12 de mar. de 2011

Misericórdia, Graça e Eleição

Definitivamente, nós não somos merecedores daquilo que Deus prometeu fazer, e fez por nós. Todos nós somos unânimes em concordar com a verdade inconteste de que somos salvos por Deus, quando poderíamos não termos sido salvos por Ele, caso Ele mesmo não se propusesse assim o fazer. Por essa razão, reputamos a sua forte mão toda a força, sobre a qual repousa todo engajamento e obra por vivermos quando merecíamos morrer.

Contudo, quando o diálogo sobre tamanha verdade se estende, emergindo as inevitáveis implicações que de tal doutrina emana, e que por meio da longevidade da reflexão concluímos algumas questões a mais, que decorrem por conseqüência dessa conclusão, alguns resistem em digerir algumas verdades. Verdades as quais claramente se defrontam com nosso desejo tolo e teimoso de sempre nos sentirmos cooperadores ativos, significativamente cruciais de nossa própria salvação. 

Creio que a misericórdia, a graça e a eleição estão orgânica e interdependentemente ligadas por uma ação inseparável, sem a qual todas não demonstrariam o que são de fato e se auto-excluiriam à parte da verdade. Falar da misericórdia divina significará tentar compreender o passo que antecede a ação graciosa de Deus, o qual bem pode seletivamente dispensá-la, visto ser ela, a graça, uma ação imerecida, soberanamente dispensada sobre homens cujas vidas mancharam-nas da culpa da qual se revestem todos os que são dignos do inferno. Mas vamos por partes. 

A misericórdia de Deus é bem discutida por nós. O texto abaixo faz com que tal manifestação divina elenque sobre as ações de Deus mais conhecidas:

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lm 3.22)

O que nos impede de sermos consumidos é a misericórdia de Deus dispensada em nós a despeito do que somos e merecemos. Alguém já disse com razão que “A misericórdia manifesta-se quando Deus não nos dá o que nós merecemos”, ou seja, merecemos morrer, contudo, ainda vivemos. A razão pela qual o profeta diz ao povo que a única causa que se interpõe ao juízo condenatório de Deus é a misericórdia dEle próprio é porque não há nada em nós que faria o mesmo por nós, algo que por nós fosse produzido afim de que, por do qual a ira pudesse ser aplacada e a justiça cumprida,  e por consequencia, a misericórdia desvanecida, é claro. Isto é, se somos salvos não é porque no último momento no qual Deus nos desertaria perenemente ao inferno Ele encontra uma ínfima gotícula de verdade e retidão, isso porque há em nós tão somente um profundo poço de águas impuras e pecaminosas. Uma outra solução impraticável para que o culpado não seja condenado, é privar-se de fazer a ação que dantes cometera pela qual pudesse aquele ser levado à inocência, e isso evidentemente nos seria impossível realizar, isso porque quem poderia dizer: “Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” (Pv 20.9) Ninguém, porque “não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Ec 7.20). Destituir-nos da culpa, consiste em destitui o ato misericordioso de favor benevolente unilateralmente dispensado sobre seu objeto indiferente, o qual insiste em desgarrar-se para o terreno do inimigo, imerecendo a vida, e merecendo a morte (Is 53.6). Dizer que Deus não nos poderia ter lançado no inferno, sem que antes nos oferecesse a oportunidade de sermos salvos, obrigando-o a dar-nos a sua salvação é despir sua benignidade para com o pecador quando decide não consumi-lo embora merecesse a danação eterna. Ou Deus é misericordioso por poupar o juízo sobre o pecador culpado, ou o pecador não é tão culpado assim a ponto de Deus tratar seus atos por meio de um atributo com o qual priva a divida ao devedor. Devemos nos juntar ao clamor de Jacó e com suas palavras entoar um cântico em coro:

“Não sou digno da menor de todas as tuas beneficências e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo” (Gn 32.10)

Se nós somos alvo de uma ação de Deus por meio da qual ele diz não nos sentenciar da forma e com o juízo que merecíamos, e se essa ação é provida e efetivada por nada em nós, senão por tudo em Deus, e se não temos o direito de exigi-lo que dispense tal ato misericordioso visto não merecê-lo, então não faria mal, nem incorreria em erros contrários à sua natureza justa, caso  optasse soberanamente por não nos poupar lançando-nos no inferno do qual nos livrou. Se caso objetarmos a essa hipotética, mas não sem  razão eterna, decisão de Deus que bem poderia, como disse, não nos poupar, estaremos consequentemente dizendo à Deus que Ele não faz  bem e em condenar a todos, esvaziando assim a misericórdia de seu ato condescendente quando nos livra da perdição. Dizer que Deus age com misericórdia em não nos condenar, é dizer que ele faria justiça em nos condenar. Dizer o contrário constitui-se em esvaziar o ato misericordioso e olvidar o ato de justiça, pois se ele não poderia  dar-nos o inferno, sem que antes desse-nos a oportunidade de dizermos que não queremos ir para lá, então não vejo por qual razão o tal ato em poupar o réu culpado dever-se-ia ser  caracterizado como misericordioso. 

Se isso é fato, como não considerar a ação que Deus não decidiu fazer, embora estivesse plena e soberanamente livre para decretar? Deus poderia condenar à todos, sem que à todos fosse dado um chance para serem salvos. O Dilúvio prova isso, quando em decorrência dos pecados dos homens que se avolumavam sobre a terra, tornando-a mais negra do que a própria escuridão, Deus por meio do martelo da justiça que lhe compete, disse: “Destruirei da face da terra o homem que criei” (Gn 6.7). Isso é justo, e a sanidade que possuímos, aliada ao temor a Deus que nos consome, impede-nos de replicarmos sua ação. Mas se deseja mudar a sorte do ímpio, que diremos pois? Dessa forma até que ao homem lhe seja por Deus estendido um livramento, somos culpados. Mas por quê? Porque é isso que se entende por intervenção misericordiosa, de não dar ao culpado a condenação que lhe compete como transgressor. Se não nos apresentamos ainda à Deus como gratos pelo fato dEle não ter dado à nós o que com nossos pecados fizemos por merecer, é a razão pela qual devemos o quanto antes nos prostrar perante a Deus e, tal como o salmista rendermos graças o Senhor por não levar em conta os pecados fartamente encontrados em nosso coração, tornando nosso saldo mais que devedor por meio do qual nos tornamos culpados, do qual deriva a  nossa condenação a qual Deus ousou não considerar no seu Eterno tribunal não dando cabo da vida do homem:

“Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” (Sl 130.3)

Quando não consideramos a verdade sob essa questão, despiremos o clamor do salmista quando declarou que as iniqüidades dos homens seriam a razão suficiente para todos inexistirem, caso Deus assim decidisse fazer. 
 
Não somos salvos pelo que fazemos, todos nós concordamos com a verdade dessa declaração. De igual modo concordamos que somos alvo da infinita misericórdia de Deus, não nos dando o que merecemos, privando-nos da punição meritória, da qual todo pecador é digno. A salvação não é fruto do quanto somos bons, mas apesar de sermos maus. Não flui de nossos méritos, mas apesar de nossos deméritos. A misericórdia não decorre de nada que possa haver em nós. Por meio dela é que Deus nos poupa da condenação e esta é que decorre de algo que há em nós, do pecado, com o qual tão obstinadamente nos afastamos do Senhor, trilhando descaminhos dos quais não flui a retidão. Se Deus por meio da misericórdia se antecipa ao juízo do qual somos merecedores, então devemos, humildemente nos calarmos, levarmos nossa mão à boca, prostrarmo-nos ante de seu ato soberano, pelo qual propôs a si mesmo não nos condenar e nos dar o que não merecíamos. Assim, concluímos que o que quer que Deus faça com suas criaturas, deverá fazê-lo sem que seja contraditado, pois lembre-se, são vidas cujas almas são dignas do fogo do inferno. Contudo, muitas dessas vidas lá não estarão. Ao contrário, alguns dos tais povoarão os céus. Oh maravilhosa graça! Há  uma relação inevitável de consequencia entre a misericórdia, a graça e a eleição. A causa de não estarmos no inferno é a misericórdia; A causa de não estarmos agora desfrutando do juízo que convinha ao nosso erro é a ação divina que só à Ele pertence e depende, de soberanamente decidir não condenar o réu culpado. Não há nada em nós, que por meio de uma explicação lógica e engenhosamente racional construída pela qual poderemos explicar por quais motivos não estamos onde deveríamos e sim estamos onde não deveríamos estar, sem que não redundemos nossa conclusão a Graça de Deus. 

Sempre afirmamos, sem titubear aos nossos irmãos que estamos melhores do que merecemos. Ora, se nós estamos melhores do que merecemos é porque temos o que não merecíamos ter. A isso se chama graça. Ação unilateralmente divina pela qual Deus, após misericordiosamente tirar-nos da condenação meritória, eleva-nos a salvação imerecida. Se formos dignos do inferno, consequentemente não merecemos a vida eterna. Se por nossas obras caminhamos para o inferno, com elas logicamente não poderíamos estar trilhando no caminho rumo ao céu merecendo-o. Se não podemos andar no caminho que conduz a vida Eterna por nós mesmos, e se para lá, alguns estejam caminhando, é sinal de que, a despeito de nossa inabilidade, algo em nós opera a justiça necessária com a qual cumpriremos o propósito da sina divina, e isso mesmo Ele prometeu, pois “ensinará o caminho aos pecadores”. (Sl 25.8) É como disse o Dr. John Evans: “Os pecadores merecem o inferno, mas os justos não merecem o céu”. Se a misericórdia não nos dá o que merecemos a graça, completando-a, nos dá o que não merecemos. Nada de nós precede a graça preludiando-a, isso porque “se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. ( 11.6). Onde a graça não há prêmio, nem logro. Não há dever que a obrigue ser dispensada aqui ou ali. Por essa razão, o único ato que antecede a graça, não pode ser humano e sim, tal qual a graça é, divino. O ato que antecede a graça de Deus é a misericórdia Dele próprio. Sim, porque é a misericórdia que coroa a graça com sua natureza benevolente. A misericórdia pune a ovelha desgarrada como desertora, e a graça lhe abriga novamente, a despeito de sua deserção. A misericórdia enobrece a graça tornando-a imerecedora a qual ninguém lhe poderá inquirir. Assim como ao culpado não lhe é digno rogar a inocência frente às sobejas evidências que lhe culpam, assim também o pecador não poderá fazer-se de rogado ante graça, pelo que é culpado, mas se é agora livre não deve olhar para si em busca de respostas pelas quais possa chegar ao motivo pelo qual foi perdoado. É a graça. Somos “justificados gratuitamente pela sua graça” (Rm 3.24). E por ela que “nos fez agradáveis a si no Amado” (Ef 1.6), do contrário nos apresentaríamos desagradáveis à ele, pelo que  a condenação seria sentenciada. A salvação é “segundo as riquezas da sua graça.” (f 1.7), e não segundo a falsa justiça humana, isso porque a miserabilidade de nossa culpa nos impede de aflorarmo-nos em jactância. Bem, se a graça é dada a nós como prova do amor de Deus, bem como da misericórdia com a qual livra-nos de nosso próprio infortúnio, seria razoável então concluir que, se caso Deus quisesse dispensar essa salvação sobre alguns condenados, e não sobre todos condenados, seria justo? Se for justo então é coerente crer que a eleição é producente com a misericórdia e a graça, e nada nela contraditaria a justiça de Deus. Se não for, qual homem seria capaz de justificar uma salvação dispensada sobre todos se todos são condenados? Se há culpa, como advogar inocência? Se não são inocentes e sim culpados, por qual razão não haveria de ser justo prover somente a alguns a salvação que sequer um de todos os homens merece? Parece-me uma objeção insustentável. Se assim é, por qual razão não crer na eleição soberana e incondicional fartamente pregada na Escrituras? O que justifica o malabarismo filosófico dos que objetam tal verdade bíblica com seu humanismo? Sendo bíblico, então porque não crer? Sendo justo, então porque olvidar? 

Sobre Israel Deus disse: “De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido” (Am 3.2)

O que dizer sobre as nações que Deus não conheceu? Não são culpadas? Se as tais são, não há nada a ser dito, ou há? Se há o que haveria de ser dito? Que não mereciam o juízo o qual Deus as sentenciou?  Quem pode dizer isso? Que merecem a graça divina? Mas isso não seria contraditório, graça que se merecesse?

Atente-se para o texto abaixo do qual compreendemos a eleição de Israel:

“O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles estrangeiros na terra do Egito, de onde os tirou com braço poderoso, e suportou-lhes os maus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos; e, havendo destruído as sete nações na terra de Canaã, deu-lhes o território delas por herança durante cerca de quatrocentos e cinquenta anos.” (At 13.18,19)

Deus baniu sete nações, destruiu-as a fim de dar as suas terras à afortunada Israel. Parece justo? Essa pergunta não pode ser respondida, visto que não temos a justiça pela qual se poderia fazer tal avaliação. “Ao Senhor pertence a salvação” (Jn 2.9), e ponto! É com tal resignação que Paulo retoricamente pergunta “E que direis, se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (Rm 9.22-24). Que direis? Em outras palavras “o que pode ser dito se Deus assim o faz?”Ou mais acima Paulo objeta: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.” (Rm 9.14). Não há nada a ser dito, senão crido, pois a Deus pertence agir da forma como lhe aprouver com aqueles cujas vidas são pecaminosas, pelas quais nada merecem. Contudo, mesma frente os argumentos de Paulo por meio dos quais deve-se ver o próprio Deus falando, há alguns que resistem em compreender tal verdade bíblica e teimosamente lhe fazem oposição. Agiram assim contra Paulo: “Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?”(v.19), ou seja, porque Deus nos culpa, se ninguém pode resistir-lhe quando deseja agir? Essa é uma objeção que até hoje tem sido feita contra a eleição soberana de Deus. Muitos buscam construir argumentos bem articulados, pelos quais até a mente sensata e puramente racional a ele possa se curvar, alegam. Contudo, por mais que possamos nos valer de alguns desses argumentos e ilustrações, a melhor resposta a essa indagação ainda é e sempre será a que pelo Espírito Santo fluiu e flui da pena de Paulo: 
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9.20,21). 

A resposta mais plausível e sóbria é: Não discuta com Deus. Não busque compreendê-lo para que ele tenha a sua concessão para agir. O “Filho vivifica aqueles que quer.” (Jo 5.21) e o “O que a sua alma quiser, isso fará.” (Jó 23.13)

Seria conciliatório com a natureza de Deus, ele se proclamar como bom, destruindo alguém? Parece justo ser bom quando age de uma forma que para muitos seria um ato contrário a toda bondade? Visto que não há nenhum bom nesse mundo para avaliar esse questionamento por si próprio, recorramos as Escrituras nas quais sim, vemos a resposta daquele que é infinitamente justo e bom:

“O que feriu o Egito nos seus primogênitos; porque a sua benignidade dura para sempre. E tirou a Israel do meio deles; porque a sua benignidade dura para sempre;” (Sl 136.10,11)

Vemos aqui Deus sendo devotado pelo salmista como aquele cuja benignidade dura para sempre. E essa ação divina para o salmista se faz demonstrar quando Deus fere um povo para libertação de outro. Deus é crido como bom por destruir os egípcios em razão de sua benignidade para com os Israelitas. E se caso um israelita na ocasião, - cogitemos - em resposta a uma pergunta feita a ele de um egípcio do porque de sua destruição lhe dissesse: “Isso está acontecendo porque a benignidade de Deus dura para sempre”. Mas benignidade sobre quem? Aos israelitas e não aos egípcios, essa seria uma resposta não só tolerável como inquestionavelmente bíblica. 

Assim, tal como nos tempos de, e com Israel “também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça.” (Rm 11.5) Deus “nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Ef 1.4) E quem são esses que por Deus foram feitos eleitos? Esses são os que estavam “mortos em ofensas e pecados” junto com todos os que ainda estão mortos. (Ef 2.1). “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (v 3). Portanto, se os que serão salvos são os que eram filhos da ira, não há espaço para vanglória isso porque “foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3), e entre os que serão condenados, não há espaço para inquirição, nem inocência, pois também são vistos por Deus como “filhos da ira”.

Aos que Deus salva não resta nada a dizer sobre eles senão que “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.” (Sl 33.12)

Graça e Paz
Mizael Reis

7 comentários:

  1. Paz de Cristo Mizael!

    É bom reve-lo escrevendo, Deus te de forças para continuar, não somente nessa area mas em outras.

    Jean Patrik

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  2. Mizael,

    meu irmão sumido!... Como já lhe disse em outro lugar, faz muita falta por aqui, na net. Por isso, faço minhas as palavras do Jean: bom revê-lo; e numa pena ainda melhor. Espero que cumpra a promessa de não se ausentar por tanto tempo...

    Gostei muito do texto; e se não se opor, o reproduzirei no "Guerra pela Verdade".

    A questão é que, muitas vezes, somos acusados de ter como pressuposto a soberania completa e infinita de Deus, como se isso fosse um problema. Na verdade, o problema seria se não tivéssemos essa premissa bíblica em nossas mentes e corações.

    Louvo a Deus por cada irmão que reconhece, plenamente, aquilo que Deus é e nos revelou na Escritura: o Todo-Poderoso, mas que também é o Deus amoroso e misericordioso para com o seu povo.

    Honra e glória a ele, eternamente!

    Grande e forte abraço!

    Cristo o abençoe!

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  3. Jean,

    Agradeço-lhe por sua visita sempre ativa. Agradeço-lhe também por seu rogo à Deus em favor de minha vida. Farei o mesmo por ti amado.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

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  4. Jorge,

    Pretendo sim, não mais me ausentar, quero cumprir a promessa. rs

    Sobre meu textos, você tem plena e irrestrita liberdade para publicá-los.

    A Soberania de Deus é bíblica, portanto, irrefutável. Contraditá-la é opor-se as Escrituras. A misericórdia infinita de Deus é de igual modo bíblica, e devemos pregá-la. Ambas as doutrinas são necessárias porque são claramente biblicas. Qualquer recuo, subreposição ou proeminência a ser feita entre elas, constitui-se em argumentações que as Escrituras não balizarão.

    Deus seja louvado por sua infinita misericórdia dispensada à nós.

    Agradeço sua visita e comentário amado. Como sempre digo encaro este como um incentivo a continuar.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

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  5. Paz Miza!

    Olha o que site da faculdade unida escreveu sobre a predestinação.

    Faculdade Unida (http://www.faculdadeunida.com.br/site/artigos/predestina.html)

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  6. Jean,

    Já li esse texto, bem como já conversei com o autor do mesmo sobre o assunto. Sua interpretação sobre predestinação é da escola de Barth, não tendo relação com a qual nós defendemos. Ele foi meu professor por um ano na unida.

    Sugiro que leia alguns livros sobre o assunto, pelos quais você poderá conhecer as interpretações sobre tal tema. Sugiro Berkhof. Sei que tens esse livro, ele o ajudará.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

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  7. Que bom varão!

    Sobre o bacharel no aribiri, parece que me equivoquei.

    Continua da maneira que iniciou, porém esse que estou fazendo que é novo e resumido em vista do outro.

    Depois agente conversa sobre isso.

    Jean Patrik

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