarmos nossa mão à boca, prostrarmo-nos ante de seu ato soberano, pelo qual propôs a si mesmo não nos condenar e nos dar o que não merecíamos. Assim, concluímos que o que quer que Deus faça com suas criaturas, deverá fazê-lo sem que seja contraditado, pois lembre-se, são vidas cujas almas são dignas do fogo do inferno. Contudo, muitas dessas vidas lá não estarão. Ao contrário, alguns dos tais povoarão os céus. Oh maravilhosa graça! Há uma relação inevitável de consequencia entre a misericórdia, a graça e a eleição. A causa de não estarmos no inferno é a misericórdia; A causa de não estarmos agora desfrutando do juízo que convinha ao nosso erro é a ação divina que só à Ele pertence e depende, de soberanamente decidir não condenar o réu culpado. Não há nada em nós, que por meio de uma explicação lógica e engenhosamente racional construída pela qual poderemos explicar por quais motivos não estamos onde deveríamos e sim estamos onde não deveríamos estar, sem que não redundemos nossa conclusão a Graça de Deus. </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sempre afirmamos, sem titubear aos nossos irmãos que estamos melhores do que merecemos. Ora, se nós estamos melhores do que merecemos é porque temos o que não merecíamos ter. A isso se chama graça. Ação unilateralmente divina pela qual Deus, após misericordiosamente tirar-nos da condenação meritória, eleva-nos a salvação imerecida. Se formos dignos do inferno, consequentemente não merecemos a vida eterna. Se por nossas obras caminhamos para o inferno, com elas logicamente não poderíamos estar trilhando no caminho rumo ao céu merecendo-o. Se não podemos andar no caminho que conduz a vida Eterna por nós mesmos, e se para lá, alguns estejam caminhando, é sinal de que, a despeito de nossa inabilidade, algo em nós opera a justiça necessária com a qual cumpriremos o propósito da sina divina, e isso mesmo Ele prometeu, pois “ensinará o caminho aos pecadores”. (Sl 25.8) É como disse o Dr. John Evans: “Os pecadores merecem o inferno, mas os justos não merecem o céu”. Se a misericórdia não nos dá o que merecemos a graça, completando-a, nos dá o que não merecemos. Nada de nós precede a graça preludiando-a, isso porque “se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. ( 11.6). Onde a graça não há prêmio, nem logro. Não há dever que a obrigue ser dispensada aqui ou ali. Por essa razão, o único ato que antecede a graça, não pode ser humano e sim, tal qual a graça é, divino. O ato que antecede a graça de Deus é a misericórdia Dele próprio. Sim, porque é a misericórdia que coroa a graça com sua natureza benevolente. A misericórdia pune a ovelha desgarrada como desertora, e a graça lhe abriga novamente, a despeito de sua deserção. A misericórdia enobrece a graça tornando-a imerecedora a qual ninguém lhe poderá inquirir. Assim como ao culpado não lhe é digno rogar a inocência frente às sobejas evidências que lhe culpam, assim também o pecador não poderá fazer-se de rogado ante graça, pelo que é culpado, mas se é agora livre não deve olhar para si em busca de respostas pelas quais possa chegar ao motivo pelo qual foi perdoado. É a graça. Somos “justificados gratuitamente pela sua graça” (Rm 3.24). E por ela que “nos fez agradáveis a si no Amado” (Ef 1.6), do contrário nos apresentaríamos desagradáveis à ele, pelo que a condenação seria sentenciada. A salvação é “segundo as riquezas da sua graça.” (f 1.7), e não segundo a falsa justiça humana, isso porque a miserabilidade de nossa culpa nos impede de aflorarmo-nos em jactância. Bem, se a graça é dada a nós como prova do amor de Deus, bem como da misericórdia com a qual livra-nos de nosso próprio infortúnio, seria razoável então concluir que, se caso Deus quisesse dispensar essa salvação sobre alguns condenados, e não sobre todos condenados, seria justo? Se for justo então é coerente crer que a eleição é producente com a misericórdia e a graça, e nada nela contraditaria a justiça de Deus. Se não for, qual homem seria capaz de justificar uma salvação dispensada sobre todos se todos são condenados? Se há culpa, como advogar inocência? Se não são inocentes e sim culpados, por qual razão não haveria de ser justo prover somente a alguns a salvação que sequer um de todos os homens merece? Parece-me uma objeção insustentável. Se assim é, por qual razão não crer na eleição soberana e incondicional fartamente pregada na Escrituras? O que justifica o malabarismo filosófico dos que objetam tal verdade bíblica com seu humanismo? Sendo bíblico, então porque não crer? Sendo justo, então porque olvidar? </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sobre Israel Deus disse: “De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido” (Am 3.2)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O que dizer sobre as nações que Deus não conheceu? Não são culpadas? Se as tais são, não há nada a ser dito, ou há? Se há o que haveria de ser dito? Que não mereciam o juízo o qual Deus as sentenciou? Quem pode dizer isso? Que merecem a graça divina? Mas isso não seria contraditório, graça que se merecesse?</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Atente-se para o texto abaixo do qual compreendemos a eleição de Israel:</span><br />
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</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito, de onde os tirou com braço poderoso, e suportou-lhes os maus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos; e, havendo destruído as sete nações na terra de Canaã, deu-lhes o território delas por herança durante cerca de quatrocentos e cinquenta anos.” (At 13.18,19)</span><br />
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</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Deus baniu sete nações, destruiu-as a fim de dar as suas terras à afortunada Israel. Parece justo? Essa pergunta não pode ser respondida, visto que não temos a justiça pela qual se poderia fazer tal avaliação. “Ao Senhor pertence a salvação” (Jn 2.9), e ponto! É com tal resignação que Paulo retoricamente pergunta “E que direis, se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (Rm 9.22-24). Que direis? Em outras palavras “o que pode ser dito se Deus assim o faz?”Ou mais acima Paulo objeta: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.” (Rm 9.14). Não há nada a ser dito, senão crido, pois a Deus pertence agir da forma como lhe aprouver com aqueles cujas vidas são pecaminosas, pelas quais nada merecem. Contudo, mesma frente os argumentos de Paulo por meio dos quais deve-se ver o próprio Deus falando, há alguns que resistem em compreender tal verdade bíblica e teimosamente lhe fazem oposição. Agiram assim contra Paulo: “Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?”(v.19), ou seja, porque Deus nos culpa, se ninguém pode resistir-lhe quando deseja agir? Essa é uma objeção que até hoje tem sido feita contra a eleição soberana de Deus. Muitos buscam construir argumentos bem articulados, pelos quais até a mente sensata e puramente racional a ele possa se curvar, alegam. Contudo, por mais que possamos nos valer de alguns desses argumentos e ilustrações, a melhor resposta a essa indagação ainda é e sempre será a que pelo Espírito Santo fluiu e flui da pena de Paulo: </span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9.20,21). </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A resposta mais plausível e sóbria é: Não discuta com Deus. Não busque compreendê-lo para que ele tenha a sua concessão para agir. O “Filho vivifica aqueles que quer.” (Jo 5.21) e o “O que a sua alma quiser, isso fará.” (Jó 23.13)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Seria conciliatório com a natureza de Deus, ele se proclamar como bom, destruindo alguém? Parece justo ser bom quando age de uma forma que para muitos seria um ato contrário a toda bondade? Visto que não há nenhum bom nesse mundo para avaliar esse questionamento por si próprio, recorramos as Escrituras nas quais sim, vemos a resposta daquele que é infinitamente justo e bom:</span><br />
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</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“O que feriu o Egito nos seus primogênitos; porque a sua benignidade dura para sempre. E tirou a Israel do meio deles; porque a sua benignidade dura para sempre;” (Sl 136.10,11)</span><br />
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</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vemos aqui Deus sendo devotado pelo salmista como aquele cuja benignidade dura para sempre. E essa ação divina para o salmista se faz demonstrar quando Deus fere um povo para libertação de outro. Deus é crido como bom por destruir os egípcios em razão de sua benignidade para com os Israelitas. E se caso um israelita na ocasião, - cogitemos - em resposta a uma pergunta feita a ele de um egípcio do porque de sua destruição lhe dissesse: “Isso está acontecendo porque a benignidade de Deus dura para sempre”. Mas benignidade sobre quem? Aos israelitas e não aos egípcios, essa seria uma resposta não só tolerável como inquestionavelmente bíblica. </span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Assim, tal como nos tempos de, e com Israel “também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça.” (Rm 11.5) Deus “nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Ef 1.4) E quem são esses que por Deus foram feitos eleitos? Esses são os que estavam “mortos em ofensas e pecados” junto com todos os que ainda estão mortos. (Ef 2.1). “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (v 3). Portanto, se os que serão salvos são os que eram filhos da ira, não há espaço para vanglória isso porque “foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3), e entre os que serão condenados, não há espaço para inquirição, nem inocência, pois também são vistos por Deus como “filhos da ira”.</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Aos que Deus salva não resta nada a dizer sobre eles senão que “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.” (Sl 33.12)</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Graça e Paz</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mizael Reis</span></div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-22836673986977663062010-11-15T11:29:00.000-08:002010-11-19T09:54:08.357-08:00Necessário vos é nascer de novo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipRTffktDUHDsXT39u3duavjjuDX1XDv64lJJ6pbUF_btur34NYDwA9-trfaqGFc_403Br1uzSV3hVh_fthGK3NjPKx9agCXPIVQ6Sv9S5wvsIYboukRyFeZAsJ4wvPh19bETLpd9HGNU8/s1600/nascer_de_novo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipRTffktDUHDsXT39u3duavjjuDX1XDv64lJJ6pbUF_btur34NYDwA9-trfaqGFc_403Br1uzSV3hVh_fthGK3NjPKx9agCXPIVQ6Sv9S5wvsIYboukRyFeZAsJ4wvPh19bETLpd9HGNU8/s320/nascer_de_novo.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Compreender as coisas do espírito constitui-se numa impossível alçada ao ser natural, isso porque <i>“[...] o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” </i><b>(1 Co 2.14).</b>. A fé é um dom, o qual nós não podemos produzir, pois, <i>“vem de Deus”</i> <b>(Ef 2.8)</b>. Ela é <i>“dada aos santos”</i> <b>(Jd 3)</b>, e ela <i>“vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus”</i> <b>(Rm 10.17)</b> Se um morto espiritual olhar ao céu, em busca de Deus e ansiá-lo, assim como uma corça brama pelas correntes de águas límpidas <b>(Sl 42.1)</b>, tão somente o fará pela força atrativa do convite de Cristo a chamá-lo: “... <i>Vem para fora...” </i><b>(Jo 11.43)</b>. A ação Soberana de Deus ao nosso favor, regenerando-nos e concedendo-nos à fé, nos porá ao chão, arrependidos de nossos pecados, e nos inclinará ao desejo de servi-lo, pela confiança em seu sacrifício substituto. E quando de pés pela graça que nos atrai para o reino do filho do se amor <b>(Cl 1.13)</b>, odiaremos o que ele odeia <b>(Pv 8.13)</b> e amaremos os seus incomensuráveis deleites. Doravante prosseguiremos, sendo alvos de sua santa vontade, que operará em nós, tanto o querer servi-lo, como efetivará nossa piedosa servidão a Ele, forjando nosso caráter à semelhança de Cristo. A salvação não está sobre nossos ombros fracos, nossos pés oscilantes, corações inveteradamente perversos, e ânimos débeis, mas sim em sua Soberana e magnífica ação de salvar pecadores, e fazê-los trilhar em seus inescrutáveis caminhos, por meio de seus santos propósitos, para o louvor de sua imponente Glória. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">São vários os textos da Escritura que poderão ser evocados para se provar o comprometimento de Deus sobre aqueles a quem ele regenera. Deus <i>“nos gerou de novo para uma viva esperança”</i> <b>(1 Pe 1.3)</b>; Nos “<i>vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,”</i> <b>(Ef 2.1)</b>; Nos <i>“vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,”</i> <b>(Cl 2.13)</b>; <i>“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.”</i> <b>(1 Jo 5.11)</b>; <i>“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;”</i> <b>(2 Pe 1.3).</b> Tudo vem dele, de modo que, se estou agora vivo, sendo eu, por natureza, morto em meus delitos, isso devo a sua misericórdia, pois, <i>“a tua palavra me vivificou”</i> <b>(Sl 119.50)</b>. Essa ação não é sinérgica, ou de iniciativa humana. Não é levada a efeito por Deus quando, na ânsia de ver o fruto do seu trabalho iniciado, partilha tal responsabilidade com a competência do homem, ainda sem Deus, como uma suposta capacidade de favorecer-se. Deus é aquele quem guia todo o processo. Ele opera em nós <i>“tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”</i> <b>(Fp 2.13).</b> A Salvação é engenhosidade divina, obra das mãos do Deus que a orquestrou, e não meritoriedade humana. Em João 3, por meio de uma afirmação e um questionamento de Nicodemos, detectamos o que seria o nascedouro de duas correntes que se dizem favoráveis ao evangelho, mas na verdade negam-no em sua raiz, mormente quando o assunto do qual se procura argumentar ou dirimir suas dúvidas seja a Regeneração. Suas palavras deflagram contra o evangelho pelos meios pragmático e racional de se conceber a fé, ambos largamente entranhados na religiosidade de muitos que se dizem regenerados. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt;">Em João 3 somos presenteados por Deus com o magistral diálogo entre Jesus Cristo e Nicodemos. Este fariseu de nobre estirpe, à surdina da noite, distante dos olhares condenatórios, propõe em seu coração obter algumas informações com Jesus em resposta (ao que implicitamente percebemos no texto), a um dilema existencial que ora lhe acometia. Sabemos que posteriormente Nicodemos parece ter compreendido o assunto que anteriormente em João 3 ele indagara, pois o vemos em João 19 ladeado de José de Arimatéia cuidando do corpo de Jesus quando morto, e provendo ao seu cuidado o sepulcro e as necessárias especiarias aromáticas. Mas a despeito disso, no capítulo em voga, Nicodemos não havia compreendido algumas questões que julgamos ser fundantes a crença em Deus bem como em sua doutrina a nós provida por sua palavra. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt;">Nicodemos faz uma pergunta e um questionamento, (trataremos neste artigo apenas da pergunta) e para ambas obtém de Jesus a mesma resposta. Na primeira delas, ou ainda antes dela, ele busca tecer alguns elogios a Jesus. Não há nada de errado em suas palavras, porém parece-nos haver uma pitada de pragmatismo, ou ainda, um antropocentrismo enrustido em sua afirmação, em face da resposta que de pronto recebeu de Jesus:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt;">“Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”</span></i></b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt;"> (</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt;">João 3.2,3)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"></div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif";">Em um primeiro momento, Nicodemos se apresenta a Jesus como alguém que nele “crê” em decorrência dos milagres por Jesus efetuados. Os milagres eram a rampa que guinava sua fé, supunha. Mas se pensou ele dessa forma, estava errado. O seu profícuo saber, pelo fato de ser um dos membros do Sinédrio, não lhe fora suficiente para que pudesse compreender a contento os passos que nos levam a um novo nascimento, e de fato, nenhum saber antecederá a ação do Espírito Santo em nós. Ele disse que Jesus de fato vinha de Deus, mas concebera equivocadamente que o fato dele obter tal conclusão, poderia quem sabe estreitar sua relação com Jesus, ou ainda como disse Donald Guthrie <i>“A necessidade do novo nascimento desafiava o direito de Nicodemos de fazer uma avaliação de Jesus em uma esfera puramente humana” </i><sup>[1]</sup> .Jesus poderia ter relevado sua afirmação, classificando-a como uma ação primaria e oportunamente benéfica, por meio da qual, uma genuína conversão pudesse ser iniciada. Contudo, regeneração não é uma ação que é precedida de uma ação benemérita ou, simplesmente benéfica por parte daquele que é seu alvo, além do mais como corretamente dito por Matthew Henry <i>“Não era suficiente que ele admirasse os milagres de Cristo, e reconhecesse sua missão, ele devia nascer de novo”</i><sup>[2]</sup>. Ainda Henry prossegue dizendo: “Nós não devemos pensar em remendar a antiga construção, mas em começar pela fundação”<sup> [3]. </sup></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif";"><sup> </sup>Se uma boa ação não for resultante da regeneração, de modo a antecedê-la, de nada adiantará se valer daquilo que da própria regeneração não sobrevier. A regeneração não precisa de força propulsora para agir; Não depende de oportunidades pelas quais possa se valer o espírito Santo para que leve a cabo a conversão. O único campo propício a regeneração é uma vida morta em delitos e pecados, um irreconciliável e empedernido coração que não pode por si mesmo, buscar sua própria salvação. Precisa ser uma ovelha que se desgarra para que a iniquidade desta, em ter se distanciado de seu Senhor, caia sobre este, imputando-lhe a sua justiça <b>(Is 53.6)</b>. Se Cristo julgou que sua afirmação merecesse a resposta que ele o deu, não podemos simplesmente desconsiderá-la enobrecendo a resposta de Jesus, ou dando valor a esta em detrimento da afirmação de Nicodemos. Se a resposta tem grande valor, então ela foi sim, majestosamente concebida por Jesus para contrastar com aquilo que carregava as palavras de Nicodemos, ou que, ela posteriormente, pudesse gerar nos corações que a lessem. Cristo diz que aquele que não nascer de novo, não poderá entrar no reino do céu. A afirmação de Nicodemos [Sei que és mestre vindo da parte de Deus] nada havia somado a sua regeneração. Ela não aparece no texto como uma evidência de seu achego ainda informe e paulatino a fé em Cristo. Não há nenhuma continuidade do pensamento de Nicodemos manifesto em sua afirmação, com pensamento de Jesus, senão uma descontinuidade entre eles, comprovando-nos de que sua afirmação não perpassava pelas categorias da regeneração, ou sequer era um indício desta em trabalho no seu interior. Cremos que Cristo o trouxe para si, naquela noite, mas, não para salvar alguém que já estava se salvando, senão, para fazê-lo compreender no que consiste o nascer de novo. Cristo lhe dissera em resposta a sua afirmação que ele precisava nascer de novo. Sei que a princípio suas palavras soam-nos como um forte indício à fé em cristo. Contudo, diante da declaração de Jesus que lhe era necessário nascer de novo, não vejo sob qual lógica, cristo dir-lhe-ia tamanha necessidade de nascer de novo, se a mesma já estivesse operando em seu coração. É possível ao ímpio dizer coisas boas, como lhe é igualmente possível este dar coisas boas a seus filhos <b>(Lc 11.13)</b>. </span></div><div class="even" style="text-align: justify;"></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif";">Não é e nunca foi tempo de correspondermos a bajulação dos que se dizem simpatizar com fé que professamos, ou no mínimo, daqueles que se chegam em nosso reduto, e tão logo, são membrados a “fé”, pelo fato de se auto-prontificarem para serem cristãos. Mesmo que Nicodemos não estivesse revestido de tal propósito, ele não estava no caminho certo. Necessário vos é nascer de novo é a máxima pela qual nós devemos nos apresentar ao mundo; é a semente a ser lançada diante do solo infértil. Eis uma máxima vitalmente necessária em nossa prédica. Não devemos reduzir a mensagem do evangelho, ou diluí-la com componentes que os nossos interlocutores desejem nela encontrar. Diante dos que procuram a igreja em busca de refugio, devemos pregar as verdades centrais da fé, as doutrinas da graça, pelas quais Deus fala aos pecadores. Pregar o evangelho não se constitui no quanto devemos ser diplomatas com os que nos ouvem abrandando seus corações com as bençãos efêmeras que temporizam o sorriso nos seus rostos, enquanto caminham para o inferno, ou o quanto devemos tornar o evangelho uma resposta a altura dos questionamentos feitos pelos ímpios. O Evangelho não é equilatado pelos que dele precisam. Não deve ser entregue sob medida a um suposto crente quando se porta como cliente quando faz do cristianismo o berço que acalenta a sua dor, ou a chave que “abre a porta” da tão utopicamente desejada vida de ouro, ou ainda, a redoma de aço que lhe protege dos infortúnios que a todo homem debaixo do sol é acometido. O Evangelho não estará lhe trazendo resultados quando ainda sem a ação primeira do Espírito ele julgar tal mensagem palatável. Não importa se dizem ser simpatizante a figura de Cristo; antes devemos anunciar-lhes que lhes é necessário nascer de novo. Que não importa o que dizem, ou o que pensam já compreender, que se enclausurem em infindáveis campanhas, que se simpatizem a fé sem dela quererem professar, a ordem do Senhor Jesus aos que dele receberam a magnífica alçada de pregoeiros da verdade, não é outra palavra senão, lhe é necessário nascer de novo. </span></div><div class="even" style="text-align: justify;"></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O homem é morto em seus delitos e pecados, disposto a inexoravelmente restringir a sua vontade ao que brota de sua natureza pecaminosa. Sendo o homem corrupto, deste não fluirá nada senão a corrupção <b>(2 Pe 2.19 – Gl 6.8)</b>. A menos que Deus vivifique o homem que nas trevas se encontra, tal homem continuará a satisfazer as concupiscências de sua própria carnalidade, infelicitando-o a condenação eterna. Diante dessa realidade, nada adiantará ao homem perdido, senão a mensagem na qual Deus se compromete em restaurar a sua natureza, habilitando-o a dizer o “sim” que sua natureza resiste em concedê-lo. Para Lázaro Jesus disse “vem para fora”. Não haveria outra ordem que Lázaro precisasse naquele momento, assim como não há outra mensagem da qual os pecadores necessitam senão a de que denuncia sua impiedade, convidando-os a nascerem de novo, por meio do arrependimento que em tempo oportuno, através de nossa mensagem, por Deus ser-lhes-ão concedido:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.”</span></b><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (2 Tm 2.25,26)</span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif";">Graça e Paz</span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif";">Mizael Reis</span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><sup><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1] comentário Bíblico Vida Nova, p 1550. </span></sup></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><sup><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2] comentário Bíblico, Novo Testamento, p 774 </span></sup></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><sup><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3] Ibid, p 774 </span></sup></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-66645940151158685242010-10-29T18:30:00.000-07:002010-10-29T21:44:02.039-07:00Eu e Vanessa vamos nos casar amanhã, para Glória de Deus!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3f99Wuk0OfTq7VowpcI3ED7ZnFOU8MTU1ELPSrkIkq5ElZKwDquFuL8Eyf-XEG7Gnt4AKjqc0PRbWhMtY5w-70yZ-v8UuTTpVfGnmo2ynd3durP18GEjj5z8mTSAw0JqLNQuYFUW7o3z/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3f99Wuk0OfTq7VowpcI3ED7ZnFOU8MTU1ELPSrkIkq5ElZKwDquFuL8Eyf-XEG7Gnt4AKjqc0PRbWhMtY5w-70yZ-v8UuTTpVfGnmo2ynd3durP18GEjj5z8mTSAw0JqLNQuYFUW7o3z/s400/1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
Enfim, depois de decorridos alguns anos, é chegado o dia mais esperado de nossas vidas (Eu e Vanessa): Nosso Casamento. Não faltaram lutas e dificuldades nessa longa caminhada, mas elas só não faltaram porque foi por meio delas que Deus forjou-nos o caráter preparando-nos para o que se sucederia, que é a grande responsabilidade, divina, de representá-lo na terra por meio de sua primeira e mais importante instituição, a Família. Louvo ao meu Deus, Dono de Tudo, Supremo e Eterno Senhor pela benção que nesse dia nos presenteia. A Ti Deus meu, seja dada Toda Honra.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">30/10/2010<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">SOLI DEO GLÓRIA<br />
<br />
Graça e Paz<br />
Mizael Reis</div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-74129794369023757162010-10-16T21:10:00.000-07:002014-02-03T01:15:34.362-08:00Suponhamos que Deus não fosse Soberano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7KWuS3udNWYGccwsmvs31dTs2HNXIuwSl6DRAIOrbkpbzKwVmiipHBqlIx80OeeCG4YtcEFSDQFs9IjFjpt8to_1CfwrYdal56Zo-vEs_mevYEGEVLXBfE5m8pvdBNblVDUrRCFisYdDu/s1600/missao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7KWuS3udNWYGccwsmvs31dTs2HNXIuwSl6DRAIOrbkpbzKwVmiipHBqlIx80OeeCG4YtcEFSDQFs9IjFjpt8to_1CfwrYdal56Zo-vEs_mevYEGEVLXBfE5m8pvdBNblVDUrRCFisYdDu/s1600/missao.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">SUPONHAMOS (conjecturando) que Deus não fosse soberano, que há nada decretasse, e que o homem tivesse o tal do livre arbítrio.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Essa estória aconteceria mais ou menos assim:</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Estando deus nos céus desfrutando de sua eternidade incomensurável, e, embora fosse Trino, sentiu no âmago de seu ser, em decorrência de uma irreprimida solidão a lhe consumir, a necessidade de se relacionar com alguém fora dele próprio. Assim, cogitou mentalmente (porque nada via a sua frente, que dependesse unicamente dele), na idéia e aventurou-se numa investida audaciosa de torná-la realidade. Assim começa a saga de uma série de episódios frustrados de deus com suas criaturas.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Sozinho, reclusado e contristado, isso tudo devido à solidão que desde toda a eternidade lhe acometera, deus propõe em seu coração criar seres os quais ele os chamaria de anjos, a fim de, enfim se relacionar de uma forma mais imprevisível, pois tal como ele era, assim seriam os anjos, livres de quaisquer ações externas, e livres dele próprio (deus), podendo assim lhe presentear com o inusitabilidade do inesperado.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Dentre os anjos que lhe devotavam piedade, houve alguns que ousaram deixar sua própria habitação. A Condescendência de deus é surrupiada por uma frustração inusitada. Não acreditava no infortúnio em que o destino e suas criaturas lhe reservavam. As suas criaturas insurgem contra os seus domínios, e amotinam-se contra sua “Soberania”, levando-o, forçosamente, a tomar uma decisão a qual não previra, precipitando seus anjos traidores de sua moradia, destituindo-os de sua beleza, transformando-os em famigerados demônios. Por conta deste veredicto, o qual deus jamais antevia, isso devido à liberdade dos anjos, o Eterno enluta-se demasiadamente, e, no recôndito de sua moradia, introspecta-se e se pergunta, em qual momento teria errado, e de contínuo, pensa em qual seria a melhor saída para retomar o caminho e continuá-lo de onde o mal havia o impedido de levar a termo o seu plano cogitado.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">A tristeza agora estonteia-lhe o coração, e meio que sem surtida, é forçado a tentar, por mais uma vez, seguir caminhos sobre os quais não tem plena certeza quanto aos seus desfechos, pois, diante da possibilidade de um novo relacionamento, análogo a natureza do primeiro, que enclausurava-o como refém de sua própria história, Ele incorria na triste possibilidade de ver-se num suposto fracasso outra vez. Mas não havia outro jeito, era um risco que estava disposto a correr, e de fato Ele correu. Assim, como possível solução ao problema instaurado nos seus desígnios primeiros, impedindo-o de seguir pelos caminhos que desenhara, deus cria o homem, e junto ao fôlego de vida que lhe concede, dá-lhe a plena e independente liberdade de “ser”. Este que está à sua frente é o sinete de sua perfeição, a mais elevada de suas criaturas, esta que, no desenrolar dos próximos dias, reservar-lhe-ia uma relação de amor e ódio, alegrias e tristezas, fidelidade e traições o que desembocaria numa frenética e custosa tentativa de resolver problemas não concebidos previamente, marcados pela improbabilidade de sucesso sempre a circundar esse relacionamento, fruto de uma relação de dois agentes plenamente livres e imprevisíveis.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Assim, como nem tudo na vida é perfeito, com deus também não seria diferente. Em decorrência da liberdade recíproca de relação entre deus e o homem, tudo que aquele havia concebido para a sua relação com sua criatura parece vir por água a baixo, quando, pela primeira vez de muitas outras, o homem decide não obedecer aos seus estatutos, frustrando-lhe bem diante dos seus olhos os planos por meio dos quais acreditava deus, que poderia mudar a história do seu mundo caído e destruído a contragosto de sua vontade. Mais um acidente esbofeteia-lhe a face, e mais uma de suas criaturas rebela-se contra o seu “perfeito” plano arquitetado. O homem era perfeito, o jardim que deus lhe dera para sua vida e habitação parecia perfeito. O que, no entanto, não parecia ser tão perfeito eram os planos desse deus, que a essa altura parecem a nossos olhos, mais sugestões de vitória, feitas por alguém que de fato não detêm o curso da história, diante de uma história que se rege pela plena liberdade do homem, fruto de uma ambiente convenientemente indeterminista, do que planos concretos.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">deus é forçado a relevar a sua confiança dispensada ao homem que ele criara, por conta da sublevação de seu plano, agora frustrado. Assim, se pôs a pensar, e a arquitetar, por mais uma vez, no plano que se constituiria no melhor caminho a seguir, uma melhor alternativa, frente ao adverso, e isso seria levado a cabo, por meio da desconstrução do seu primeiro plano, que seria uma espécie de plano A, preterido por um novo plano, de natureza corretiva, que seria um espécie de plano B, no empenho de tentar recompor tal relação, destruída pelo homem que com seu ato livre de escolha, havia lhe confinado a um incontido sentimento de ira baralhada com tristeza; isso porque tudo dera errado, novamente.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">deus agora pune o homem, imputa-lhe as consequencias de seu pecado, lança-o para fora de sua presença, e agora por sucessivas vezes no curso de toda história, se valerá de homem livres e agora inerentemente pecadores, que, volitivamente se prontificarão a mudar essa história marcada por tristezas que também são frutos de escolhas de homens livres. É sempre de crucial importância, visando o êxito dos primeiros planos, que o homem se revista da parte que lhe cabe nesses planos, do contrário, ver-ser-á deus, em um ciclo ininterrupto a recriar um ambiente propício, sempre com base nessa resposta livre do homem, que sempre é capaz de mudar, quando bate o pé teimoso, e resistir em colaborar com os planos do seu criador. Alguns delinearão coincidentemente a vontade de deus, proporcionando assim, um quadro perfeito no afã de que deus oportunamente tente levar a conclusão de seus intentos, ainda abstratos. Dentre eles, destaque para Abrão, Isaque, Jacó, José, Moisés (esse foi incrível, pois aquilo que parecia mais trivial, ou seja, estar dentro de um cesto dentro do rio à deriva, coincidentemente, contribuiu para que deus usasse Moisés, poxa que sortudo!), Josué, Elias, Eliseu, etc.</span><br />
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<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Sintetizando a estória, Davi também foi um desses pelos quais deus se vira presenteado pela história. Ele achou Davi, literalmente. Agradeceu não a si próprio, mas ao próprio Davi, pelo fato de que, na sua liberdade, tenha desejado agradar ao deus que não lhe chamou, mas que em decorrência do “sim” de Davi, com lágrimas nos olhos, disse um tremendo “SIM” para este Davi. Não é pra menos. Não foram e nem são muitas dessas oportunidades que se concretizam ante aos olhos de deus, convidando-o para uma batalha com grandes chances de vitória. Como conseqüência da pureza estritamente originada de Davi para com deus, o eterno se vê reescrevendo uma história onde Davi tornar-se-ia, a princípio, no seu principal protagonista. Decide que da descendência deste viria um que pudesse “resgatar” a humanidade de seus muitos pecados. Para tanto, deus criaria meios no transcurso da história, atinando seu senso de oportunidade, e por meio desses meios, procuraria se valer de homens bons aqui e ali, a fim de favorecer oportunamente seus anseios futuros, ainda incertos. Lembre-se, o homem precisa “fazer por onde”. Por mais que homens bons apareçam em meio ao caminho, o homem de fato precisa Ser redimido, ou ao menos, uma luz no fim do túnel precisa ser-lhe mostrada. Esse plano é antigo, e chegou a hora de concretizá-lo. Agora o plano é vir sobre a terra e apresentar aos homens uma possibilidade de salvação.</span><br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Resumindo a história, e omitindo o tempo dos reis que não contribuíram com quase nada em seus planos, levando-os a quase utopia, deus encontra uma mulher, que desde a tenra idade fora fiel, pelo seu próprio logro, esforço e mérito. Uma mulher judia, de nobre estirpe, limpa, pura e virgem. deus não acredita! Em meio a um mundo onde a paz e pureza é quimera, tal como uma bela flor a surgir em meio à aridez do deserto, assim viu deus a incólume santidade dessa mulher imergindo-se no mundo, irrepreensivelmente à parte de toda impureza e pecado. Uma mulher que, por fim, co-participaria nos desejos de deus, tirando-o do campo da impossibilidade, e materializando-o no mundo dos viventes. Por meio dela, deus viria habitar entre os homens, isso, se Maria estivesse disposta a participar.</span><br />
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<span style="font-size: small;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Se valendo da produção da história particularmente humana, com a qual deus não tem nenhuma responsabilidade e controle, o Eterno se alegra por poder levar à frente um desejo antigo (não tão antigo), o de tentar restaurar a humanidade por meio de sua vinda à terra.</span><br />
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">É certo que desde o Gênesis tal vinda fora predita, como a consecução dos planos de deus, por meio dos quais derrotaria o seu inimigo e o pecado. Porém, mesmo tendo em vista a conclusão desse “decreto”, a sua efetiva realização sempre esteve condicionada a voluntariedade humana, a corresponder a contento, munindo-se da parte que lhe foi, e sempre será pertinente. Mas enfim, deus se faz carne, e por meio das mãos dos homens maus, morre e ressuscita, facultando aos homens a salvação por meio da aceitação de seu sacrifício, aceitação essa plena e decisioriamente circunscrita a alçada humana. Assim, diante dessa forma de ver e conceber deus, o mundo a seu redor, seu desejo de salvar o homem, e a possibilidade de se consumar essa salvação, conclui-se que a salvação é uma daquelas questões onde se menos pode acreditar que de fato acontecerá. deus deseja que todos os homens sejam salvos, mas seu desejo não corresponde ao seu intento. Ele quer aquilo que não é seu. Sob essa compreensão, deus não só não verá todos os que Ele deseja se converterem, bem como pode ter a inóspita experiência de que nenhum dos homens se converterão, pois mesmo que alguns o sirvam hoje, podem olvidá-lo um dia e abandoná-lo, posto que são total e plenamente livres. Mesmo que nos pareça remota essa possibilidade de pleno fracasso ao alvo pretendido, vendo sob esse prisma, isso é inteiramente possível de acontecer, ao menos em tese. Portanto, nada está decretado, os homens podem simplesmente pela força de sua decisão, desejarem não ter a cristo, incorrendo à deus de não ver no futuro o fruto de seu trabalho e nele ficar satisfeito. </span><br />
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Conclusão: O mundo foi feito por deus, destruído pelo diabo, que por sua vez contaminou o homem, tornando-o num aliado, que luta vorazmente contra os planos de deus. O homem desde o princípio resiste em aliar-se aos desígnios de Deus, forçando-o a sempre remeter-se a um plano B ou ainda um plano C, para possibilitar a probabilidade de vencer na ocasião. A despeito dessa rebelião do homem, Deus em sua misericórdia, não salvou ninguém, antes morre a fim de simplesmente facultar a salvação a todos os que podem rejeitá-la. A salvação não é substitutiva e sim facultativa; ele não levou pecados, e sim pode levar pecados, caso o pecador queira que ele os leve; A salvação é universalmente oferecida, e não efetivamente realizada. Assim, deus e o diabo são forças proporcional ou igualmente fortes, pondo-se a lutar no ringue do mundo, onde o grande controlador da batalha, que detém nas mãos a capacidade nata de coordenar a história, manipulando-a por meio da ajuda de um dos dois lutadores é o homem, bastando-lhe apenas, apoiar aquele que no momento quer que seja o vencedor, e isso temporariamente.</span><br />
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<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Falando sério, seria assim, se Deus não fosse Soberano e se o homem, ao lado de Deus, fosse um outro deus. Se o seu Deus tem no mínimo, uma característica desse embusteiro, descrito acima, utopicamente nesse texto, desculpe-me, esse deus não é o Eterno Deus das Escrituras. O Deus da Igreja não está vendido nessa história, não está chorando copiosamente nos céus, devido ao fracasso de seus primeiros decretos abortados ou pelo "leite derramado". Ele controla todas as coisas, para que essas coisas contribuam, soberanamente, para os seus planos irredutíveis, insubstituíveis, e eternamente decretados.</span></div>
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<span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Georgia, serif;">“Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?” (Is 14.27)</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Georgia, serif;">“Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora.”(Nm 9.6)</span></b></span></div>
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<span style="font-size: small;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Soli Deo Gloria</span></div>
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<span style="font-size: small;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Graça e Paz</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: small;">Mizael Reis</span></div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-22309512805967640512010-10-02T19:17:00.000-07:002010-10-05T19:34:57.109-07:00Soberania de Deus e algumas visões a seu respeito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqqyAxKg-wa8ZxwNohKVtdreoj_aNLMS99Ctuu-dznMut9mJ27eyHqoFb9leC5cR3IYAmqXqdXR2E8WiEdFrddIq9fydg5X5aDVrLSKhANYeN6r9syojwR5nI5oHdoQMu5nNai3m8S8VRZ/s1600/4024217.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqqyAxKg-wa8ZxwNohKVtdreoj_aNLMS99Ctuu-dznMut9mJ27eyHqoFb9leC5cR3IYAmqXqdXR2E8WiEdFrddIq9fydg5X5aDVrLSKhANYeN6r9syojwR5nI5oHdoQMu5nNai3m8S8VRZ/s320/4024217.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Existe um hino que nós cristãos, há tempos cantamos: </span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">“Nosso Deus é soberano. Ele reina, antes da fundação do mundo.”</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Como já abordei em um artigo anterior (Leia-o <a href="http://somentepelaescritura.blogspot.com/2010/08/deus-e-soberano.html">aqui</a>), dizer por dizer que Deus é Soberano, sem relevar as implicações que carregam tal afirmação é fácil. Submeter tudo que acontece no mundo a esta soberania, é que se constituirá numa difícil tarefa as mentes incrédulas e oscilantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Pois bem, pensando nisso, senti o desejo de escrever, basicamente, sobre três cosmovisões [1] que dizem crer nessa Soberania (uma dessas três a redefiniu completamente ,a seu bel prazer), de Deus. São elas: O Calvinismo, o Arminianismo e o Teísmo Aberto. Como conclusão ao texto, transcrevi alguns textos bíblicos que julgo serem decisivos para que tal soberania seja de uma vez por todas bem interpretada e compreendida, submetendo tais concepções à supremacia da escritura, o que nos levará a rejeição de duas dessas cosmovisões. Alinhar tais versículos com uma, e uma apenas, dessas três cosmovisões, será tarefa de cada leitor.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Os que repudiam os termos, em razão de incriminá-los como rótulos, talvez não gostem muito desse texto, pelo fato deste contê-los. Mas sempre vale lembrar que neutralidade não existe. Por exemplo, se você leitor, crê no livre arbítrio, então de alguma forma, mesmo que não queira, você reflete em sua crença o pelagianismo, o semi-pelagianismo e o arminianismo de séculos passados. Se alguém diz ser Pentecostal, ou Assembleiano, ou Batista, etc. já estará se valendo de termos, incorrendo na própria hipocrisia de se impor em uma utópica neutralidade.</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">O Teísmo aberto.</span></u></b></span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"> </span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"><span style="text-decoration: none;"> </span></span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">O teísmo aberto, pensamento esse com raízes ateístas e de origem adventista [2] proclama a liberdade humana, em detrimento da Liberdade de Deus. Essa concepção, divorciada do Deus das Escrituras, enobrece a escolha humana, e destitui a Deus de seu próprio poder, pois na ânsia de deificar o homem, venda os olhos de Deus para que este não veja e saiba do futuro que se avizinha e se descortina diante dos seus olhos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Na visão do teísmo aberto, Deus é Soberano, mas não da forma como fora tradicionalmente concebido. Ele é soberano porque sabe o que está acontecendo em seu mundo, embora não saiba o que possa acontecer em tal mundo, isso porque a história do mundo é escrita sinergícamente pela aliança entre Deus e homem, sem a qual o mundo perde-se como um barco à deriva. Ambos não sabem nada acerca do futuro, pelo menos não exaustivamente (O que para mim, é a mesma coisa, dita de forma camuflada, a fim de criar os seus adeptos sem assombrá-los). Diante disso, e motivados pelo desejo de um final feliz, com uma história feliz, Deus (Creator) convida ao homem, fabricante de sua própria história (homo-faber) que faça parte, com o peso de decisão majoritária, da construção dessa história, ainda informe. Porém, lhe é tão facultada essa decisão, ou seja, depende tanto do homem tal escolha de contribuir ou não em tal construção que ele bem pode “soberanamente rejeitá-la”, o que se leva a concluir, no campo dessa concepção, que se o mundo ainda vive em desgraça, é porque o homem ainda não se dispôs em se revestir de sua responsabilidade para mudá-lo. Assim, em decorrência dessa escolha soberana do homem de não ajudar na parte que lhe compete, a tão esperada construção desejada por Deus é sublevada pelo não-engajamento do homem na parte do plano que lhe diz respeito. Como prova dessa desobediência, o mundo lamentavelmente tornou-se naquilo que ele é hoje, mas não é o que é porque Deus quis que assim fosse, pois de fato ele não esperava tal desfecho, posto que ele não sabia, nem da escolha futura do homem de não desejar se tornar co-autor de uma bela história, como não sabia do que lhe esperava no desenrolar da história em função da indiferença e do homem em produzi-la.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Dessa forma tudo o que acontece no mundo é culpa do homem, no sentido de que este, não quisera se munir de sua responsabilidade no plano, cuja concretização, sempre utópica (porque o mundo nunca melhora nos moldes que o teísmo aberto espera que melhore, posto que o homem é mau e pecador), dependia plenamente de sua cumplicidade a favor da aliança. No teísmo aberto, o homem cria o inédito tanto para ele quanto para Deus. Porém, esse inédito só se materializa na medida em que homem se prontifica em iniciá-lo. Assim, longe de crer num determinismo, onde Deus determina todos os acontecimentos, os proponentes do teísmo aberto, apregoam um declarado indeterminismo, onde nada está decidido, sendo o futuro tanto para Deus quanto para o homem, um amanhã ainda não acontecido. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Dessa forma, Deus não só é fraco, como não rege a história. Ai, nessa forma de ver as coisas, nós seres humanos, estamos à mercê de qualquer desgraça mundial, posto que nem o Deus o qual servirmos, poderia fazer alguma coisa por nós, sem nós, o que leva-nos a concluir que todas as promessas de Deus, hipoteticamente falando, deveriam merecer todo nosso descrédito e desconfiança, pois se ele não sabe nada sobre o futuro, então também não saberá sob quais circunstâncias nos brindará o futuro no momento em que o deus do teísmo aberto, nos prometeu o cumprimento de determinadas promessas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Assim, no reduto misterioso de sua eternidade, sob a ansiedade que o consome, esse deus, está à espera, complacentemente, de algum ser humano que queira protagonizar a bela história ainda não acontecida, o que ele não sabe existir, mas que acredita que possa ainda indeterminadamente, mas não sem esperança, vir a acontecer. Esse Deus não é do Deus das Escrituras.</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">O Arminianismo</span></u></b></span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"> </span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"><span style="text-decoration: none;"> </span></span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Os Arminianos e os de vertentes correlatas, afirmam não haver contradição alguma em dizer que Deus é Soberano, ao mesmo tempo e conceito de que o homem tem livre arbítrio.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Eles afirmam que Deus é Soberano, que sabe de tudo, ou ainda, que sempre soube de tudo; que ele não sofre atualização diacrônica em decorrência dos fatos da saga de seus relacionamentos com o homem, que não regride, nem é surpreendido. Porém, ao lado dessas afirmações e pondo-as sob prova de veracidade, acreditam também que cabe ao homem a maior participação em um estado decisório da questão, no que diz respeito a sua salvação, pelo engajamento do qual ele é plenamente responsável, sem o qual nada será levado a efeito. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Acreditam que o homem é neutramente livre, e, na medida em que afirmam que Deus sabe de tudo, e que tudo está escrito, determinado por sua regência soberana, também afirmam que nada, que diga respeito à decisão que compete ao homem está de fato decidido. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Deus sabe de tudo, mas o homem ainda não escreveu sua historia. Ou seja, o arminianismo, no que concerne à Soberania de Deus, resvala, mesmo que seja em parte, na teologia reformada, mas no que se aventura em afirmar sobre livre arbítrio, comunga, plenamente, com o teísmo aberto. Nesse sentido, o teísmo aberto é menos contraditório do que o arminianismo, pois enquanto àquele se rende, embora equivocadamente, a não aceitar a realidade das duas premissas ora abordadas, o arminianismo segue contradizendo-se julgando ser possível conceber, biblicamente, a simultaneidade das duas premissas. O Teísmo aberto erra por dizer que Deus não é soberano e que o homem é plena e totalmente livre. O arminianismo erra por dizer que Deus e o homem são soberanos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Para o arminiano, tanto Deus é soberano e decide e determina a história, como também é o homem que, pode por si só, com base em escolhas fundamentadas em sua volição neutra, escrever sua própria história, para o “louvor de sua glória antropocêntrica”.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">O arminiano diz que Deus sabe de tudo e determina tudo para os seus devidos fins, exceto a salvação. Assim afirmam, sem preocupação alguma de serem acusados de contradição, que Deus sabe de tudo, inclusive sobre aqueles que serão salvos, muito embora seja do homem a escolha, que antes de sua decisão, tem a sua frente uma história limpa, branca e ainda não escrita, e muito embora Deus já tenha escrito seu desfecho, pois sabe de tudo. Vai entender.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Os proponentes do livre arbítrio ainda não analisaram a fundo, as consequencias decisórias de afirmar que Deus é Soberano, bem como também não refletem no clássico erro lógico, teológico e bíblico que subjaz na afirmação a favor do livre arbítrio do homem, ao lado da crença em um Deus Soberano.</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">O Calvinismo</span></u></b></span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"><span style="text-decoration: none;"> </span></span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"><span style="text-decoration: none;"> </span></span></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">No calvinismo ou na teologia da reforma deparamo-nos com a crença em um Deus plenamente Soberano. Plenamente quer dizer que não há nada no mundo além ou aquém de seus decretos. Todas as coisas que acontecem no mundo não só contribuem para os seus planos, mas são decretados, em primeiríssima instancia a favor dos seus planos. Não é o caso em que Deus tenha um senso apurado de oportunidade para que se valha das circunstâncias que se descortinam diante dos seus olhos, dadas pela ação do homem livre, para levar a termo seu intento, até porque nada nesse mundo acontecerá sem seu aval de forma em que algum acontecimento possa surpreendê-lo. Mas sim, quer dizer, que todas as coisas que ora acontecem, só acontecem porque Deus quis que tais coisas acontecessem, levando-nos a crer que o que acontece no mundo, não fora permitido por Deus como plano corretivo pra tentar consertar o que ele ou o homem fizeram de errado, nem se trata de uma ação simplesmente punitiva que ele permitiu sobrevir sobre o homem, quando este, desobedecendo-lhe, fez o que ele não queria que se fizesse <b>(Sl 135.5)</b>. Enfim, passado, presente e futuro são eternamente redundados por Deus em um Soberano “agora”.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Se Deus é Soberano e controla todas as coisas, então não será exagero da parte do calvinista, valer-se de todos os versículos que ratifique tal doutrina e esgotar toda a sua linguagem e pena argumentativa para reafirmar que Deus é Soberano e reina sobre todos os acontecimentos. Se todos os acontecimentos são submetidos à regência da batuta divina, qual seria a base pela qual se eximiria a salvação e o destino da jurisdição dessa soberania?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Se Deus permite, ele assim o fez por razões voluntariamente soberanas e não forçosamente permitidas a contragosto.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Como um exemplo, o Calvinista diz: Se Deus estava na Governança de José, por meio da qual, proveu alimento para o mundo em tempos de fome, então isso significa dizer que os caminhos pelos quais José trilhou, que o fizeram chegar sob essas circunstâncias, foram todos providos por Deus. Toda dor de José, como a traição, A ira e inveja dos seus irmãos, o desejo erótico da mulher de potifá sobre José, a escravidão, o falso testemunho contra sua integridade, a prisão, todas as coisas contribuíram para o desfecho que Deus lhe havia sempre determinado. Se Deus opera segundo o conselho de sua vontade, e se sua vontade se revela tanto nos meios como nos fins, então tudo que fora acometido a José, estava sob plena ação, autorização e controle de Deus. Isso vale para quaisquer que forem os acontecimentos lançados sobre a mesa. Se não há nada acontecendo à margem de seu conhecimento, e se, tendo poder para intervir não intervém, é porque ele quer que tal coisa aconteça para levar à cabo seu Soberano e misterioso propósito. Compreender tais planos, não se constitui num quesito que ele exija do homem para que depois de compreendidos, possa então agir. Ele simplesmente age, e não deve satisfações a ninguém do porque de suas ações <b>(Is 45.7 – Rm 11.35)</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Se Deus é imutável e eterno, então tudo que ele deseja fazer, ele sempre desejou fazer, desde toda eternidade, posto que uma ação, manifestação ou intervenção de Deus, não é causada por uma ação que a anteceda ou que a torne necessária, de moda a forçá-lo a recriar a circunstância por meio de novas ações, moldando-a ao comportamento do homem, insurgido contra um plano primeiro ou para corrigir aquilo que deu errado. Deus é o fim de todas as coisas, o que nos levar a afirmar que nada força-o a fazer o que ele fez e faz, senão ele próprio.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Para o Calvinista, a história do mundo não está sendo escrita, na medida em que homens se voluntariam para co-participarem nos desígnios de Deus, embora seja a história escrita com participação dos feitos humanos (mas não de forma ativa ou neutra, senão sob supervisão divina). Por exemplo, o fato de Deus perguntar “A quem enviarei e quem a de ir por nós?”(<b>Is 6.8)</b> não significa que ele não enviaria alguém, e ansiava que alguém se manifestasse a tempo, a fim de que não visse ele seus planos sendo mais uma vez frustrados, pela inexistência de engajamento humano, mas sim que ele usaria alguém, tendo como resposta, a prontidão (Deus lhe capacitara a isso) de Isaias.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Deus é Soberano e o homem é responsável. Contudo, aqui, a responsabilidade do homem não é definida pelo quanto este homem é livre, mas sim pela vontade de Deus em imputá-lo responsalidade, em razão de seus muitos pecados. Nesse sentido, não há contradições entre um e outro, posto que a responsabilidade do homem não se nivela com a Soberania divina, antes, àquela submete-se a esta (Rm 3.4)</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">Conclusão</span></b></u></span><br />
<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Enfim, O teísmo aberto crê na liberdade humana em detrimento da plena soberania divina. O calvinismo crer na Soberania divina, em detrimento da liberdade neutra do homem, embora creia em sua responsabilidade em tudo que faz. Já o Arminianismo, diz crer nas duas coisas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Querido Leitor, analise os textos abaixo, e rejeite, para glória de Deus, o teísmo aberto e o arminianismo, que doravante, seguem minando contra o Ser de Deus e seus Atributos imutáveis, em detrimento de forçar uma liberdade humana, liberdade essa que o homem nunca teve isso porque Deus sempre foi Soberano.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><u><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;">Suposta Liberdade humana refutada:</span></span></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; line-height: 115%;"> </span></span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação.” (Pv 16.33)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque esta revolta vinha do SENHOR, para confirmar a palavra que o SENHOR tinha falado pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.” (1 Rs 12.15)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do SENHOR; pois buscava ocasião contra os filisteus; porquanto naquele tempo os filisteus dominavam sobre Israel.” (Jz 14.4)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"> </span></i></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos”.</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (Sl 105.24,25)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.” (Gn 37.18)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.” (Gn 45.7)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.” (Tg 4.13-16)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” (Jr 1.5)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,” (Gl 1.15)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao SENHOR.” (Sl 113.9)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o SENHOR teu Deus te pôs como as estrelas dos céus em multidão.” (Dt 10.22)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.” (Rt 1.13 – Noemi responsabiliza à Deus pelos seus infortúnios, causados pelas mãos dos assassinos de seus filhos)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” ( Sl 139.16)</span></i></b></span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"> <br />
</span></i></b></span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><u><span style="font-family: "Georgia","serif";">Soberania de Deus ratificada:</span></u></span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.” (Sl 33.11)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.” (Sl 135.6)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.” (Jó 42.2)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“O SENHOR fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal.” (Pv 16.4)</span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Dn 4.35)</span></i></b></span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.” (Dn 4.7)</span></i></b></span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="odd" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Graça e Paz</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">Mizael Reis</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">[1] Visão de mundo, ou as premissas pelas quais se compreende o mundo, em nosso caso, Deus, o homem, e o mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;">[2] O teísmo aberto, fora batizado com esse nome em 1980 pelo adventista Richard Rice.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: small; line-height: 115%;"> </span></div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-21263848365837537802010-09-13T21:33:00.000-07:002010-10-02T14:24:21.552-07:00Perguntas aos que creêm na vontade do homem*<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtVbC1nLREJvr5zL6rgfmOG03LqYM4aFFhyJksaj_to-AW545SV0DwoLXd9Z3Mes6S2-xRhCNVT9z1oX-8ssJDjFfFYAPz7JdliSc3uR8FDTcNjO2-aFgRmZyCOTTbHnvAAbXqFKv5Le9d/s1600/ruMEXbJd+008mf.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv4sUreNgOVbuX5ksvsftgliF-SoBQclOBujezYI512VUdbgHW1_QgwF5Zk_UJffc_3DGygYc07TBOMPv_DPwoJcyiPoaaS9aD7UqgM3uhxFL8lkb27G_uSrvwkkMSKEOsgGIjOA7ZV4Fl/s1600/ruMEXbJd+008mf.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv4sUreNgOVbuX5ksvsftgliF-SoBQclOBujezYI512VUdbgHW1_QgwF5Zk_UJffc_3DGygYc07TBOMPv_DPwoJcyiPoaaS9aD7UqgM3uhxFL8lkb27G_uSrvwkkMSKEOsgGIjOA7ZV4Fl/s320/ruMEXbJd+008mf.JPG" /></a></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Spurgeon certa feita, legando-nos o seu último sermão, acertadamente disse:</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><i>“Parece extremamente absurdo pensarmos em pregar qualquer outra coisa que não seja a Palavra de Deus. No entanto, enfrentamos uma geração de homens que estão sempre a querer descobrir, para suas igrejas, um novo estimulante e um novo evangelho. A colcha de suas camas parece não ser suficientemente longa, e eles não hesitariam em pedir emprestado um ou dois metros de linho ou lã aos ecumênicos, aos agnósticos ou até mesmo aos ateístas” </i>[1]</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Eis o que tem acontecido em redutos eclesiais (onde se concentra maior ignorância, devido ao abandono da Escritura) e em redutos teologais (onde a interpretação sadia das escrituras, tem sido preterida por uma visão mais existencialista, aferida pela circunstacialidade do mundo, e nunca do texto sagrado). Muitos tem se valido de outras ciências misturadas com pitadas de filosofias, para explicar as doutrinas cristãs.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Como resultado, o que temos não é uma interpretação decorrida tão somente do texto e a ele submetido, mas sim insights travestidos de “sagrado”, banalizando a voz da Escritura, que por si só, dita a verdade inamovível de Deus e a esta o cristão deve submeter-se, inegociavelmente, mesmo que por meio da luz da escritura obscureçam-se intenções que a despeito de serem motivadas por um predisposto desejo de resolver o problema, onde tudo e todos são beneficiados. Pois os mesmos não funcionam. Isso porque quem dita as leis é Deus e não o homem passando-se como um deus a levianamente recorrer a sua impiedade, sua engenhosidade filosófica e sentimentalmente concebida, para resolver os problemas da vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Nesse emaranhado de pontos de vistas, cristãos são tentados a congratularem-se com afirmações que resolvam impasses de forma pragmática e rápida. Como exemplo, analise a resposta apresentada a seguir que comumente é evocada para tentar argumentar contra a eleição Incondicional de Deus: </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Deus é amor e não é injusto. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Essa declaração fundamenta-se em quê? Como o interpelador da Eleição chegou a essa conclusão, foi pelo escrutínio da Escritura, mediante evidências sobejas, levando-se em consideração como, por exemplo, o fato de que Deus por vezes, feriu povos estranhos em razão de seu zelo, por sua nação eleita, Israel? Levou-se em conta a justiça de Deus que soberanamente pode, caso queira, como ele o quer, pois já prometeu que assim o fará, dar ao homem sua justa punição pois é digno de merecê-la? O que é amor, não do ponto de vista humano, mas sim divino?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Para que tais perguntas sejam respondidas, precisa-se recorrer ao arsenal da Igreja, a Santa palavra de Deus, pois é por meio dela, e unicamente nela, que Deus proveu respostas as mais contundentes perguntas do ser humano mesmo que não lhe agrade as respostas que serão obtidas, sobretudo, é nela que encontramos o parecer de Deus, a voz de Deus. Nela encontramos nosso Deus a bradar aos homens, exigindo-lhes os mandamentos, e julgando-os para a sua Glória. Na Bíblia certificamo-nos de como Deus concebeu o mundo e como Ele desejou governar esse mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Em razão dessa questão crucial, propus por meio desse artigo, apresentar algumas perguntas, especificamente sobre o livre arbítrio neutro, ou como proposto com sucesso por McGregor </span><span style="font-size: small;">Wright</span><span style="font-size: small;"> “a liberdade da indiferença”[2]. Há uma compreensão humanística a circundar os redutos acima apresentados, baseada em experiências, circunstâncias, acontecimentos, tragédias, intercorrência de contingências, mas nunca, na voz de Deus a ressoar em sua Palavra. À parte das bases acima, ilegítimas, e anelando a coerência bíblica como crivo de nossa afirmação, as perguntas abaixo insurgirão como uma muralha intransponível a compreensão adulterada da responsabilidade humana, cunhada pelos “ismos” do mundo, e da compreensão meramente humana para essas questões. As perguntas abaixo não se constituem numa defesa bem preparada para opor-se ao livre arbítrio, mas conoto-as como pedras a se interporem no caminho do arminiano, impedindo-o que leve a cabo sua compreensão, sem que antes atente-se com preocupação a elas, no afã de bem respondê-las a luz da argumentação bíblica. Não estou preocupado com liberais, teólogos relacionais ou do processo, pois estes já despiram a Escritura de sua proeminência, não recorrendo mais a ela para amparar suas crendices. Dirijo-me aos arminianos, pois estes dizem e de fato acredito, crer na inspiração plena e verbal da Escritura. Segue-se:</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se nós somos pecadores, propensos ao pecado, incapazes de pugnarmos para a nossa salvação, inaptos a produzirmos a luz por meio da fonte de nosso ser que é o nascedouro de toda sorte de pecados <b>(Mt 15.19), </b>e já que de tal fonte, que é inerentemente má, em decorrência da natureza herdada, não lhe seja possível produzir o bem, tal como não é possível a uma fonte de águas amargas, verter a mais límpida e doce água<b>,</b> de onde vem o desejo de abdicarmos de nossa pecaminosidade intrínseca para servir a Deus, de modo que, Deus não tenha participação primeira em tal desejo, a fim de que seja do homem o primeiro passo, tal como é propalado pelos que acreditam ser do homem a primeira ação na salvação, enumerando a de Deus como uma segunda ação correspondente? Pois para que seja provada a realidade de um suposto livre arbítrio, precisa-se provar, biblicamente, como se dá a insurreição do pecador a contrapor-se a sua natureza, distando-se e alienando-se dela, pela sua própria conta, praticando uma ação a qual não corresponde a sua própria natureza, o que por sua vez significa que seja possível brotar a pureza da impureza <b>(Jó 14.4)</b>, sem que Deus tenha precedência em tal ação por meio da qual seria assim tal homem capacitado? Enfim, hipoteticamente falando, segundo essa forma de compreender a salvação, o homem precisa anteceder a Deus na ação regeneradora, do contrário não existe livre arbítrio, pois se Deus age primeiro, então se conclui que o homem é incapaz de por si só agir. E se for assim, não lhe é possível ser o que é, e ter a capacidade de transitar nos caminhos da bondade. Se Jesus diz que sem ele nada se pode fazer <b>(Jo 15.5),</b> como relacionar o suposto livre arbítrio com tal declaração? O que o homem, segundo os proponentes do livre arbítrio, pode fazer sem Jesus, ou, antes de Jesus?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Como é possível não ser salvo pelas obras, sendo do homem o primeiro passo rumo à concretização de sua salvação? Se não é pelas obras, como seria possível conciliar esse querer antecedente do homem com a declaração de Paulo quando diz que <b><i>“Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade</i>” (Fp 2.13)?</b> Qual a diferença, onde e quando se dá o querer do homem aliado ao querer de Deus embora independente deste, sem que o versículo acima seja negado, ou seja, se Deus opera o querer, onde entra em tal processo o querer do homem neutra e autonomamente produzido pelo seu anseio unilateralmente engendrado à parte daquele que segundo diz a Escritura, advêm toda bondade e dom perfeito? <b>(Tg 1.17)? </b>Tudo isso, sem que a salvação não se dê pela via meritória das obras, redundando em uma compreensão coerente com a salvação que é pela fé? </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se a salvação é pela fé e não pelas obras, isso significa dizer que somos salvos apesar de nossas más obras. Sim, porque, se não somos salvos pelas obras, é porque tais obras são moralmente incapazes de favorecer-nos no processo que se conduz a nossa salvação. Pois bem, se não é pelas obras, então não há entre os homens já salvos, um que possa se gloriar por ter sido salvo, posto que se o foi, não o foi porque quis, e sim porque foi alcançado, e se essa é a verdade que se depreende das Escrituras, como posso responsabilizar o homem por um suposto primeiro passo, por meio do qual se inicia a salvação, sem que mine contra essa verdade bíblica, de que o homem é salvo por meio da fé? Se o que é nascido da carne é carne <b>(Jo 3.3)</b>, logo entendemos que quaisquer obras dignas de arrependimento, não serão produzidas pela força da carne, já que da carne emerge-se tão somente a carnalidade; tão é sua finitude e ineficácia quanto ao que é bom que, para que produza o bem, lhe é necessário nascer do Espírito. Dessa forma, é possível a carne, produzir obras de competência do Espírito?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se Jesus veio salvar o que estava perdido, e se esse perdido, como consta em <b>Is 53.6</b>, desgarrava-se para o inóspito mundo das trevas, distando-se do reduto da luz, como pode esse perdido se julgar capaz de, eventualmente, olhar para o Deus que se propôs a salvá-lo? Se esse homem, que é pecador, distanciava-se do aprisco do Pastor que desejou buscá-lo, como compreender a alegação de que se tal homem quiser abandonar o pecado, dando-se por conta de quão lhe é prejudicial afastar-se do sumo Pastor, recorrendo ao seu discernimento nato para compreender que a luz é melhor do que as trevas e olhar para Deus, ele conseguirá assim o fazer? Gostaria de saber como isso pode ser possível, sem que esse querer olhar para Deus sobrevenha de Deus, pois se dele vier, Deus o capacitou para assim o fazer, e se assim for, não há como provar livre arbítrio algum. Se Deus capacita, então é porque o alvo de sua capacitação é incapaz de se autocapacitar. Ainda, se “<b><i>nossa capacidade vem de Deus</i></b>” <b>(2 Co 3.5)</b>, razão pela qual se infere que não somos capazes de por nós mesmos, pensar em alguma coisa de natureza divina, em qual sentido ou natureza, a luz de prova bíblica, a condizer com esse texto, o homem é capaz de fazer alguma coisa? </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se Deus não imputou á nos a nossa injustiça, mas sim a justiça de Cristo <b>(2 Co 5.18,20)</b>, por meio da qual somos aceitos por Deus, como conciliar tal declaração com a que se alega que cabe ao homem o cumprimento de sua parte nos passos de sua salvação, manifestando assim, justiça própria, posto que será dele? Como é possível dizer que o homem é salvo pelos méritos de Cristo na cruz, e ao mesmo tempo afirmar que está no homem a capacidade de fazer tudo o que Deus lhe exige a fim de que, após iniciado pelo homem a regeneração, por meio de sua justiça, Deus seja compelido a concluir aquilo que o homem iniciou? </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se o homem não entende as coisas do Espírito <b>(2 Co 2.14)</b>, então como ele seria apto para lograr sua salvação, laborando-a por meio de esforços que lhe seriam porventura apropositados? Se não é possível ao que nasce de mulher ser justo <b>(Jó 25.4)</b>, e sendo a justiça o fator preponderante para o perdão de Deus, como explicar o fato de o pecador ser perdoado? Se o que é necessário para o perdão, o homem está para aquém de alcançar, como ele alcançou? Porque quis? Como quis se não pode produzir o que deveria ter para então ser? Se Deus prova o seu amor para conosco morrendo por nós, sendo nós ainda pecadores, como pode Ele estar esperando que este homem diga o sim que Deus esteja esperando para agir?Se <b>“A alma do ímpio deseja o mal”</b> (Pv 21.10), como posso provar que, caso ele queira também poderá desejar o bem?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se o que o olho não viu, ouvido não ouviu, e não subiu ao coração do homem Deus pelo Espírito no-las revelou <b>(2 Co 2.9)</b>, como é possível insurgir-se contra esse texto, dando capacidade ao olho do homem para ver, dizer que seus ouvidos são inerentemente sensíveis ao ribombar da voz de Deus à chamá-lo, bastando-lhe assim querer, despertando a sua capacidade, ainda latente, e ousar afirmar que lhe seja possível, por meio de seu coração, desejar a Deus, sem a revelação do espírito a antecedê-lo?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus <b>(Rm 10.17)</b>, e sendo a fé o instrumento por meio do qual se concretiza a redenção que é pela graça <b>(Ef 2.9)</b>, como imputar ao homem participação crucial na salvação, assim como imputar a dois homens a responsabilidade pelo êxito no apertar de suas mãos, se nem a fé e nem a graça são produzidas pelo homem? Se não é real a ressurreição dos pecadores de sua morte efetivada apenas pela ação de Deus em ressuscitá-los, nada exigindo-os, face a inabilidade do morto de responder um sim por si, posto que está morto e sequer anseia viver, como seria possível ser real a ressurreição de lázaro, se ele em nada participou no milagre que culminou em sua ressurreição? Qual foi a sua participação no “vem para fora”? Da mesma forma, se nós éramos por natureza filhos da ira, mortos em delitos e pecados <b>(Ef 2.2)</b> e irreconciliáveis <b>(2 Tm 3.3),</b> em que sentido os mortos espirituais participaram efetivamente sobre a salvação, de modo a se auto-reviverem?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">· Se Deus não tivesse escancarado o coração de Lídia <b>(At 16.14)</b> a ouvir as palavras de Paulo a pregar, ela mais a frente, o faria mediante fé própria? Caso não se pregue com mansidão a palavra da verdade aos pecadores, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para crerem, a fim de que se desprendam das garras do diabo, onde estão presos <b>(2 Tm 2.25)</b>, será possível que sem a palavra, tais pecadores conscientizar-se-ão de quão indignos eles o são para receberem o evangelho de Deus, e por essa razão, se adéquam moralmente e fertilizam o solo do seu coração, antes improdutivo à mensagem do Evangelho? Como?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Não proponho tais questionamentos como desafios inconsequentes. Não estou disposto a reduzir a palavra de Deus a uma guerrinha de guetos religiosos. Contudo, tal exposição é necessária. O motivo pelo qual insisto em dizer que o homem não pode por sua própria natureza buscar a Deus, não é para outro propósito senão para Exaltar a Deus, elevando- o em meu coração onde ele sempre, sempre estará, no céu, como Soberano, pronto a ressuscitar os perdidos, dando-lhes a vida, por meio da regeneração que só por ele o homem pode ter. Se o homem for grande, Deus não será sua dependência, e em momentos como esse, nem que Deus nos faça pastar como animais, ele nos fará compreender que a beleza incólume que envolve o nosso coração, originalmente pecaminoso, não é nossa, mas pertence A sua Majestosa e Soberana graça. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Graça e Paz</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Mizael </span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; line-height: 115%;"><br />
</span></i></span><i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></i></div><br />
<i><span style="font-size: 11pt;">* "[...] Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."</span></i><span style="font-size: 11pt;"> (Jo 1.13)</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;">[1] </span><i><span style="font-size: 11pt;">Charles Haddon Spurgeon. A Maior luta do mundo. São José dos Campos, SP. Editora Fiel. 2006.</span></i><br />
<span style="font-size: 11pt;">[2]<i>Termo extraído do livro A Soberania Banida. Eis um livro obrigatório, a ser lido tanto por aqueles que comungam de seus argumentos soteriológicos como pelos que desejam prosseguir em refutá-los. Para esses, este livro será um excelente teste para saberem se estão dispostos em continuar, com base em convicções bem sedimentadas. </i></span></div><i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";"></span>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-22398665569539565242010-08-29T22:16:00.000-07:002011-03-17T17:31:50.072-07:00Não há salvação pelas obras, porque não há bem naquilo que o homem obra.<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O que a mente alienada de Deus, mancomunada com as trevas, de mãos dadas com o maligno jamais entenderá, é que a salvação em e por Jesus Cristo, se dá única, exclusiva e efetivamente pela graça e por ela somente. A graça de Deus não age na mesa da barganha nem na peita do “uma mão lava a outra”. Não espera ser correspondida pelo seu objeto de alcance, pois se assim o fosse tal graça reduzir-se-ia banalmente a uma mera recompensa, porém, uma recompensa inalcançável, inacessível, pois o objeto que por ela obrasse, a saber, o homem, jamais a alcançaria, posto que tal homem sem Deus, jamais moverá sequer um passo em sua direção, isso porque o veredicto dado pela Escritura Sagrada o desfavorece, neste julgamento do qual Deus é o supremo Juiz e aferidor da sentença:</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">“Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um.”</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;"> <b>(Sl 53.2,3)</b></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Somos salvos pela graça, porque pelo mérito seríamos condenados. Somos salvos pela graça, porque falta-nos a justiça necessária para entrarmos nos “santo dos santos” sem sermos fulminados. O homem sem Deus é ímpio, pois anseia tenazmente vaguear na senda incerta que o mundo o enclausurou com seus pés mancos, ouvidos moucos, visão turva e coração irremediavelmente entenebrecido pelo pecado que guerreia contra a paz de Deus, aprisionando-o no neste pecado, à mercê de suas insólitas consequencias. A ordem do Senhor para os que desejam agradá-lo é <b><i>“Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre”</i></b> <b>(Sl 37.3).</b> Porém, se tratando dos que querem agradá-lo sem responsabilizá-lo pela força e vida, tal como a seiva da raiz é responsável pelo fruto dos ramos de uma árvore, fracassarão, pois <b><i>“Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.”</i> (Ec 7.20)</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">O ímpio não pode laborar a favor da verdade porque <b><i>“Com as suas línguas tratam enganosamente” </i>(Rm 3.13).</b> Não podem com seu fôlego louvar ao Senhor porque sua <b><i>“boca está cheia de maldição e amargura”</i></b> <b>(Rm 3.14).</b> Não conseguem trilhar sua lida em busca do caminho que os leva á vida Eterna porque <b><i>“Os seus pés são ligeiros para derramar sangue, em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz..”</i></b> <b>(Rm 3.15).</b> Não hesitam em praticar a maldade porque <b><i>“Não há temor de Deus diante de seus olhos.”</i></b> <b>(Rm 3.18)</b></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por essa razão, a salvação não pode estar sob ombros humanos, a depender de seu engajamento para satisfazer as exigências salvíficas, porque não há, e jamais haverá sequer uma partícula de luz no recôndito do seu ser a brilhar, deste para Deus, para que por essa suposta e utópica boa ação, seja por Deus conquistado e recebido para salvação porque </span><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">"Quem do imundo tirará o puro? Ninguém."</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> <b>(Jó 14.4)</b></span><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">. </span></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Analisemos a verdade da Escritura e o que por meio dela Deus nos revela. Se <b><i>“do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”</i></b> <b>(Mt 15.19)</b> e<b><i> “uma vez que tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce</i></b>.” <b>(Tg 3.12),</b> como então seria possível a essa vontade, submetida a uma força maior e antecessora que a controla, trilhar </span><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">autonomamente, </span><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">os retos caminhos de Deus? Se o coração do homem é fonte de toda sorte de pecados e se de uma fonte apenas, não seja possível jorrar simultaneamente uma torrente de água doce e outra amarga, então não há nada que esse homem faça para que por meio de méritos próprios se faça merecedor de Deus, praticando um suposto bem o qual se acha enganosamente capaz de fazer, isso porque o homem sem Deus é homem perdido, irreconciliável, destinado a condenação. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Certamente, ante a essa exposição radical e radicalmente bíblica, alguns que são simpatizantes a salvação que segundo acreditam, se dá sinergicamente entre Deus e homem, me dirão que há um justiça no homem sim, embora inerte, porém a espreita, a fim de que ladeada da força de Deus, motivando este Deus a agir pela a ação primeira daquele, ajam juntos para benefício da salvação do homem, mas “</span><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?"</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> <b>(Jó 25.4)</b> Ou ainda, que homem, que por sua própria capacidade </span><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">(Pv 20.9).</span></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Nenhum homem pode ir contra sua própria natureza dantes boa, agora caída em sua própria estultícia <b><i>porque “Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.”</i></b> <b>(Ec 7.29)</b> A Escritura Sagrada é a luz que vai adiante de nós, alumiando o caminho pelo qual peregrinamos, e por meio dela, Deus desnuda-nos e mostra-nos quem de fato somos, e o que somos sem Deus, não agrada aos ouvidos do homem sem Deus.</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Enquanto da Escritura a voz de Deus estrondeia a composição de nossa débil natureza, o homem sem Deus busca iludir-se ostentando uma força que não tem isso porque <b><i>“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”</i></b> <b>(jr 17.9).</b> Ao Olhar Deus dos céus a vida dos homens na terra, ele sentencia: “<b><i>Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um”</i></b> <b>(Sl 14.3).</b> Se Deus, ao observar nossa frenética vida existencial, que gira em torno dos desejos que circundam o nosso umbigo, diz que ao homem lhe é impossível fazer o bem por si só, como se encorajam alguns a dizer que nos passos pelos quais se consuma a salvação, cabe o homem dar o primeiro passo a fim de que Deus, por meio de uma ação correspondente de honra ao mérito humano, responda-o dando o segundo passo? Que graça é essa, que espera o passo inicial de alguém e ainda se intitula de graça? Se alguém receber alguma coisa por merecer a isso não devemos chamar de graça, mas sim de soldo ou ainda salário e <b><i>“o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23). </i></b>Se a morte é seu soldo merecido e a graça é dom gratuito ternamente concedido, então a morte é o que o homem merece, embora não receba (digo dos salvos) e graça é o que ele recebe embora não a mereça. </span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><i><o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A pergunta é: Se o homem é pecador e se sua nascente é má, sendo os desejos que dela elevam-se de igual modo corruptos, donde virá o suposto bem que alguns dizem o homem ter? A Escritura diz: <b><i>“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão se não há quem pregue?</i></b> <b>(Rm 10.14). </b>Ou seja, como crerão naquele (porque por si mesmos não podem crer) que pode salvá-los, e como o conhecerão, senão por meio da palavra que apresenta Jesus aos seus corações, bem como acrescenta-lhes a fé necessária para crer nele, ou não <b><i>“foi o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia?”</i>(At 16.14). </b>Sim de fato foi Ele, isso porque a</span><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"> “</span></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). </span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A Fé vem, não nasce do coração do homem, vem de quem a tem para concedê-la, ela vem “<b><i>descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” </i>(Tg 1.17)</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><b><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O homem sem Deus é tão imundo que se <b><i>“tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?”</i></b> <b>(Sl 130.3).</b> Se Deus levasse em conta quem o homem é, nem ao menos sería estendido a nós a possibilidade de salvação. A Salvação iniciou-se não por um desejo de Deus em dar ao homem a oportunidade que lhe é de direito, mas sim <b><i>“Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,” </i>(Rm 9.23).</b> Os que resistem em se renderem à doutrina bíblica de que Deus é plenamente soberano e soberanamente responsável por tudo que aos homens é acometido, devem compreender que a Salvação é um ato arbitrário de Deus (<span class="descricao">Resultante de arbítrio pessoal; de ninguém mais além dele)</span>, no sentido de que ele não sofreu coerção, nem imposição para levá-la a efeito; Deus não é forçado a salvar para corresponder a alguma coisa que alguém possa ter feito a ele, pois <b><i>“quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?”</i></b> <b>(Rm 11.35)</b> ou como para cumprir um roteiro de final feliz que alguém possa ter escrito para que assim o fosse. Pois então se Deus quisesse julgar-nos por aquilo que somos, nós aqui não estaríamos por isso o rogamos a que <b><i>“não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente”</i></b> <b>(Sl 143.2)</b>. E se assim não quisesse agir, alguns inconsequentes entre os poupados, jamais estariam agora o indagando dizendo <b>“Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos?”</b> <b>(Is 45.9)</b></span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><b> </b> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Isso não me assombra, pois não é outra coisa, senão a medida dos homens no cabal cumprimento das profecias de Deus. Não há sequer uma ínfima possibilidade de o homem ser bom levando sua salvação a seu termo e não há justificativas plausíveis para dizer que ele o seja ou possa vir a ser autonomamente, face ao mal do qual ele, o homem, está dolosamente envolvido jurídica e soberanamente responsabilizado por Deus. Desde a mais tenra idade, ou ainda, desde o início do seu “vir a ser” ele é mal, pois “<b><i>Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras”</i></b><i>.</i><b> (SL 58.3). </b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Muitos são os que dizem que Deus, motivado por sua livre escolha de nos amar nos poupou do furor de sua ira, que justamente nos lançaria no inferno, onde a total separação com Deus imperaria eternamente. Somos alvos de sua infinita graça, de seu amor unilateral que jamais dependeu ou dependerá de seu objeto, de igual modo afirmam. Bom, então analisemos isso às últimas consequências. Se somos alvos de sua graça, o que de fato nós somos, então caso Deus optasse por agir de forma justa e não graciosa conosco, (o que ele fará com alguns), não poderíamos reprová-lo, nem argui-lo, pois estaria punindo-nos pelos erros que segundo nos constam, somos culpados. O que é culpa, senão o que Deus imputa em nos por sermos pecadores, e o que é graça senão a ação voluntária de Deus, em que, ao invés de permitir que sejamos ovelhas obstinadamente desgarradas, esse Deus, por si só e para si só, restitui-nos ao seu aprisco, buscando-nos quando não queríamos voltar, amando-nos quando o aborrecíamos, se entregando por nós, quando sequer beleza víamos nele para que o desejássemos? <b>(Is 53.5)</b> Sem Deus a nossa escolha seria o pecado, nada além de nos sujarmos no lamaçal do pecado <b><i>“Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao SENHOR."</i></b> <b>(Sl 10.3)</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Se o homem nasce mal, isso significa que impossivelmente ele se tornará em algo além daquilo que ele inerentemente o é. Se caso houvesse no homem a capacidade de pelos seus próprios logros ser bom ou mau, tal ênfase que lhe é dada pela Bíblia, ao dizer que o homem é pecador seria incoerente, se caso lhe fosse possível ser um ou outro, bastando-lhe apenas correr atrás do prejuízo; mas isso, Israel bem que tentou. Com mãos sujas de sangue e templo profanado pela idolatria, Israel, pôs-se a tentar cumprir os mandamentos de Deus sem Deus. Mas o Eterno chamou o profeta e a seu povo por meio dele o exortou:</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">(Jr 13.23)</span></b><br />
<br />
<b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Portanto, salvação não pode acontecer pelas obras porque não há obras que lhe sejam boas, quando produzidas estritamente pela alçada humana.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ainda alguém poderá perguntar: Mas por qual motivo faz-se necessário dizer tão enfaticamente que o homem é pecador? Além do fato de julgar tal proclamação relevante, pela razão de constarem tais declarações como minas na Escritura Sagrada, somente assim nós compreenderemos o quanto Deus se proclama como Soberano em nossa salvação. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Somente assim entenderemos o Senhor Jesus a nos dizer que <b><i>“sem mim nada podeis fazer.”</i> (Jo 15.5).</b> Entenderemos Paulo quando diz que <b><i>“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,”</i></b> <b>(2 Co 3.5)</b>, e assim daremos toda honra à Deus e sua justiça por estarmos onde estamos, nos lugares celestiais em Cristo Jesus, restaurados ao reino do filho do seu amor, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Finalmente, assim, somente assim subiremos humildemente “ao templo”, não a esbanjarmos uma louca auto-justiça diante do Eterno, mas sim batendo a mão sobre ao peito, ao menear de nossa cabeça, certificaremos o quão indignos somos de seus favores, e assim declararemos, no grito de um suplicante pecador: <b><i>“O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” </i>(Lc 18.13)</b></span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><b> </b> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Graça e Paz<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Mizael Reis <o:p></o:p></span></div><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-73632307835924671192010-08-17T20:52:00.000-07:002011-04-13T07:57:12.938-07:00Deus é Soberano<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOrdaLKonzMUa-U99_5tbzGhqmHd88qk4th1IZlTOo1F7XZMNdZ2v3bK9vq2xlxJj1m09EEBYA0h_HrgfeEwMmZEuxENLeOcuP7heht6gRfNdkwvd9XP0jXoKMReY-5an1mX7TSLqcSUyI/s1600/3044698.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOrdaLKonzMUa-U99_5tbzGhqmHd88qk4th1IZlTOo1F7XZMNdZ2v3bK9vq2xlxJj1m09EEBYA0h_HrgfeEwMmZEuxENLeOcuP7heht6gRfNdkwvd9XP0jXoKMReY-5an1mX7TSLqcSUyI/s320/3044698.jpg" width="320" /></a></div><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Afirmar-se ao lado de uma declaração qualquer, mesmo não provando-a, e não experimentando nos lábios o sabor de sua veracidade não é difícil. Palavras podem ser irresponsavelmente ditas por lábios de corações não tão entranhavelmente comprometidos com as implicações que inevitavelmente carregam algumas declarações que se pretende afirmar. E sem dúvida a afirmação em voga elenca infelizmente no rol de muitas dessas más intenções, ou seja, afirmar que Deus é Soberano sem responsabilizar-se das conseqüências inevitáveis que essa declaração carrega, não é difícil, conquanto ditas por mentes não submetidas ao que as Escrituras Sagradas dizem a respeito dela. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Deus é Soberano. Eis uma argumentação perpetrada por não poucas comunidades cristãs que se declaram ortodoxas e por muitos cristãos que dizem crer no Deus que a tudo sabe e a tudo governa. Por vezes, muitos sem hesitar, ratificam-na sem a devida consciência teológica, que deveria levá-los às últimas conseqüências de uma teologia que faz com que todas as coisas, sem exceção, de quaisquer naturezas, sejam submetidas à regência mestra da soberania de Deus. Dizer por dizer, por mero chavão litúrgico-denominacional, que Deus é soberano é fácil. Agora, afirmar essa incomensurável verdade, interpretando-a lado à lado dos acontecimentos da história à luz do escrutínio bíblico acarretará com que muitos sejam demovidos de sua zona de conforto que sustenta uma crença em um deus fraco, em detrimento da crença em um Deus forte e plenamente Soberano. A verdade é que, quando tratamos de questões, julgadas por muitos de nós, como não tão importantes à fé que se professa (Algo que não seja a Soberania de Deus – algo mais simples), sempre existe um meio de alinharmos tais questões e alguns questionamentos, com algumas das fracas concepções de Soberania divina que muitos insistem em defender. Contudo, quando ousamos argumentar sobre algumas questões que fazem sucumbir este fraco casamento de idéias, como a existência do mal, do pecado e da dor, alguns se dão por vencidos e já o deus que afirmam ser soberano, não reina o suficiente para por ao chão algumas questões que tais pessoas julgam-nas como dilemas insolúveis. Essa confusão mental e humana, em grande medida, tem como alvos vulneráveis, pessoas que não abraçam inegociavelmente tudo quanto as Escrituras sagradas banqueteia-nos sobre a Supremacia de Deus sobre todas as coisas. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Portanto, Dizer que Deus é Soberano significa responsabilizá-lo por tudo que aconteceu, ora acontece e ainda acontecerá, pois não há nada que se suceda no mundo dos homens, que não seja decretado pela vontade irreduzível de Deus. Para Deus não existem planos frustrados, isso porque <b><i>“nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 42.2),</i></b> e não há nada que tenha saído de uma maneira por ele não determinado, tal como um tiro pela culatra, pois, <b><i>“Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.”</i> (Sl 135.6).</b> Analise comigo, se nenhum dos planos de Deus pode ser frustrado então a possibilidade de que algo esteja acontecendo na terra a seu contragosto, longe de seu diretivo controle, é totalmente impossível de conceber-se sendo, portanto, descartada pelas Escrituras, porque o Eterno assegura: <b><i>“O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (</i>Is<i> </i>46.10</b>)<i>.</i> Em nenhum momento da história a criatura sublevou as intenções de seu Criador, que não olha para trás em busca de erros que ele jamais cometeu, e que olha para frente dirigindo a história, sobre a certeza de que nunca, jamais errará em tudo que realizar isso porque o que <b><i>“O SENHOR dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?”. (Is 14.27)</i></b><i> </i>Não houve momento algum que sua vontade tenha sido preterida pela intervenção de uma suposta volição humana, isso porque tal volição é impossível, pois é <b><i>“Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.” (Sl 33.15)</i></b>. Os homens podem até gloriarem-se por levar a cabo seus próprios planos, mas no final das contas é <b><i>“<span class="apple-style-span">o SENHOR quem determina os seus passos</span><span class="apple-converted-space"> </span> (Pv 16.9).</i></b> Isso nos leva a crer que Deus conhece todos os nossos passos, que são soberanamente delimitados pelo tempo que ele próprio contabilizou para cada ser humano, isso porque <b><i>“Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR”</i> (Pv 20.24)</b> e os <b><i>“seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles”</i> (Jó 14.5)</b>. Deus ainda é aquele que diz que <b><i>“ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos”</i> (Is 43,13),</b> e se os homens forem surpreendidos pelas insólitas dores do mal, O Eterno não estará à margem dos seus infortúnios, de forma que o não-desejado ocorra, contra o que supostamente deveria acontecer, ou <i>“<b>Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?”</b></i><b>(Lm 3.38)</b>. E se o homem iníquo resistindo a Deus, dos seus planos nesciamente se queixar, o tal queixar-se-á, <b><i>“cada um dos seus pecados”</i> (Lm 3.39)</b>, e jamais contra o beneplácito irrevogável do Eterno, pois<b> <i>“<span class="apple-style-span">quem tem resistido à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?”</span></i><span class="apple-style-span">(Rm 9.19), porque <i>“Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? Ai daquele que diz ao pai: Que é o que geras? E à mulher: Que dás tu à luz? “Assim diz o SENHOR, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos”. </i>(Is 45.9).</span></b><span class="apple-style-span"> Ainda quanto ao mal, não podemos categorizá-lo como algo que o Eterno não tenha determinado como se fosse algo desconexo à sua vontade, pois veja: </span>Deus estava por trás da traição dos irmãos de José <b>(Gn 45.5-8),</b> na esterilidade de Ana <b>(1 Sm 1.15), </b>no Furor dos Babilônios <b>(Is 14.26,27),</b> no desejo de Sansão de tomar um mulher entre os filisteus <b>(Jz 14.4),</b> no desprezo que teve Roboão contra os sábios conselhos dos anciãos, deflagrando a divisão do Reino de Israel <b>(1 Rs 12.15)</b> até o ódio que teve um tal faraó que não conhecia a José, em tempos posteriores à fome, também vinha de Deus:<o:p></o:p></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">“E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos”.</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;"> (Sl 105.24,25)</span></b></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="even" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">Deus é aquele que endureceu o coração de Faraó, afim de que este o resistisse, por um pouco de tempo, enquanto ELE envergonhava-o diante do seu povo eleito, na magistral intervenção milagrosa das dez pragas. E isso é-nos afirmado em inúmeras passagens de Êxodo, como uma linha a costurar as suas páginas, certificando-nos do controle de Deus em todos os momentos. <b>(4.21; 7.3,13; 9.12; 10.1,20, 27; 11.10; 14.4,87).</b><o:p></o:p></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">Diante da Palavra do Senhor, como olvidá-lo ou como não imputar-lhe a soberania ao desenrolar da história, se até o dia da calamidade que aflorará contra os perversos fora determinado por Deus? <b>(Pv 16.4)</b><o:p></o:p></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">Se do Senhor vem a salvação (Jn 2.9), então o objeto sobre o qual ele despensa sua redenção não poderá interrogá-lo, exigindo-lhe explicações sobre sua Soberania na salvação, e ainda a todo homem é vedado a revelação dos caminhos que ele toma para tal <b><i>“pois compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.”(</i>Rm 9.18). </b>E a estes a quem Deus deseja salvar que são alvos de sua misericórdia que soberanamente os atrai para o seu reduto paterno, são afortunadamente ditosos, pois <b><i>“Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo”(SL 65.4) </i></b></span></div><div class="even" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Há muito ainda a ser dito, sobre a Soberania de Deus, mormente sobre a Soberania de Deus na salvação (intencionalmente reduzida no presente artigo), e tão vastíssima doutrina ainda a ser conhecida, faz com que esse ínfimo artigo se assemelhe a minoridade de uma minúscula ponta de gelo a esconder a grandiosidade de um iceberg. Não que tal doutrina esteja inacessível tal como a parte maior de um Iceberg, mas sim como ainda não compreendida por aqueles que não mergulham na profundidade das Escrituras, no afã de visualizarem a grandeza dessa doutrina, larga e exaustivamente proclamada em suas páginas. Essa doutrina doravante permanecerá oculta aos que não abdicarem de suas compreensões demasiadamente sentimentais de ver os acontecimentos do mundo, forma essa ingenuinamente acunhada, embora não sem dolo, por alguns cristãos, do racionalismo, e até do ateísmo que tentam explicar todas as coisas sem entronizar Deus como a medidas de todas as coisas, e sua vontade como a explicação final de tudo que acontece. Não resta dúvida, Deus não está perdido no mundo que ele mesmo criou, enquanto os homens, como dizem alguns controlam a história com base em suas decisões, isso porque o cetro não está em mãos humanas; a coroa não está sobre sua cabeça; o trono não é o adorno de sua moradia, sequer é divino, senão um verme <b>(Jó 25.6)</b>, ou ainda, um gafanhoto <b>(Is 40.22)</b> diante da imponente soberania daquele que não consulta a homens quando deseja agir. <o:p></o:p></span></div><div class="even"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">“Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (Rm 11.34,35)</span></i></b></div><div class="even"><br />
</div><div class="even"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;">“E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?”<span class="apple-converted-space"> </span>(Daniel 4:35)</span></i></b><br />
<br />
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></i></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">É Deus quem governa, e tudo quanto deseja, levará a cabo na consecução dos seus planos, sem que nada, absolutamente nada, se interponha aos seus desígnios, isso porque <b>“dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11.36)</b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Graça e Paz<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Mizael Reis<o:p></o:p></span></div><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-53481252558818983272010-08-01T21:23:00.001-07:002014-04-22T19:45:07.685-07:00Inclusivismo X Solus Christus<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHypwajcLAlsiAqs-6i6EPHwUilEekf-b8nXdDhWoUUX4qa-5gl8XYe0GLBNYC7YXHQrQIR7w1fdwbxVTqOdKJHxhIxmiU_AzJCNn7uQKV9nGl9V5nJDIlE4ZfqklIvSTfvGwVIv0ckXw9/s1600/2983357.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHypwajcLAlsiAqs-6i6EPHwUilEekf-b8nXdDhWoUUX4qa-5gl8XYe0GLBNYC7YXHQrQIR7w1fdwbxVTqOdKJHxhIxmiU_AzJCNn7uQKV9nGl9V5nJDIlE4ZfqklIvSTfvGwVIv0ckXw9/s320/2983357.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Georgia","serif";">Inclusivismo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><span style="color: #f3f3f3;">O inclusivismo é uma das respostas apresentadas para o problema soteriológico do mal, que procura apresentar possíveis soluções argumentativas para o destino final dos não-evangelizados, ou seja, como se dá a intervenção salvífica de Deus em terras virgens do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, ou ao menos, quais seriam os meios que porventura, Deus usaria para justificar alguém que habite em terras onde o evangelho pregado e anunciado permanece inacessível. O inclusivismo em seu pensamento conversor, não pretende, afirmam os inclusivistas, sob nenhuma hipótese, destronar o Cristianismo de seu fundador e Rei Jesus Cristo, pois alegam a exclusividade de salvação por meio de Cristo. Portanto, O inclusivista, quando na exposição da defesa do seu pensamento, jamais, segundo ele, comprometerá sua devoção ao verbo encarnado, que vem condicionando a salvação, sendo o meio pelo qual Deus resolve falar nesses últimos tempos. No afã de provar a idoneidade do pensamento inclusivista, John Sanders escreveu um livro (E aqueles que nunca ouviram?) sobre tema em nota, e no livro, Sanders apresenta alguns dos vultos que defenderam o pensamento inclusivista, são eles: Justino mártir, Abelardo, Erasmo de Roterdã, Zwínglio, John Wesley, William Shedd, A.H Strong, Karl Rahner, C.S Lewis e Wolfhart Pannenberg (pg. 24). Se analisarmos cuidadosamente os teólogos que segundo Sanders, apologizaram o pensamento inclusivista, veremos confirmada sua afirmação, alegando que os inclusivistas estão presentes nas mais diversas confissões e denominações. Portanto o inclusivismo é um pensamento que trilha sobre os teólogos, a despeito de possuírem diferentes definições em outros pensamentos. O primeiro ponto de apoio da crença inclusivista é o obstinado amor de Deus, ou como diz John Sanders, o Amor radical de Deus. Segundo a maneira inclusivista de compreender o Amor de Deus, Deus não se vê refém do tempo, nem da mensagem cristã anunciada para salvar os que jazem na escuridão, mensagem essa definida por Ele mesmo, mas não presente em alguns lugares. Daí, o amor de Deus é compelido a zelar por aqueles que partem sem terem ouvido a revelação especial de Deus, que é o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Jamais Deus permitirá que os ignorantes da mensagem do evangelho via-exposição escriturística, atravessem a outra vida, pela morte, sem que antes tenham tido a possibilidade de ouvirem o evangelho.O amor de Deus segundo os inclusivistas fala mais alto do que as suposições narcisistas e egocêntricas daqueles que não se preocupam com o paradeiro final daqueles que diferente deles próprios, não possuem a mesma oportunidade. Sendo o Evangelho uni – abrangente, pois leva sobre sua mensagem o Amor do Eterno, e diante da ausência da mensagem padrão, por Deus estabelecido para salvação, que é a revelação especial, Deus levará a efeito a mesma salvação por vias multifacetadas, manifestas por aquilo que é comumente conceituado de a revelação geral de Deus, tendo como pré-requisito ao não evangelizado a existência de uma fé que, a despeito de não ser associada diretamente a revelação de Jesus cristo, ele credita sobre tal revelação geral (pg. 40). A ação salvifica é realizada sobre os não evangelizados quando eles, no exercício da fé que manifestam, buscam a Deus pelos seus meios já concebidos, e alcançam do Deus verdadeiro, misericórdia, quando positivamente exercem essa fé. O inclusivismo superestima, ao seu modo, uma visão inclusiva do desejo de Deus na salvação, e subestima qualquer visão que delimite Deus a uma visão exclusiva. Deus é acolhedor, condescendente, longânimo, complacente, Todo-benevolente e tais epítetos não podem ser concomitalmente tecidos sobre a figura de um Deus que se antecipe em punir e condenar a reunir e salvar. Diante dessa defesa proposta pelos inclusivistas, alguém poderá questioná-los pela inexistência da pregação do lado esquerdo do julgamento de Cristo, a condenação, e tal questionamento deve sim ser respondido pelos inclusivistas, uma vez que não são universalistas. Para tal indagação, os inclusivistas manifestam-se dizendo que o inferno existe, bem como a condenação daqueles que rejeitam a salvação, mas não para os grupos menos favorecidos, ou mais discriminados. Deus abraça os convalescidos, os exauridos ao invés de bajular a casta hipócrita. Defendem que Deus sempre surpreende na salvação. Ele convida os excluídos para o banquete e os privilegia com o melhor vinho. Mesmo que essa defesa não pareça estranha às demais correntes existentes, essa é uma das bases que fundamentam o pensamento inclusivista, pois se Deus sempre favorece o excluído e isso é fato, aos mais distantes ser-lhes-ão de igual modo estendida tão grande salvação. No uso de sua misericórdia, Deus é tão abrangente, que até os esquecidos pelos conhecidos, serão por Ele reunidos no grande reduto espiritual, o reino do filho do seu amor, desde que para isso, respondam a Deus no exercício fiel daquilo que eles se identificam como fé ao seu deus, em resposta a sua revelação geral. Diante do já apresentado, tudo que fora dito, nada valeria para firmar um argumento bíblico se não houvesse um embasamento bíblico sobre o qual tal argumento possa ser balizado. As bases bíblicas que defendem o inclusivismo, segundo os inclusivistas são elas (Jo 12:32, At 10:43, 1 Tm 4:10 ).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Georgia","serif";"><span style="color: #f3f3f3;">Solus Christus</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee; font-family: "Georgia","serif";">O inclusivismo é nocivo, é subjetivo, cheio de pressupostos, que são alimentados por vôos irresponsavelmente mais altos além do permitido e sua guinada máxima é dada sem o conceito da Soberania de Deus. Julgo ser uma boa intenção a busca frenética pelos inclusivistas de provar a autenticidade dessa doutrina, porém só de boas intenções não será feita uma doutrina bíblica, além do que, as aferições inclusivistas são insuficientes para apresentar uma cosmovisão consistentemente cristã. O inclusivismo em sua espinha dorsal, ladeada com supostas provas bíblicas procura analisar os textos onde a palavra salvação ou seus derivantes aparecem construídos com a palavra “TODOS”, senão vejamos um de seus versículos chaves: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos até mim.” <b>(Jo 12.32)</b>. Esse versículo garante-nos, que o propósito pelo qual Jesus morre é eficientemente cumprido, pois é garantido por sua própria palavra. Esse texto não prova que pessoas sem o conhecimento, predispostas, com alguns valores morais, serão salvas, mas sim que Jesus cristo atrairá seu povo para si. Não há garantia alguma de que aqueles que por ele serão salvos não o verão conscientemente, ou se salvarão por um conhecimento ininteligível de Jesus, mas sim serão por ele atraídos e pelo conhecimento de sua morte e ressurreição, ademais, o inclusivismo procura resolver o problema soteriológico do mal sem ponderar por quais motivos culpáveis o homem agora se vê pecador, incapaz de por si só, lograr êxito na sua salvação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.”</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;"> Ec 7.29<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #eeeeee; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">A verdade que se obscura nos dias hoje, ao lado de uma teologia mancomunada com a proposta secularizante da pós-modernidade que relega Deus de sua soberania, é que o homem é pecador, nele não há bondade que o incline para Deus (Gn 6.5).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras.”</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;"> Sl 58.3<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.”</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;"> Ec 9.3<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.”</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;"> Sl 143.2<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #eeeeee;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?”</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;"> Pv 20.9<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Georgia","serif";"> </span><span style="font-family: "Georgia","serif";">O inclusivismo por carecer de base bíblica consistente, permanece no campo movediço das conjecturas. As escrituras revelam-nos que o conhecimento cristalino da obra substitutiva de Cristo é quesito necessário para nossa salvação: <i>“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”</i> <b>(jo 17:3)</b>. E esse conhecimento só se dará satisfatoriamente pelo conhecimento que a palavra de Deus possui em sua exclusividade: “<i>Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.</i>” (<b>Jo 7.38).</b> A Escritura Sagrada não abre o leque para hipotecarmos sobre quaisquer meios além do já apresentado por ela mesma, que sem reservas apresenta-nos que a salvação sempre é, e sempre será antecedida pelo conhecimento de nossa dependência da graça que é conclusivamente manifesta <st1:personname productid="em Jesus Cristo. O" w:st="on">em Jesus Cristo. O</st1:personname> desejo desenfreado de sanar a questão soteriológica do mal superestima o homem, colocando-o em uma condição em que ele não está, conforme diz-nos a Palavra de Deus. Ele não está em condições legais para questionar a Deus por salvação, pois <i>“Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia”</i> <b>(Rm 11.32)</b>. Não foi Deus quem se distanciou de nós, fomos nós que obstinadamente nos afastamos de Deus, e em decorrência dessa ação da qual somos plenamente responsáveis, Deus, no uso de sua justiça, julga-nos como culpados, e é isso que é inequivocamente declarado pelas escrituras<b> (EF 2.1 - Rm 5.6). </b>Sendo cada um de nós culpados por nossos erros, ante o Tribunal de Deus, agarrando-nos tão somente na graça que a nós se manifesta, oferecendo-nos a salvação que nós não merecíamos; como agora após o advento de Cristo, pela salvação, inquirimos de Deus que o mesmo agora apresente outros meios de efetuar a obra que ele, voluntariamente propôs em seu coração nos conceder, a despeito do juízo condenatório que justamente recai sobre nós como pecadores? Caso Deus não interviesse na terra, a favor da salvação humana, o que seria de nós? Essa pergunta não é nenhum pouco banal, pois fora feita de igual modo pelo Salmista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">“Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">SL 130.3<i><o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> O inclusivismo constitui-se numa argumentação ultrajante, egoísta e sobretudo antropocêntrica. Negar o Inclusivismo não significa restringir a magnitude do amor de Deus, pois esse amor já se manifesta pelas simples ação do Deus encarnado, que se revestindo de nossa restritibilidade humana, cumpre a lei a qual somos incapazes de cumprir, afim de que pela fé, confiemos em sua justiça, para que a mesma, pela fé seja imputada <st1:personname productid="em nós. E" w:st="on">em nós. E</st1:personname> por essa obra salvífica, Deus oportuniza ao ser caído, um único meio, uma única via, concedida por um único Deus, que exige dos pecadores uma única Fé. Quaisquer afirmações que se enveredem além do que a Palavra de Deus delimita, são meras especulações, impulsionadas por um mundo que a cada dia se distancia de Deus e de sua palavra, destronando assim a prova do seu amor, sua vinda sobre a terra, sendo mediada por ele, e somente por ele a salvação dos pecadores. Pela Escritura, certificamo-nos de que tais suposições estavam por Ela preditas, como sinais do fim dos tempos: <i>“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição”</i> <b>(2 Pe 2:1)</b>. Confesso que recorrer a esse versículo para contra-argumentar o inclusivismo, pode parecer à primeira vista, como uma tentativa violentamente fundamentalista. Contudo, mesmo que os que advogam a favor do inclusivismo não estejam se enquadrando entre aqueles que pelos versículos acima são denunciados como disseminadores de heresias, a proposta inclusivista, co-participa a obra salvífica de Cristo e sua exclusividade com demais formas religiosas de compreender a salvação, e quando esse “trem” estiver completamente descarrilado, é no cumprimento da profecia bíblica acima que isso tudo chegará. Cristo não pode ser ladeado com demais deuses, pois a “via dolorosa que ele caminhou”, é suficientemente poderosa para prover salvação para todos os que nele hão de crer: <i>“E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”</i> <b>(1Jo 2:2)</b>. Quando os homens envolveram-se com ídolos, imputando sobre eles a Glória que só a Deus pertence, foram pelo Senhor veementemente repreendidos: <i>“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens”</i> <b>(Sl 115:4)</b>. Se fosse possível, efetivar a salvação de forma sincrética entre o verdadeiro Deus e os demais deuses, não haveria motivos justificáveis da existência de tal versículo na Bíblia, mas é como declarou John Macarthur: <i>“A heresia vem montada nos lombos da tolerância”,</i> e não há heresia mais imperdoável do que manipular as Escrituras para adequá-la a uma compreensão pós-moderna de se pensar <st1:personname productid="em Salvação. O" w:st="on">em Salvação. O</st1:personname> mundo em que vivemos não se vê dependente de um Deus, de uma Lei, não consegue se ver dependendo da visão de um Deus que a tudo governa e transitar sobre um mundo que para esse Deus nada acontece a contragosto, pois nos detalhes da vida, ele Reina. E no tocante a salvação, nós vemos um mundo onde se manifestam diversas formas de se compreender Deus, e sua relação com a humanidade. Sendo o Cristianismo mais uma delas, atribuir-lhe a notoriedade, sobrepujando-o dos demais, diante de um mundo de inúmeras religiões, será no mínimo contraproducente, quando o desejo é nivelar o cristianismo com qualquer religião que tenha uma ética moral, no mínimo aproveitável. Porém, o Deus que conhecemos por sua palavra, corta a história destituindo deuses que comparados a Ele, nada são. Ele destronou Faraó, deus dos egípcios, Dagom, o deus dos Filisteus, Baal deus dos cananeus, Bel deus dos babilônicos, e em Cristo, ele se apresenta como o caminho, a verdade, e a vida e condiciona unicamente sobre si, a via que conduzirá o homem a salvação, quando diz <i>“ninguém vem ao Pai, senão por mim”I </i><b>(Jo 14: 6)</b>. É possível inferir desse texto e de outros correlatos, algo além da declaração de que por Jesus, e unicamente pelo conhecimento sobre esse Jesus, o homem será salvo? Temos legalidade bíblica para entendermos a obra da salvação sobre outro fundamento, que não seja Cristo Jesus? Quando Cornélio apresentou-se diante de Deus como homem, piedoso, as suas obras não lhe foram suficientes para abraçar a salvação, senão pela palavra que fora dada a Pedro, que por ordem de Deus, a Cornélio revelasse: <i>“A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos); Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João pregou; Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”</i> <b>(At 10.36-37)</b>. E a todos quantos Deus quiser salvar, tal palavra será soberanamente dispensada, não importa quão longínquo estejam os pecadores, pois a Escritura Sagrada garante: <i>“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”</i><b> (Jo 6.37 – 1 Co 18.10)</b>, e Deus pela sua soberania, revelará ao pecador sua salvação, mesmo que nós, as vezes, devido ao nosso “conhecimento”, aprisionando Deus na torre de marfim de nossa exegese, não contabilizemos por não sabermos, aqueles a quem Deus tem se revelado: <i>“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” </i><b>(Mt 11:27</b><i>).</i> Deus salvará o seu povo, não importa onde habitem, nem a cultura pela qual estejam aprisionados, quando essa se interpõe contra o evangelho, e toda hipótese, construída sobre uma argumentação marginal, equiparando Jesus a outras formas de se compreender a fé, que não estejam fundamentadas pelas escrituras, devem ser repudiadas, mesmo que faça chover milagres, mesmo que unam todos os homens em concórdia (do ponto de vista religioso), pois nada podemos contra verdade senão pela verdade (2 Co 3.18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif";">At 4.12<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> Essa verdade fez com que Paulo, dentro do Panteão, onde se cultuava a vários deuses, pregasse, a despeito das diversas compreensões de deuses ali existentes, O Deus por quem o mundo foi criado: <i>“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; em tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de <b>um só </b>sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação”</i> <b>(At 17: 24-26)</b>. Se caso estivéssemos na mesma condição, da experiência de Paulo, ante a uma diversidade de deuses, procuraríamos pregar com fidelidade a Fé em Cristo somente, ou reduziríamos a fé ao famigerado Sincretismo? Pois não renunciando essa verdade, porque sustentar a afirmação de que Deus a renunciaria, se valendo da compreensão que o mundo possa ter de deuses que não correspondem a sua Glória? <i>“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” </i><b>(Is 42.8)</b>. Evidentemente, essa verdade tem sido preterida por uma visão mais racional ante ao pluriverso religioso que temos assistido. Mas aos que se rendem ao escrutínio da Palavra de Deus, não encontrarão nada além do Cristo, e a este crucificado <b>(1 Co 2.2)</b>. O inclusivismo diante do crivo bíblico desmorona-se pela sua insuficiência e incoerência. Longe de apresentar a minha verdade, agarro-me naquilo que a Bíblia diz ser verdadeiro, e por ela declaro que, mesmo que porventura Deus, optasse por soberanamente intervir na história de outras formas mais, para salvar o homem, tal afirmação não poderia nunca, ser extraída da Bíblia posto que sobre algo além do Cristo revelado, ela se cala. Todos nós podemos ser classificados como povos não-evangelizados até que o evangelho se apresente a nós, e sempre o esforço evangelístico será justificado por aqueles que desconhecem o nome de Jesus, e isso soa-nos claramente como uma necessidade, ou seja, anunciarmos o nome de Jesus para que os que ainda não o conhecem, ouçam tal mensagem, para salvação. É como declara o Apostolo Paulo: <i>“E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio”</i> <b>(Rm 15.20).</b> É necessário que o precioso nome de Jesus Cristo seja anunciado entre os homens para salvação, pois do contrário: <i>“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão se não há quem pregue?”</i> <b>(Rm 10.14)</b>. Perceba a necessidade, declarada por Paulo de anunciarmos o nome de Cristo, pois deste conhecimento, como claramente é declarado, sobrevém-nos a crença para salvação. Selo minhas palavras, transcrevendo o texto que julgo ser decisivo sobre essa questão, que coloca-nos como puníveis diante de Deus, não importando onde habitemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade <st1:personname productid="em injustiça. Porquanto" w:st="on">em injustiça. Porquanto</st1:personname> o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11pt;">(Rm 1: 18-23, 2:12).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Onde a prédica não é cristocêntrica, não existe espaço para salvação, senão densas trevas de condenação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Graça e Paz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Mizael Reis<o:p></o:p></span></div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-32682482487693413192010-07-20T19:48:00.000-07:002012-10-19T20:47:10.400-07:00Uma Palavra aos meus irmãos Assembleianos - Devocional<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: "Georgia","serif";"><br />
</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Homens mortos produzem sermões mortos, e sermões mortos matam.” ( E. M Bounds)<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Está mais do que patente aos nossos olhos, a inexistência da pura e autêntica mensagem do Evangelho nas mensagens de muitos pregadores da Igreja atual, mormente na denominação da qual faço parte: Assembleia de Deus. Duvido de suas vocações. Precocemente, os homens, ainda em tenra idade, aventuram-se em se auto-intitularem de pregadores. Entretanto, tão logo se manifestam, estes são deflagrados como falsificadores da fé, quando ouvimos suas mensagens diametralmente distantes das Escrituras. A superficialidade bíblica estarrece, o despreparo teológico envergonha, a ausência de piedade denuncia o pragmatismo. Deus ordena-nos que preguemos todo o seu conselho. Insta-nos que perscrutemos seu poço inesgotável e alçamo-nos dele com a virtude do seu conhecimento para o Louvor de sua Glória. Mas ao contrário da recomendação bíblica que compete aos seus genuínos despenseiros, os pregadores atuais, ou os conferencistas, como gostam de ser ovacionados, desejam esbanjar a luxúria de suas roupas, a suntuosidade de seus templos, a arrogância diante de seus seguidores e a beligerância com suas agendas acirradas. Não foram essas as qualidades do obreiro ressaltadas pela Escritura. Deus chamou o velho apostolo à pena, não para revelar-lhe o trivial, senão para exortar á Timóteo e a nós, revelando-nos a verdadeira alçada dos que por Deus são vocacionados ao ministério de sua Santa e inegociável Palavra:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Tm 2.15</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="odd">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” 2Tm 4.1,2</span></i></b></div>
<div class="odd">
<br /></div>
<div class="odd">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="even">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” 2 Tm 3.15,16</span></i></b></div>
<div class="even">
<br /></div>
<div class="even">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"></span></i></b></div>
<div class="even">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"></span></i></b></div>
<div class="even">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Amados irmãos, atentem-se para isso urgentemente: A evidência do ministério da pregação em uma pessoa não se revela por sua agenda superlotada; nem por suas roupas desprezíveis e pomposas, nem por suas mensagens que de pronto, digo-vos, são ocas e artificiais; mensagens que nada produzem, mas que se constituem em um crasso apelo ao emocionalismo, ao antropocentrismo, ao egocentrismo, mensagens que não solidificam, não fortificam àqueles que as ouvem; Não firma os artelhos dos dilapidados, nem inclina os ouvidos dos mortos ou oscilantes de fé. Suas mensagens não são frutos de horas dedicadas ao escrutínio bíblico, não carregam o peso da doutrina bíblica, nem denunciam nossa impiedade que labora contra Deus, não arvora contra o pecado dos homens, nem superestima a redenção do Deus encarnado. Suas mensagens tripudiam do livro sagrado, menosprezam a riqueza incomensurável das Escrituras a nós dispensada, bem como dão de ombros a ordenança do Eterno a nos intimar:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="odd">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. </span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif";">Jr 9.23,24<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Suas mensagens temporizam sorrisos nos rostos tirando os milagres de suas cartolas bem engendradas, criando seus fãs de milagres, "caçadores de Deus", tais como os caçadores de João Seis. Na ocasião, após terem sua fome saciada pelo milagre da multiplicação, que se decorreu tão somente da misericórdia do Senhor Jesus, os fanáticos por milagres passaram a segui-lo. Mas quando lhes fora revelada às exigências do Evangelho, seus motivos escusos foram descobertos, pois o Mestre levantou o tapete, desnudando aos seus olhos suas intenções efêmeras e materialistas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">"Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou</span></i></b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">.<b>”</b></span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (João 6.26).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">De alvissareiros por milagres, nos os vemos agora titubeando sobre as palavras duras de Jesus, pelo que o abandonaram. Não eram seguidores de Jesus, mas de seus milagres. Não é isso que vemos se repetindo ininterruptamente em nosso meio? As pessoas não são cristãs, porque confessam Cristo, desejando viver ternamente para o senhor que as salvou. Mas elas, mercadejadamente “servem” a Deus, em decorrência das “bençãos recebidas” em detrimento da genuína mensagem, relegada a últimos planos pelos pregadores que se ocupam mais em manipular a massa prometendo-lhes milagres mil, do que a anunciar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. No conteúdo das mensagens da maioria dos pregadores que elencam em nossa denominação não há cruz, Amor de Deus, Ira de Deus, Graça Imerecida, Redenção, Eleição, Regeneração, Expiação, Justificação, Arrependimento, Vida, Lutas, Adversidades, Lágrimas, Redenção, Céu e Inferno. Eles não submetem seus sermões à palavra de Deus. Diante deste declarado abandono, disse E.M Bounds, em defesa à genuína mensagem e ao genuíno pregador: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“O homem – o homem todo é a razão por trás de um sermão. A pregação não é algo que se faz em durante uma hora, é sim o fluir de uma vida. São necessários vinte anos para ser preparar um sermão, porque são necessários vinte anos para fazer o homem.”</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Georgia","serif";">William Booth</span></b><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (1829-1912) foi um Pregador metodista britânico, que desbravou o mundo com o Exercito da salvação. Quando lhe interrogaram quais seriam os perigos doutrinários do século 20, sem hesitar, ele respondeu: <i>“Religião sem Espírito Santo, Cristianismo sem Cristo, perdão sem arrependimento, salvação sem novo nascimento, política sem Deus e céu sem inferno.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">O Profeta estava certo. Deus descortinou-lhe o século vindouro, e ele anteviu a apostasia da atualidade. Hoje, alguns não entendem a regressão dos congregados, a artificialidade de crentes que parecem ímpios, ou, as “desistências” de muitos, que por ocasião das coisas vãs deste mundo, vivem sem a presença de Deus. A razão disso é a ausência da mensagem da Cruz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.</span></i></b><b><span style="font-family: "Georgia","serif";"> </span></b><span style="font-family: "Georgia","serif";">(1 corintios 1.18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif";">. (Efésios 2.16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo</span></i></b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">.</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (Gálatas 6.14)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. </span></i></b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">(</span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";">1 Coríntios 1.17)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. </span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif";">( Hebreus 12.2)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">O que eles pregam, é corrompido, fraudulento, mesquinho e vil. Maniatam incautos com promessas que tolhem o povo. Ludibriam inocentes com negociatas falaciosas. Não podem ser arautos da verdade. A estes não foi entregue a mordomia da mensagem do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Chavões com contorcionismo depreciam o que deveria ser um culto a Deus. De gratuito dom de Deus eles o decrescem ao sujo mercado do toma-lá-da-cá. <b><i><o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13).<br />
<br />
“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras...” (2 Pe 2.1).<br />
<br />
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).<br />
<br />
“Porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Rm 16.18).<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Mas por que não pregam a cruz, mesmo sendo esta a espinha dorsal do Evangelho? Simples, a impopularidade da mensagem da cruz não converge em dinheiro para os profissionais da fé. Não se consegue construir ministérios ricos pregando a mensagem da cruz. Sujeitar os ouvidos das multidões que estão prontas a lhes nomearem um rei, à mensagem da cruz, é trafegar sobre a possibilidade de muitos o abandonarem, simplesmente por acharem dura tal mensagem, e isso não produzirá tapinhas nas costas e contas gordas, como resultado de uma agenda superlotada. A cruz transforma vidas, liberta o ser da escravidão do Pecado, tal mensagem é tão de graça, que para muitos é inconcebível compreendê-la desse modo, e em razão disso apimentam-na ao seu bel prazer, transformando-a em ninharia que não vale um vintém. Mas para aqueles que conhecem o cerne do evangelho, e dele provaram, para aqueles que Por Deus foram regenerados, e por meio dele e para Ele entregaram suas vidas em seu regaço, compreendem sua magnitude, e em razão disso anunciam como arautos da verdade o evangelho, e são constrangidos a dispensá-lo sobre o mundo, pois o Espírito os inquieta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Gl 6.14<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">E os que por Deus são preparados a se tornarem o solo fértil dessa boa semente, crescem no conhecimento do evangelho, e mesmo que em momentos de provações não haja pão e nem peixe para a fome saciar, e mesmo que a beleza dos montes cedam seu lugar a desolação dos vales, estes se prostram a Deus, e com convicção o adoram dizendo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">“Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.”</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif";"> (João 6.68).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Graça e Paz<br />
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Mizael Reis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-57713697520906176882010-07-13T22:23:00.003-07:002010-10-02T14:21:32.413-07:00O Ser Cristão - Devocional<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CAD5923%7E5%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht127RwmVwa6XUPU2V9wX7nMaop70XimSUi7TGc5DTJclBoHn3lRcV-ey0NmWgWk23ujpfJQcrJLiL1bEFHZrvOUXJdTciJCC7zykL7eFKDMqbuxxG3Pzr39hu2-uZLYagvoXrWxO0gtwM/s1600/1514782.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht127RwmVwa6XUPU2V9wX7nMaop70XimSUi7TGc5DTJclBoHn3lRcV-ey0NmWgWk23ujpfJQcrJLiL1bEFHZrvOUXJdTciJCC7zykL7eFKDMqbuxxG3Pzr39hu2-uZLYagvoXrWxO0gtwM/s400/1514782.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Qual é a característica mais significativa de um Cristão? Quais são as assertivas inequívocas que confirmam nossa prole divina? Certamente falsas respostas devem ser previamente dissipadas, no afã de se evitar que, qualquer que porventura tente ler este texto, julgue minhas indagações simplistas, posto que existam dirá o precipitado, inúmeras evidências que certificam que muitos são cristãos. Ser Cristão, contudo, não consiste em jactar-se por frequentar uma capela onde jaz a cruz como principal ornamento; Ser cristão não consiste em prosapiar para os amigos a aquisição de novas funções institucionais adquiridas; Não se delimita em ir semanalmente aos cultos, e como muitos dizem assistir a tais cultos; Ser cristão não se exprime em viver sob uma redoma de usos e costumes, que mais desumanizam os seres humanos, do que os tornam mais parecidos com Jesus, e àqueles, no desejo de serem fiéis a costumes, fracassam em ser fiéis ao evangelho, renegando a nada os frutos dignos de arrependimento, que são de fato as verdadeiras evidências de que somos regenerados por Deus; Ser cristão não significa lograr êxito na organização de determinados congressos, que mais servem para potencializar o nosso ego egoísta, do que para louvar a Deus; Congressos esses que mais servem para superestimar as vozes dos que cantam, os famigerados jargões dos que pregam, e o sucesso de quem esteve por trás dos bastidores segurando as cordas do peso da cortina, enquanto o espetáculo se desenrolava. Ser cristão não consiste em vestir a camisa de um conjunto, convenção, Igreja, legado pastoral, templos, pessoas, ou quaisquer possíveis objetos de idolatrias; Mas ser cristão, significa em atentarmos, antes de tudo, a uma tão grande salvação a nós revelada <b>(Hb 2.3)</b>. Ser Cristão é ser pecador, suficientemente pecador para que a Graça dignifique o efeito de nossa justificação. Ser cristão é subir despojado ao “templo”, e meneando a cabeça ao ver o seu eu impiedoso, vislumbrar o abraço da misericórdia com a justiça de um Deus que justamente salva o digno de morte <b>(Lc 18.13)</b>. Ser cristão consiste em saber que é digno do inferno, mas que milagrosamente se vê fora dele, e quando olha ao ser redor, sedento por explicações que justifiquem a não-imputação do seu soldo merecido, é transportado para o dia em que o Deus homem morre e ressuscita e, em decorrência de sua salvação, a cédula que nos culpa é riscada e a ira do Pai que arvora contra nós é aplacada <b>(Cl 2.14)</b>. Ser Cristão consiste em compreender a magnitude do evangelho que nos salva sem as obras <b>(Rm 4.4,5)</b>. É levar a sério a inabilidade do homem diante dos mandamentos de uma lei perfeita, e saber que é tão somente por meio da justiça de cristo imputada em nós, que seremos vistos como santos aos olhos de Deus e conseguiremos levar a efeito o cumprimento de seus maravilhosos mandamentos. É saber que a fé na obra do justo Jesus, estende-nos a sua obra, assim como a seiva da videira é distribuída por sua raiz aos galhos que por ela frutificam em bom tempo o seu fruto <b>(Jo 15)</b>. Ser cristão é saber que antes do amor de Deus nós não amávamos a Deus. Que éramos ovelhas desgarradas que seguíamos o nosso caminho ao ermo, pois não há bem em nós sem o bem de Deus por nós <b>(Is 53.6)</b>. Ser Cristão é dar Glória a Deus por tudo que ele é, e não pelo que ele nos dá, ou por aquilo que pensamos que ele nos dá, quando ele, aquilo, não nos deu, e que nossas posses são triviais, e não podem ser evocadas para legitimar nossa herança na redenção. Adorar a Deus não é medirmos o quanto temos para reconhecermos o quanto ele é por nós <b>(Rm 11.36)</b>. Ser Cristão consiste em rejeitar veementemente a teologia da prosperidade pelo primeiro e suficiente motivo de que o Deus Todo Poderoso, não veio ao mundo em um cavalo alado, ostentando majestade, para que de súbito, os maus se prostrassem diante dele com uma devoção mesclada com temor por vê-lo, ato típico de um vassalo compulsoriamente submetido; e sim por saber, que Deus, encarnou-se como um de nós <b>(Fp 5.6)</b> e na falta de uma rústica estrebaria para ser humanamente gerado, deu boas-vindas ao mundo ladeado de capim, e a sua frente o boi a ruminar. ELE sendo rico se fez pobre <b>(2 CO 8.9)</b> Ser Cristão é ocupar-se alegremente com as escrituras, ao invés de madrugar em montes, esperando os adivinhos manipularem as emoções dos incautos <b>(1 Jo 4.1)</b>. O Cristão ama a Escritura, pois sabe que tudo o que dantes foi escrito <b>(Rm 15.4)</b>, não o foi para ser desconsiderado ou desestimado, enquanto estendemos as cantarolas em nossos cultos antropocêntricos, e sim para nosso ensino foi escrito, para cativar a mente aos desígnios de Deus, meditando em sua rica palavra. Ser Cristão é declarar que Deus é Soberano e que seus caminhos são inescrutáveis <b>(Rm 11.36)</b>. Que ele fará o que lhe apraz, pois lhe agrada revelar no mundo a consecução de seus planos, tão somente para o louvor de sua imponente Glória <b>(Is 55.11 – Is 43.13 – Dn 4.35 – IS 46.10)</b>. Deus não faz nada a contragosto, não erra, não vê a sua frente um destino dando-lhe inúmeras alternativas para que ele escolha a que melhor lhe convier, com base no mérito humano, não! O cristão sabe que Deus tudo sabe e o seu plano é seu decreto inamovível. O Cristão não vê Deus como um subserviente com “bandeja nas mãos e borboleta de garçom no pescoço”, pronto a atender as petições que a todo tempo lhe são feitas por “cristãos” inconseqüentes que acham que seja possível encurralar Deus na parede por meio de sete dias de campanhas, antes sabem que Deus não toma conselhos com homens, e concede aos homens aquilo que desejar. Muitos querem ser cristãos, pelo simples motivo de alegarem devoção simplesmente em decorrência de estar num culto, terem um cargo ou coisas congêneres, ou ainda porque se julgam inerentemente justos o suficiente para receberem de Deus o louvor. Contudo, ser cristão, redundará em crermos que somos justos e santos, porque ele nos amou primeiro, dando-nos o espírito da reconciliação, que capacita-nos a dizermos o sim que Ele espera receber, para o louvor de sua Glória Eterna <b>(2CO 5.18).<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”</i></b> Romanos 11.36</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Graça e Paz</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Mizael Reis</div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-68759852959764209612010-07-01T21:32:00.001-07:002010-07-20T16:58:59.902-07:00A mensagem Deslutrada - Devocional<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktbd12WFKpGP5b8M-XofziTomvP7UewuQeJup2HKY1iYk8vL7tedidIWOY12mqqjiNql8FFMycj7AAka8vTpSYq5a_IkSmoklbzF1ng9_nuSjL9xTpCaZfa-_GCjxKLN6FOW8-ht5y5lS/s1600/2992266.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5489162533426896978" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktbd12WFKpGP5b8M-XofziTomvP7UewuQeJup2HKY1iYk8vL7tedidIWOY12mqqjiNql8FFMycj7AAka8vTpSYq5a_IkSmoklbzF1ng9_nuSjL9xTpCaZfa-_GCjxKLN6FOW8-ht5y5lS/s320/2992266.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 271px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 417px;" /></a></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Procuro entre os arraiais cristãos, especialmente no meio onde estou inserido, uma genuína representatividade da mensagem cristã. Apresentem-me apenas um restolho, e ficarei satisfeito. Digam-me que há entre tantos jargões e clichês que banalizam a fé, uma luz advinda do sol da justiça, e converterei minha denuncia <st1:personname productid="em elogios. Antes" st="on">em elogios. Antes</st1:personname> que seja mal compreendido, quando me refiro a mensagem cristã, trago a minha memória a cruz, e o episódio que nela se desenrolou. O Deus detentor do curso das estrelas, monarca do Universo que ao mais trivial acontecimento da história direciona, fez-se semelhante aos homens. Refiro-me a mensagem que alardeia que esse Deus, humanizou-se em nossa história, que de plena infinitude, se viu limitado em nossa medíocre vida e em nossa insignificante vida existencial, levou sobre si nossos pecados, de uma vez por todas, para o louvor de sua Glória. Deus amou não por ser amado, mas amou sem ser amado, pois ele é Deus que veio na forma do homem, quando o homem não o amava na forma de Deus <b>(Fp 2.5,6) </b>A mensagem fidedigna do evangelho, se faz evidente, quando vemos o homem sendo colocado em seu devido lugar, diante de Deus:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. </i></b>Ef 2.1-3<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos</i></b>. Is 53.6<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.</i></b> Ec 9.3<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Eis o que somos. Eis o que nos tornamos. Eis para aonde nos leva nossa natureza vil. Não buscaremos a Deus, pois na verdade, nós o olvidamos, e o traímos. E agora, voltamos ao pó. Nosso agir está circunscrito à natureza que labora contra Deus, e ao mesmo tempo, arvora a favor do pecado.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para ser justo? Eis que ele não confia nos seus santos, e nem os céus são puros aos seus olhos. Quanto mais abominável e corrupto é o homem que bebe a iniqüidade como a água? </i></b>Jó 15.14-16<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Se tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?</i></b> Sl 130.3<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque. </i>[...]<i> Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.</i></b> <b><i> </i></b>Ec 7.20,29<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado? </i></b>Pv 20.9<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; <o:p></o:p>Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. </i></b>Rm 3.9-18<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Os que afirmam que na natureza humana, pós-queda, possa existir alguma habilidade congênita, que o capacite meritoriamente a responder positivamente ao chamado de Deus, padecem por não conhecerem às Escrituras. Diante do que a Bíblia nos diz sobre nossa humanidade, e sendo tão má, é-nos impossível concomitantemente, trabalharmos a favor do bem, pois:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i><o:p> </o:p></i></b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, <b>adultérios</b>, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. </i></b>Mt 15.19<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. </i></b> Tg 3.12<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Jesus nos diz do que nosso coração é capaz. Ele desnuda-nos ante aos seus olhos, e mostra-nos a lama de nosso ser malévolo. Não há neutralidade (Livre arbítrio) em nosso coração, que inerte, espera que impulsos externos, quer bons ou maus, o motivem e incline-o para a sua ação correspondente. Não! “<i>Nosso nome é pecadores, e pecadores é o nosso sobrenome</i>” (Lutero). Houve um tempo em que Israel pensava que poderia satisfazer às exigências santas do Santo Deus, sem Deus. Mas Deus chama Jeremias à pena; e o profeta Pôs-se a escrever:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal. </i></b>Jr 13.23<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão.</i> </b>Sl 88.5<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">“livre entre os mortos”. É assim que os puritanos conceituaram a liberdade do pecador, que a faz diferir quase diametralmente de uma autonomia neutra alegada. Ou como diria um teólogo, parafraseando tal conceito:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">“<i>A vontade é gota de água presa dentro de um cristal sólido</i>”. (Oliver Wendell Holmes)<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Paro por aqui, a fim de evitar com que o texto tome uma envergadura sistemática, (o que será feito em outra ocasião). Os textos acima são suficientes, para ratificar a verdade inquestionável de nossa fraca natureza que resiste à Deus, e que em nossa redoma pecaminosa busca saciar-se só pelo mal. Porém, há uma outra verdade inquestionável e insofismável, que nos resgata dessa nossa vã maneira de viver, e salva-nos por fim de nossa escravidão inexorável:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.</i></b> Rm 5.8<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.</i></b> Gl 2.16<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. </i></b> Rm 5.1,2<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. </i></b>Rm 3.24-26<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. [...] Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus</i></b><i>.</i> 2 Co 5.18,19,21<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Duas verdades têm sido esquecidas, pelo que volto ao clamor inicial do texto:</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><ul style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><li>Inabilidade do homem, por seu mau. </li>
<li>Salvação advinda exclusivamente de Deus</li>
</ul><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">E muitos pregadores de hoje, não pregam tais verdades, pois abandonaram o rigor que devemos ter, quanto a importância das Escrituras em nossas vidas, pois dela, depende toda nossa concepção de evangelho. Esqueceram-se da composição do coração do homem, e buscam, sem sucesso, por este homem de pé, exigindo deste, a força nos seus artelhos. Mas o soldo do homem é a morte, pois ele é pecador.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">É isso que as Escrituras nos dizem, então é isso que somos e sempre merecemos sem Deus:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b><i>Porque o salário do pecado é a morte. </i></b>Rm 6.23<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">E a Salvação é dom Deus, concedida ao homem por sua graça, sem as obras da Lei<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">[...] <b><i>mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor</i></b>. Rm 6.23<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Não sei como vai o meio que você está inserido, só sei que no que me diz respeito, lamentavelmente digo: Procuro em onde estou essa mensagem, e não a encontro.<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Graça e paz</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Mizael</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></div>Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1214681646634972239.post-86185552081996756092010-06-29T19:06:00.000-07:002012-10-19T20:57:46.387-07:00Prelúdio - A Palavra de Deus - Devocional<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisK0-F8h94mqLJMJxUMnl-lS64B6KjmVKB3pn8rphjj8G0OmAwWr0cr9iB3fGzbdU6bKReVIItJwLVBeYFd4QssSnDFvhGPwmf9N5eudQVxVwOVXXLA_8l-enGfGbeBwP0gBa-pwNocT-E/s1600/1953229.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488386324749704130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisK0-F8h94mqLJMJxUMnl-lS64B6KjmVKB3pn8rphjj8G0OmAwWr0cr9iB3fGzbdU6bKReVIItJwLVBeYFd4QssSnDFvhGPwmf9N5eudQVxVwOVXXLA_8l-enGfGbeBwP0gBa-pwNocT-E/s320/1953229.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 214px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No mundo, algumas questões tendem a ser preteridas por inovações. Haverá sempre o novo que banirá o atual, tornando-o antigo; Sempre o diacrônico que derrotará o que deveria ser inamovível; Sempre um novo alvo sobre miras engessadas; Sempre uma nova música que distanciará o último sucesso dos ouvidos; Sempre um novo movimento que acudirá a lamúria dos corações desejosos pelo alvissareiro; Uma nova premissa-moda-chavão que colha as lágrimas dos olhos antes que essas cheguem ao chão. O mundo movimenta-se pelas inovações. Calibra seu fôlego de vida pelas idéias. É dinâmica por uma questão de sobrevivência, pois desta forma caminham aqueles que neste mundo habitam. Ansiosos por ver uma beleza mais incólume do crepúsculo que se passa; desejosos por um novo e melhor brilho da aurora do dia que se avizinha, e assim vai.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante desse dinamismo que exige o mundo moderno, há muitos que são taxativos em condenar a Bíblia por seu anacronismo, supõem. É necessário dizem alguns, revestirmos a Bíblia com “roupas” da moda vigente; Maquiá-la com a beleza que hoje encanta; enobrecê-la com a coroa do ser moderno. Muitos a julgam retrógrada, incapaz de satisfazer os desejos deste homem, cujo pensamento tem sido modelado pela Ciência. Mas a palavra de Deus não é produção humana, a despeito de sua instrumentalização em sua produção <span style="font-weight: bold;">(2 Pe 1.21)</span>. Embora co-participada com o homem na escrita, sua revelação é do Alto, origina-se no coração de Deus. Seu nascedouro é nos intentos do Eterno. A verdade da Bíblia não pode ser destronada pela mente humana mancomunada com o mundo. Ela não será destituída pelo desejo antigo e atual, que teve lúcifer diante da Soberania do Ancião de dias. Muitos tentam relativizá-la, julgando o apoio de muitos incautos como a evidência do êxito logrado. Mas tal como Lúcifer, ladeado da terça parte angelical destituída, assim milhares se prostrarão ante o senhor Jesus, ao seu lado esquerdo, por terem julgado sua declaração de amor e justiça, que é a sua Palavra, como trivialidade de somenos importância. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Bíblia não é ciência manipulável, nem arcabouço aberto pronto a ser perscrutado sem respeito, nem gelo para ser diluído; Não está à mercê de pesquisas como os papiros do Egito, antes, Deus proveu sua revelação para guiar-nos em seus caminhos, afim de que sejamos salvos por seu amor. A Sagrada Escritura é a palavra do Deus Todo-Poderoso, àquele que criou o mundo e tudo conclusivamente que nele há, que delineia a historia regendo o seu desenrolar com sua batuta soberana, de modo que as surpresas são vicissitudes humanas, aquém do seu (Deus) pensamento irreduzível. E esse Deus, a fim de revelar-se por nós, legou-nos a sua Palavra:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“<span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;">Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança</span><span style="font-weight: bold;"></span></span>” Romanos 15.4 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os que amam a Deus, amarão sua palavra, evidenciando sua inserção primeira no reino. Não basta abandonar os conselhos dos ímpios ou abdicar de círculos comprometedores, é preciso ter prazer na lei do Senhor. De fato, é por se anteciparem na meditação e prática da Palavra, que os regenerados não incorrerão nos contratempos listados no salmo 1, não o contrário. A Igreja escreve sua história por meio da crença na veracidade do livro que resgata sua origem. Os apóstolos testificaram do que viram pelo que suas mãos tocaram a do Mestre e seus olhos viram o verbo da vida <span style="font-weight: bold;">(João 1. 1)</span> . Contudo, sua posteridade não desfruta deste incomensurável privilégio. É nos dado, pela testificação do Espírito Santo a fé, que habilita-nos a crer na indestrutibilidade da preservação e inspiração da Escritura, conferindo-a relevância ininterrupta pelo desenrolar da história, carimbando em nossos corações a confiança na autenticidade de seus registros, de modo que prostrados, em coro uníssono, reconhecemos ser ela a Palavra de Deus <span style="font-weight: bold;">(2 Tm 2.14-16)</span>. O tempo passa, mostrando-nos sua efemeridade, mas a palavra postula-se viva, e fiel, pois tal como é eterno o Deus que a concedeu, ela permanecerá de igual modo para sempre <span style="font-weight: bold;">(Is 40.8 – 1 Pe 1.25)</span>. Não será por meio de um tratado teológico que creremos em sua importância e fidedignidade, mas pela regeneração que o espírito nos concede, levando-nos irresistivelmente, pela transformação que em nós ele opera, a crer nela tal como no Cristo, pois será por meio da palavra que ele trará luz sobre as densas trevas que residem em nosso coração pecaminoso <span style="font-weight: bold;">(Ef 5.24-26)</span> A igreja que abandona sua exposição com proeminência, definha-se em sua apostasia, que precede sua inescapável derrocada. A Igreja de Cristo cultiva o amor à sua Palavra, de modo que essa outra igreja, que diz lograr na fé, por meio escusos e subjetivos, e pela freqüência dominical arrazoam ser fieis, mas sem a exposição da palavra digo-vos, é morta. A igreja doravante caminha, pelo poder de Deus, que se faz revelar, pelo estrondo de sua voz, manifesta em sua Palavra. Portanto, Ela é a Palavra de Deus porque testifica do Cristo <span style="font-weight: bold;">(João 5.39)</span>, por meio dela que somos santificados <span style="font-weight: bold;">(Ef 5.25-27, Jo 17.17)</span>, temos esperança <span style="font-weight: bold;">(Rm 15.4)</span>, somos corrigidos, argüidos e exortados, a trilharmos os santos caminhos de Deus <span style="font-weight: bold;">(1 Tm 3.16)</span>, por ela Deus opera eficazmente no coração dos que crêem <span style="font-weight: bold;">(1 Tess 2.13)</span>, de modo que se nos distanciarmos desta palavra, nos descaracterizaremos, pois por ela nos identificamos como o povo do livro de Deus. Desconsiderá-la constitui-se em desvairado desrespeito, mas, amando-a mostraremos ao mundo o quanto somos amados de Deus e pregando-a, testemunharemos ao mundo o quanto somos comprometidos com Deus e sua redenção. Cabe a Igreja, em meio a um mundo tão distanciado de Deus, antropocêntrico, amante de si mesmo, ateu e ímpio, urgir-se, como sempre, com responsabilidade vital, aproximando-se do livro sagrado, e por meio dele, com joelhos ao chão, devotos e quebrantados pelo Espírito, sem negociatas com as trevas, mas amantes da obra do Deus que a elegeu, explicar as verdades imutáveis de um Deus imutável, e respondermos a este mundo, a razão da esperança que há em nós. Porém, só estará capacitado ao cumprimento desta tão grande alçada, àquele que tal como o salmista, evocar o texto santo, e reverberá-lo com amor, sem hesitação, dizendo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“<span style="font-weight: bold;"><span style="font-style: italic;">Ensina-me, ó SENHOR, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim</span><span style="font-style: italic;"></span></span>” Sl 119.33</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto,</div>
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SOLA SCRIPTURA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Graça e Paz</div>
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Mizael Reis</div>
Mizael Andrade Reishttp://www.blogger.com/profile/00894499293977618649noreply@blogger.com0