Existe um hino que nós cristãos, há tempos cantamos:
“Nosso Deus é soberano. Ele reina, antes da fundação do mundo.”
Como já abordei em um artigo anterior (Leia-o aqui), dizer por dizer que Deus é Soberano, sem relevar as implicações que carregam tal afirmação é fácil. Submeter tudo que acontece no mundo a esta soberania, é que se constituirá numa difícil tarefa as mentes incrédulas e oscilantes.
Pois bem, pensando nisso, senti o desejo de escrever, basicamente, sobre três cosmovisões [1] que dizem crer nessa Soberania (uma dessas três a redefiniu completamente ,a seu bel prazer), de Deus. São elas: O Calvinismo, o Arminianismo e o Teísmo Aberto. Como conclusão ao texto, transcrevi alguns textos bíblicos que julgo serem decisivos para que tal soberania seja de uma vez por todas bem interpretada e compreendida, submetendo tais concepções à supremacia da escritura, o que nos levará a rejeição de duas dessas cosmovisões. Alinhar tais versículos com uma, e uma apenas, dessas três cosmovisões, será tarefa de cada leitor.
Os que repudiam os termos, em razão de incriminá-los como rótulos, talvez não gostem muito desse texto, pelo fato deste contê-los. Mas sempre vale lembrar que neutralidade não existe. Por exemplo, se você leitor, crê no livre arbítrio, então de alguma forma, mesmo que não queira, você reflete em sua crença o pelagianismo, o semi-pelagianismo e o arminianismo de séculos passados. Se alguém diz ser Pentecostal, ou Assembleiano, ou Batista, etc. já estará se valendo de termos, incorrendo na própria hipocrisia de se impor em uma utópica neutralidade.
O Teísmo aberto.
O teísmo aberto, pensamento esse com raízes ateístas e de origem adventista [2] proclama a liberdade humana, em detrimento da Liberdade de Deus. Essa concepção, divorciada do Deus das Escrituras, enobrece a escolha humana, e destitui a Deus de seu próprio poder, pois na ânsia de deificar o homem, venda os olhos de Deus para que este não veja e saiba do futuro que se avizinha e se descortina diante dos seus olhos.
Na visão do teísmo aberto, Deus é Soberano, mas não da forma como fora tradicionalmente concebido. Ele é soberano porque sabe o que está acontecendo em seu mundo, embora não saiba o que possa acontecer em tal mundo, isso porque a história do mundo é escrita sinergícamente pela aliança entre Deus e homem, sem a qual o mundo perde-se como um barco à deriva. Ambos não sabem nada acerca do futuro, pelo menos não exaustivamente (O que para mim, é a mesma coisa, dita de forma camuflada, a fim de criar os seus adeptos sem assombrá-los). Diante disso, e motivados pelo desejo de um final feliz, com uma história feliz, Deus (Creator) convida ao homem, fabricante de sua própria história (homo-faber) que faça parte, com o peso de decisão majoritária, da construção dessa história, ainda informe. Porém, lhe é tão facultada essa decisão, ou seja, depende tanto do homem tal escolha de contribuir ou não em tal construção que ele bem pode “soberanamente rejeitá-la”, o que se leva a concluir, no campo dessa concepção, que se o mundo ainda vive em desgraça, é porque o homem ainda não se dispôs em se revestir de sua responsabilidade para mudá-lo. Assim, em decorrência dessa escolha soberana do homem de não ajudar na parte que lhe compete, a tão esperada construção desejada por Deus é sublevada pelo não-engajamento do homem na parte do plano que lhe diz respeito. Como prova dessa desobediência, o mundo lamentavelmente tornou-se naquilo que ele é hoje, mas não é o que é porque Deus quis que assim fosse, pois de fato ele não esperava tal desfecho, posto que ele não sabia, nem da escolha futura do homem de não desejar se tornar co-autor de uma bela história, como não sabia do que lhe esperava no desenrolar da história em função da indiferença e do homem em produzi-la.
Dessa forma tudo o que acontece no mundo é culpa do homem, no sentido de que este, não quisera se munir de sua responsabilidade no plano, cuja concretização, sempre utópica (porque o mundo nunca melhora nos moldes que o teísmo aberto espera que melhore, posto que o homem é mau e pecador), dependia plenamente de sua cumplicidade a favor da aliança. No teísmo aberto, o homem cria o inédito tanto para ele quanto para Deus. Porém, esse inédito só se materializa na medida em que homem se prontifica em iniciá-lo. Assim, longe de crer num determinismo, onde Deus determina todos os acontecimentos, os proponentes do teísmo aberto, apregoam um declarado indeterminismo, onde nada está decidido, sendo o futuro tanto para Deus quanto para o homem, um amanhã ainda não acontecido.
Dessa forma, Deus não só é fraco, como não rege a história. Ai, nessa forma de ver as coisas, nós seres humanos, estamos à mercê de qualquer desgraça mundial, posto que nem o Deus o qual servirmos, poderia fazer alguma coisa por nós, sem nós, o que leva-nos a concluir que todas as promessas de Deus, hipoteticamente falando, deveriam merecer todo nosso descrédito e desconfiança, pois se ele não sabe nada sobre o futuro, então também não saberá sob quais circunstâncias nos brindará o futuro no momento em que o deus do teísmo aberto, nos prometeu o cumprimento de determinadas promessas.
Assim, no reduto misterioso de sua eternidade, sob a ansiedade que o consome, esse deus, está à espera, complacentemente, de algum ser humano que queira protagonizar a bela história ainda não acontecida, o que ele não sabe existir, mas que acredita que possa ainda indeterminadamente, mas não sem esperança, vir a acontecer. Esse Deus não é do Deus das Escrituras.
O Arminianismo
Os Arminianos e os de vertentes correlatas, afirmam não haver contradição alguma em dizer que Deus é Soberano, ao mesmo tempo e conceito de que o homem tem livre arbítrio.
Eles afirmam que Deus é Soberano, que sabe de tudo, ou ainda, que sempre soube de tudo; que ele não sofre atualização diacrônica em decorrência dos fatos da saga de seus relacionamentos com o homem, que não regride, nem é surpreendido. Porém, ao lado dessas afirmações e pondo-as sob prova de veracidade, acreditam também que cabe ao homem a maior participação em um estado decisório da questão, no que diz respeito a sua salvação, pelo engajamento do qual ele é plenamente responsável, sem o qual nada será levado a efeito.
Acreditam que o homem é neutramente livre, e, na medida em que afirmam que Deus sabe de tudo, e que tudo está escrito, determinado por sua regência soberana, também afirmam que nada, que diga respeito à decisão que compete ao homem está de fato decidido.
Deus sabe de tudo, mas o homem ainda não escreveu sua historia. Ou seja, o arminianismo, no que concerne à Soberania de Deus, resvala, mesmo que seja em parte, na teologia reformada, mas no que se aventura em afirmar sobre livre arbítrio, comunga, plenamente, com o teísmo aberto. Nesse sentido, o teísmo aberto é menos contraditório do que o arminianismo, pois enquanto àquele se rende, embora equivocadamente, a não aceitar a realidade das duas premissas ora abordadas, o arminianismo segue contradizendo-se julgando ser possível conceber, biblicamente, a simultaneidade das duas premissas. O Teísmo aberto erra por dizer que Deus não é soberano e que o homem é plena e totalmente livre. O arminianismo erra por dizer que Deus e o homem são soberanos.
Para o arminiano, tanto Deus é soberano e decide e determina a história, como também é o homem que, pode por si só, com base em escolhas fundamentadas em sua volição neutra, escrever sua própria história, para o “louvor de sua glória antropocêntrica”.
O arminiano diz que Deus sabe de tudo e determina tudo para os seus devidos fins, exceto a salvação. Assim afirmam, sem preocupação alguma de serem acusados de contradição, que Deus sabe de tudo, inclusive sobre aqueles que serão salvos, muito embora seja do homem a escolha, que antes de sua decisão, tem a sua frente uma história limpa, branca e ainda não escrita, e muito embora Deus já tenha escrito seu desfecho, pois sabe de tudo. Vai entender.
Os proponentes do livre arbítrio ainda não analisaram a fundo, as consequencias decisórias de afirmar que Deus é Soberano, bem como também não refletem no clássico erro lógico, teológico e bíblico que subjaz na afirmação a favor do livre arbítrio do homem, ao lado da crença em um Deus Soberano.
O Calvinismo
No calvinismo ou na teologia da reforma deparamo-nos com a crença em um Deus plenamente Soberano. Plenamente quer dizer que não há nada no mundo além ou aquém de seus decretos. Todas as coisas que acontecem no mundo não só contribuem para os seus planos, mas são decretados, em primeiríssima instancia a favor dos seus planos. Não é o caso em que Deus tenha um senso apurado de oportunidade para que se valha das circunstâncias que se descortinam diante dos seus olhos, dadas pela ação do homem livre, para levar a termo seu intento, até porque nada nesse mundo acontecerá sem seu aval de forma em que algum acontecimento possa surpreendê-lo. Mas sim, quer dizer, que todas as coisas que ora acontecem, só acontecem porque Deus quis que tais coisas acontecessem, levando-nos a crer que o que acontece no mundo, não fora permitido por Deus como plano corretivo pra tentar consertar o que ele ou o homem fizeram de errado, nem se trata de uma ação simplesmente punitiva que ele permitiu sobrevir sobre o homem, quando este, desobedecendo-lhe, fez o que ele não queria que se fizesse (Sl 135.5). Enfim, passado, presente e futuro são eternamente redundados por Deus em um Soberano “agora”.
Se Deus é Soberano e controla todas as coisas, então não será exagero da parte do calvinista, valer-se de todos os versículos que ratifique tal doutrina e esgotar toda a sua linguagem e pena argumentativa para reafirmar que Deus é Soberano e reina sobre todos os acontecimentos. Se todos os acontecimentos são submetidos à regência da batuta divina, qual seria a base pela qual se eximiria a salvação e o destino da jurisdição dessa soberania?
Se Deus permite, ele assim o fez por razões voluntariamente soberanas e não forçosamente permitidas a contragosto.
Como um exemplo, o Calvinista diz: Se Deus estava na Governança de José, por meio da qual, proveu alimento para o mundo em tempos de fome, então isso significa dizer que os caminhos pelos quais José trilhou, que o fizeram chegar sob essas circunstâncias, foram todos providos por Deus. Toda dor de José, como a traição, A ira e inveja dos seus irmãos, o desejo erótico da mulher de potifá sobre José, a escravidão, o falso testemunho contra sua integridade, a prisão, todas as coisas contribuíram para o desfecho que Deus lhe havia sempre determinado. Se Deus opera segundo o conselho de sua vontade, e se sua vontade se revela tanto nos meios como nos fins, então tudo que fora acometido a José, estava sob plena ação, autorização e controle de Deus. Isso vale para quaisquer que forem os acontecimentos lançados sobre a mesa. Se não há nada acontecendo à margem de seu conhecimento, e se, tendo poder para intervir não intervém, é porque ele quer que tal coisa aconteça para levar à cabo seu Soberano e misterioso propósito. Compreender tais planos, não se constitui num quesito que ele exija do homem para que depois de compreendidos, possa então agir. Ele simplesmente age, e não deve satisfações a ninguém do porque de suas ações (Is 45.7 – Rm 11.35).
Se Deus é imutável e eterno, então tudo que ele deseja fazer, ele sempre desejou fazer, desde toda eternidade, posto que uma ação, manifestação ou intervenção de Deus, não é causada por uma ação que a anteceda ou que a torne necessária, de moda a forçá-lo a recriar a circunstância por meio de novas ações, moldando-a ao comportamento do homem, insurgido contra um plano primeiro ou para corrigir aquilo que deu errado. Deus é o fim de todas as coisas, o que nos levar a afirmar que nada força-o a fazer o que ele fez e faz, senão ele próprio.
Para o Calvinista, a história do mundo não está sendo escrita, na medida em que homens se voluntariam para co-participarem nos desígnios de Deus, embora seja a história escrita com participação dos feitos humanos (mas não de forma ativa ou neutra, senão sob supervisão divina). Por exemplo, o fato de Deus perguntar “A quem enviarei e quem a de ir por nós?”(Is 6.8) não significa que ele não enviaria alguém, e ansiava que alguém se manifestasse a tempo, a fim de que não visse ele seus planos sendo mais uma vez frustrados, pela inexistência de engajamento humano, mas sim que ele usaria alguém, tendo como resposta, a prontidão (Deus lhe capacitara a isso) de Isaias.
Deus é Soberano e o homem é responsável. Contudo, aqui, a responsabilidade do homem não é definida pelo quanto este homem é livre, mas sim pela vontade de Deus em imputá-lo responsalidade, em razão de seus muitos pecados. Nesse sentido, não há contradições entre um e outro, posto que a responsabilidade do homem não se nivela com a Soberania divina, antes, àquela submete-se a esta (Rm 3.4)
Conclusão
Enfim, O teísmo aberto crê na liberdade humana em detrimento da plena soberania divina. O calvinismo crer na Soberania divina, em detrimento da liberdade neutra do homem, embora creia em sua responsabilidade em tudo que faz. Já o Arminianismo, diz crer nas duas coisas.
Querido Leitor, analise os textos abaixo, e rejeite, para glória de Deus, o teísmo aberto e o arminianismo, que doravante, seguem minando contra o Ser de Deus e seus Atributos imutáveis, em detrimento de forçar uma liberdade humana, liberdade essa que o homem nunca teve isso porque Deus sempre foi Soberano.
Suposta Liberdade humana refutada:
“A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação.” (Pv 16.33)
“O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque esta revolta vinha do SENHOR, para confirmar a palavra que o SENHOR tinha falado pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.” (1 Rs 12.15)
“Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do SENHOR; pois buscava ocasião contra os filisteus; porquanto naquele tempo os filisteus dominavam sobre Israel.” (Jz 14.4)
““E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos”. (Sl 105.24,25)
“E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.” (Gn 37.18)
“Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.” (Gn 45.7)
“Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.” (Tg 4.13-16)
“Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” (Jr 1.5)
“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,” (Gl 1.15)
“Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao SENHOR.” (Sl 113.9)
“Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o SENHOR teu Deus te pôs como as estrelas dos céus em multidão.” (Dt 10.22)
“Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.” (Rt 1.13 – Noemi responsabiliza à Deus pelos seus infortúnios, causados pelas mãos dos assassinos de seus filhos)
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” ( Sl 139.16)
Soberania de Deus ratificada:
“O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.” (Sl 33.11)
“Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.” (Sl 135.6)
“Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.” (Jó 42.2)
“O SENHOR fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal.” (Pv 16.4)
“E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Dn 4.35)
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.” (Dn 4.7)
Graça e Paz
Mizael Reis
[1] Visão de mundo, ou as premissas pelas quais se compreende o mundo, em nosso caso, Deus, o homem, e o mundo.
[2] O teísmo aberto, fora batizado com esse nome em 1980 pelo adventista Richard Rice.
Mizael,
ResponderExcluirInteressante como Deus age, colocando em seu coração o mesmo desejo que colocou no meu de escrever sobre a soberania versus responsabilidade.
Há muita semelhança no que escrevemos, não na forma, nem no estilo, mas o conteúdo e conclusão são idênticos, senão vejamos:
1) Deus é completamente soberano;
2) O homem não é livre;
3) O homem, mesmo não sendo livre, é responsável por seus atos;
4) Quem determina a responsabiidade do homem é o Senhor, por sua autoridade e poder, e não a pretensa liberdade humana;
5) O livre-arbítrio é um delírio "ultrapsicodélico" [rsrs];
6) o arminianismo é um teísmo-aberto suave;
7) O teísmo-aberto é um arminianismo radical [rsrs].
Parabéns pela forma clara, objetiva e didática com que expõe a verdade bíblica.
Cristo o abençoe, imensamente!
Grande abraço, amigo e irmão!
Jorge,
ResponderExcluirTambém percebi sua observação. De fato, os nossos últimos artigos não só tangenciaram-se, como se convergiram plenamente. É verdade, sua lista sobre nossas conclusões procede, pois sintetiza nossos argumentos. Boa sua observação no trocadilho entre o arminianismo e o teísmo aberto. É exatamente isso que você disse. Gostei muito[rsrs].
Eu agradeço-lhe uma vez mais por sua visita e comentário amigo e irmão.
Deus o abençõe hoje e sempre.
Graça e Paz
Mizael Reis
Querido Mizael, não quero entrar em detalhes sobre o que escreveu, apesar de discordar de quase tudo.
ResponderExcluirPassei aqui para deixar um blog interessante para vocês que gostam de discorrerem sobre esses assuntos (doutrinas calvinistas).
http://www.elielvieira.org/2008/06/predestinao-e-livre-arbtrio.html
Ele é um ex-calvinista, pelo jeito duro na queda.
Risos
Lamento por essa frase do seu colega: O livre-arbítrio é um delírio "ultrapsicodélico"
Nessa frase na minha ótica ele subestima muitos mestres da teologia que defenderam o livre-arbítrio, e principalmente a Deus que concedeu esta dádiva ao homem.
É claro que isso é no meu modo de ver e entender a Bíblia.
Paz do Senhor Jesus!!!
Jean Patrik
Jean,
ResponderExcluirVocê poderia mostrar BIBLICAMENTE os motivos pelos quais discorda do texto? Onde está o livre arbítrio na Bíblia?
Agradeço-lhe por sua visita e comentário.
Deus o abençõe
Graça e Paz
Mizael Reis
Mizael, no momento falta-me disposição para falar sobre o assunto.
ResponderExcluirMas irei passar alguns versículos:
Is.7.15-16
Sl.25.12
Fl.1.2
Jó.9.14
Sm.24.12 (mas claro do que esse versículo impossível)
Fl.1.22
Mizael coloquei alguns versículos ai, mas a verdade é que não quero prolongar essa contradição, não tenho tempo. Eu até queria ter, mas não tenho.
Desculpe-me!
Paz do nosso Senhor Jesus!!!
Jean Patrik
Jean,
ResponderExcluirCom esses versículos você pretende afirmar que o homem tem poder de escolha neutra, de modo que Deus não tenha pleno controle sobre suas escolhas?
Lembre-se: Não afirmamos que o homem não tenha escolha, mas que suas escolhas são submetidas à vontade soberana de Deus. O que ele(o homem) escolhe, escolhe segundo a vontade de Deus que a tudo, em seu plano já determinou, e não segundo uma suposta soberania humana sem Deus que nada determinou.
Preciso saber como você está interpretando esses versículos para que eu possa refutá-lo.
Graça e Paz
Mizael Reis
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmado, você pediu para mostra o livre-arbitrio na bíblia e ja mostrei.
ResponderExcluirNa verdade amado Deus tem poder sobre as escolhas, mas não irá interferir, mas já de antemão, sabe as escolhas do homem.
Isso é soberania de Deus, e algo muito profunto para fazer especulações, sendo assim devemos ter o cuidado de não irmos além do que está escrito (1Co..4.6).
Fico por aqui.
Risos
Um grande abraço!!!
Jeam
ResponderExcluirVocê não mostrou livre arbítrio algum, mas simplesmente referenciou versículos bíblicos. Fez isso depois de dizer que toda escolha submete-se a vontade de Deus, contra-argumentando o próprio conceito de livre arbítrio.
Comprova-se mais uma vez o que a tempo conclui: Os que defendem o livre arbítrio sequer saber o que isso significa.
Graça e Paz
Mizael Reis
Tudo bem querido, já que eu não sei o que é o livre-arbítrio me explique então como um calvinista entendido no assunto, e que defendia o que você defende hoje, deixa o calvinismo por causa do livre-arbítrio a qual eu acredito?
ResponderExcluirhttp://www.elielvieira.org/2008/06/predestinao-e-livre-arbtrio.html
Risos!
Mizael, você sabe que a "TULIP" a qual você defende de varias maneiras, tem seus pontos fortíssimos "cheios de fundamentos." Mas querido, qualquer um que medite nesses pontos e na predestinação que é a coroa da reforma protestante segundo Júlio Andrade Ferreira. Perceberá os seus pontos mancos (deficientes) e negativos, e quando esses pontos são identificados, as especulações surgem, e junto às dúvidas e os conflitos...
Um exemplo:
Você acredita na soberania de Deus da forma descrita e defendida por você. Tudo bem.
Mas vem ca, você já parou para pensar que você segundo a soberania de Deus a qual defende, pode não está enquadrado (incluído) no caminho que nos leva a Deus, e todo o seu esforço e estudo sobre esse assunto não irá muda em nada, porque a sua vontade já foi predestinado por Deus?
Esse é um dos pontos terrivelmente deficiente, que pode causar conflito em qualquer um que pense nisso ou que aprofunde ainda mais esse meu pequeno pensamento pensado por outros.
E antes que você diga que nós não somos salvos pelas as nossas obras, emendo que sem obras não podemos afirma que somos salvos (Tg.2.26).
Sei que isso não nos leva a nada, a verdade é que até pode aguça a nossa dialética, fora isso, não nos leva a nada.
Paz do nosso Senhor Jesus!!!
Jean Patrik
Jean,
ResponderExcluirVocê, como muitos, está equivocado sobre a doutrina da predestinação. Eu não incorro o risco que você pontuou, e nenhum cristão regenerado o incorrerá. Para que eu não comente aqui, trazendo uma discussão fora do artigo, encaminharei meus argumentos para seu e-mail, e lá, continuaremos nossa reflexão.
Graça e Paz
Mizael Reis
Mizael,
ResponderExcluircomo o Jean indicou o link do Eliel por duas vezes, dei uma chegada no blog dele... rapaz! Primeiro, o texto dele é cheio de furos. Mas esse não é nem o ponto. O Eliel não defende princípios bíblicos claros da fé cristã, como a inerrância da Bíblia e, por conseguinte, muitas coisas que estão expostas nela... Dá para perceber que ele é um liberal, e o que os liberais fazem?
A primeira coisa é demolir a soberania de Deus. Mas qual o ponto de partida? Um cristão tem a Bíblia como regra de fé, então, deveria partir do testemunho dela. Porém, se ela não é inerrante e infalível, qual o critério para se saber o que pode ou não estar certo? E mesmo se o que encontra nela como defesa ao seu argumento é verdadeiro? O liberal parte de uma concepção exterior à Palavra, para definir o que é ou não é "Palavra". Mas como se dá isso?
A partir da subjetividade e conhecimento do leitor. Agora, seria o leitor, em sua subjetividade e conhecimento, infalível? Para decidir o que é certo ou errado? O que é fato ou não? Quem lhe investiu da prerrogativa de infalibilidade? Ou seja, o leitor, nesse caso, rebaixa Deus e assume o papel em seu lugar.
O Eliel, e todos os liberais, quando se dizem cristãos mas não aceitam a inerrância, infalibilidade e inspiração divinas da Escritura, baseiam suas "fés" em quê? Se há erros na Escritura, como pressuposto, quem é a autoridade para saber o que é verdade ou não? E, por quais critérios é-se possível sabê-lo?
O homem deifica-se a si mesmo, e sua fé está posta no seu próprio ego.
O seu castelo de areia desmorona, e não sobra nada além de grãos amontoados uns sobre os outros. Ou seja, o argumento de que existem mecanismos científicos e intelectuais que apontam para a superioridade do leitor em relação ao texto é falaciosa.
Por isso sobram argumentos humanísticos e extra-bíblicos; e enxurradas de contradições e incongruências.
Jean, se alguém apresentar o melhor argumento de todos os tempos sobre teologia, mas não crê na Bíblia, fuja! Ou então, renda-se ao conceito não-bíblico, mas não diga que quem se opõe a esse pensamento é que está errado.
Cristo os abençoe!
Abraços.
Jorge,
ResponderExcluirAcertou em cheio!
Havia percebido isso. Pelo que percebi no site, sua predileção teológica é gente de estirpe liberal mesmo; teólogos como Paulo Brabo (Teísmo aberto), Jacques Ellul (Universalista), Leonard Sweet (O cara escreve com Frank Viola, isso já é motivo para critério) elencam em seu blog.
Percebi a insolidez de seu texto. O cara é liberal mesmo. Estou até pensando em fazer alguns comentários em seu texto. A inconsistência bíblica é gritante.
Dificilmente alguém que, ao conhecer as doutrinas da graça, retorne a comer o "pão" que arminianismo amassou. Se caso o sujeito retroagir, será para negar e contra-argumentar suas bases antes aceitáveis, por outras vias, das quais, não se incluirá mais a Escritura. O texto do Eliel é prova disso. Ele antes “cria” na predestinação; agora as razões que o levaram a descrer nela, foram provas pseudológicas, sentimentais, e etc, mas, nunca a Palavra de Deus.
É triste e duro dizer, mas, o Jean, como muitos, ataca doutrinas as quais ele ainda não conhece, e sequer decidiu um dia compreendê-las, pois segue negando, sem estudá-la, devido seu "campo categorial" que o força em assim agir, ou seja, existem razões, cujas quais lhe impede de aprender esse "bicho de sete cabeças".
Ser liberal e negar as bases que sustentam doutrinas como eleição, predestinação e graça, é “fácil”. “Samba do teólogo doido” quem faz mesmo é o arminiano, sem se dar conta de sua auto-contradição.
É como tenho dito, se formos à Palavra de Deus, e nela gastarmos o tempo de nossa discussão, em busca de uma solução ao problema, perceberemos a inconsistência de algumas doutrinas supostamente bíblicas, dentre elas, a clássica doutrina do livre arbítrio.
Lamentável.
Graça e Paz amigo.
MIzael Reis
Mizael,
ResponderExcluirquanto a você ir ao blog do Eliel e fazer considerações, não sei não... liberais não reconhecem a Verdade, mas uma infinidade de "verdades", desde que não sejam contrárias à deles. É interessante como os liberais e pós-modernos são incoerentes e inconsistentes. Não há verdade absoluta, mas se apegam à absoluta verdade [para eles] de que não há verdade... e o argumento mais inteligente que conseguem para menosprezar seus opositores é chamá-los de "fundamentalistas"... argumentos brilhantes mesmo. E não aceitam outra verdade a não a ser a deles; ou seja, não têm certezas, mas se apegam a essa certeza. Durma-se com um barulho desses... além do quê, o Senhor nos disse: não lanceis vossas pérolas aos porcos! Numa clara alusão para não se gastar tempo com quem não quer ouvir ou debater, mas apenas agarrar-se ao monólogo e à verborragia.
Outra coisa que esqueci de dizer ao Jean é: qual a autoridade que um ex-calvinista possui para falar do calvinismo? Conheço muitos "ditos" calvinistas que não reconhecem os 5 pontos ou conhece-os insuficientemente, e outros ainda que os distorcem vergonhosamente. Seria o mesmo que dar autoridade a um ateu, ex-cristão, para falar do Cristianismo. Ele falará do que conhece, o ateísmo, e não do Cristianismo, o qual, provavelmente, nunca conheceu. E se conheceu, conheceu-o distorcida e corrompidamente, pois se fosse um filho da luz e da verdade, não se tornaria ateu. O mesmo vale para aqueles que rejeitam a Escritura e os princípios claramente expostos nela.
Abraços.
Jorge e Mizael,
ResponderExcluirSobre o que escreveram do nosso amigo Eliel sugiro que discutam esse ponto (de que ele é liberal) em seu blog.
Mizael disse: "É triste e duro dizer, mas, o Jean, como muitos, ataca doutrinas as quais ele ainda não conhece, e sequer decidiu..."
Na verdade Mizael eu me vejo mais defendendo do que atacando.
Mizael, acredito que você foi impulsivo ao escrever essa frase. Conheço um pouco sim o calvinismo, talvez compreende-las como você compreendeu é possível que não chegue a esse ponto.
Sobre seguir não estudando o calvinismo devido a influencia assembleiana, você sabe como assembleiano que é que eles não lhe impede de você estudar sobre coisa alguma. A CPAD tem até um livro (A Doutrina da Predestinação - Severino Pedra) que trata desse assunto de maneira superficial creio eu...
Então amado, nós não somos forçados a nada, só não enfatizamos, e nem achamos necessário o fazer.
Eu tenho aqui em casa alguns estudos e livros calvinista:
Doutrina Bíblica da eleição - C. D. Cole.
OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO - (Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism - Defined, Defended, Documented,
de David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II, [Presbyterian & Reformed Publishing Co,
Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos)
Uma Defesa do Calvinismo - Pr. Charles Haddon Spurgeon - Tradução: Walter Andrade Campelo
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - TEXTO E COMENTÁRIO - ELABORAÇÃO CONFESSIONAL
Como eu já lhe mostrei alguma coisa de escritores calvinista é provável que eu inicie um estudo aprofundado.
Por isso Mizael digo que você foi impulsivo, ou pode ser que usou tais argumentos para que eu viesse estudar sobre isso, se isso for verdade, então tal frase é mais uma provocação do que um impulso.
Eu estava muito curioso em saber o porquê os calvinista querem tanto mostrar que essa doutrina a qual defendem é a verdadeira?
Se eu estiver bem informado, parece que a doutrina contrária a do calvinismo é considerado por vocês uma heresia.
Veja:
Spencer nos diz que após o Sínodo de Dort se reunir em 154 Sessões num “completo exame das doutrinas de Arminius e comparar cuidadosamente seus ensinos com os ensinos das Escrituras Sagradas, chegaram à conclusão que os ensinos de Arminius eram heréticos”. “E não somente isto, mas o Concílio impôs censura eclesiástica aos ‘remonstrantes' depondo-os dos seus cargos, e a autoridade civil (governo) os baniu do país por cerca de seis anos”.
Como você sabe Mizael, nós não seguimos as doutrinas de Arminius no seu todo, mas como somos oposto ao calvinismo temos as suas bases,a qual está incluído o livre-arbítrio.
Então Mizael devo deduzir que parte da doutrina assembleiana é herética, segundo o calvinismo?
Paz do nosso Senhor Jesus!!!
Jean Patrik
Jean,
ResponderExcluirfoi você quem trouxe à baila o blog do Eliel, não nós. E estamos discutindo aqui, não lá. Apenas considerei prudente alertar aos demais leitores do blog do Mizael para o cuidado ao lerem o post do Eliel, o qual você apresentou e indicou como uma fonte confiável no debate soberania de Deus versus "o resto". E sua fonte demonstrou-se nada confiável [rsrs], porque não crê na Escritura como a palavra fidedigna de Deus.
Um liberal se aterá apenas ao que crê, ou seja, dependendo da perspectiva, em nada mais além do ser liberal, ou ainda em tudo menos nos fundamentos da fé cristã.
Pense nisso.
Abraços.
Jean,
ResponderExcluirDesculpe a franqueza. Não fui impulsivo, estamos discutindo e refletindo. Falo dessa forma, julgando ser o mais normal possível, justificada pela ocasião, pois em ocasiões como essa a discórdia é natural.
E reafirmo, A maioria dos Assembleianos desconhece essa doutrina, repudiando-a não mediante esforços dispensados para compreendê-la para então refutá-la, mas sim em decorrência de uma tradição perpassada involuntariamente, não propositadamente, por meio da omissão do assunto e sua sadia discussão. Isso não é afronta, nem impulsividade e sim constatação. Sou AD desde que nasci. Fui professor de alguns seminários básicos de algumas Igrejas, dentre os quais, se destaca o IBADEP. Esse é um exemplo sobre o que eu estou falando. O IBADEP, no que diz respeito à soteriologia é Calvinista. Eu li o livro e dei aula sobre ele. Mas a falta de embasamento até para defender o livre arbítrio é tanta, que sequer percebem que estão estudando um livro com vertente calvinista. Essa doutrina só é repudiada, quando se fala palavras desgastadas no meio, sem o devido conhecimento de sua construção teológica, como "calvinismo". O livre arbítrio em nosso meio é doutrina pré-concebida, e não biblicamente provada.
E sobre o fato de julgar o arminianismo uma heresia, sim eu considero. Creio que mina contra a soberania de Deus, a graça de Deus, a justificação pela fé, o pecado do homem, sobre tudo contra a Escritura.
Ser cristão não é ser partidário às denominações. Devemos ser cristãos dentro dessa instituição e quando essa segundo a visão bíblica incorrer em erros, os mesmo precisam ser refutados pela Escritura.
Posso conviver na AD e ser Calvinista, isso porque a denominação não é a regra de aferição usada por Deus para nomear-me cristão. Vejo na bíblia essa doutrina claramente esposada.
Sobre o livro de Severino, é palha, não é à toa que parou de ser publicado.
Sobre os livros que você citou, embora sejam livros de genuínos calvinistas, como Spurgeon, estes não são exaustivos e sistemáticos no assunto em questão. Apareça aqui na livraria que lhe presentearei com um livro, chamado Soberania banida. Esse é bom e clássico.
Não se sinta ofendido meu amado irmão. Isso faz parte da discussão. Se eu tenho como alvo o que você pensa isso é natural. Se parto para sua pessoa, ai sim desvirtuo do propósito da discussão, no entanto não incorri nessa segunda possibilidade.
Graça e Paz
Mizael Reis
Jorge,
ResponderExcluirDe fato você está certo. Não adiantaria em nada discutir com alguém que não prima a Escritura como texto suficiente e a base de suas afirmações.
Agradeço-lhe por suas intervenções por demais edificantes e esclarecedoras.
Graça e Paz
Mizael Reis
Irmão Mizael não precisa se desculpar.
ResponderExcluirQuerido já te disse que tal doutrina não é enfatizado pelo corpo doutrinário da assembleia por não achar necessário, é um direito que assiste a denominação.
Mizael, você não pode esquecer que esses cursos basico-médio tratam desse assunto superficialmente.
Agora seria interessante saber como é tratada essa questão em cursos superior de teologia, principalmente nas AD's.
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Queridos, eu só trouxe o site do Eliel para que vocês viessem entender que o calvinismo além dos seus pontos fortes, tem também as suas deficiências.
O Eliel deve ter sido confrontado por essas pendências que o calvinismo contém e que não pode responder, e depois de se mostrar relutante não suportou e sucumbiu diante da doutrina do livre-arbítrio.
Amados, não podemos perder o equilíbrio da conversa, vocês estão quase afirmando que o cara (Eliel) é um liberal, sem ao menos discutirem sobre o que ele escreveu no blog dele.
Mizael, fique tranqüilo, eu não estou ofendido, debato com os adventistas a 4 anos, e alguns até me ofende, e mesmo assim não me sinto ofendido.
Como eu ja disse antes Mizael, essa reflexão como você gosta de chamar só serve para aguça a nossa dialética, fora isso, para mim não serve nada.
Sem querer-querendo acabamos saindo do nosso foco. Mas isso não importa, o importante é que de certa maneira essa reflexão introdutória sobre o assunto foi boa. Porém eu terei que deixar o debate por não conhecer o suficiente sobre o assunto (A sobrerania de Deus na ótica calvinista), devido a isso não posso continuar.
Mas confesso que gostaria muito de ver vocês em um debate com um ex-calvinista como o Eliel.
Obrigado Mizael pelo convite, de verdade mesmo, mas cara não vai da para comparecer na livraria, trabalho de cobrador agora, e praticamente não tenho tempo.
Ao irmão Jorge e a você um grande abraço.
Talvez não percebam, mas aprendo e abesorvo muito com vocês.
Risos!!!
Paz do nosso Senhor Jesus!!!
Jean Patrik
Reverendo Mizael, você tece bem os argumentos da soberania. Gosto muito do comentário de Loyd-Jones usando o livro de efésios. O que todo defensor do livre arbítrio deve fazer, nas palavras dele é humilhar-se diante de Deus e implorar para que o Soberano desvende a nossa verdadeira relação com Ele. A soberania de Deus, e somente ela, nos põe face a face com Deus, com o que Deus é e com o que Deus fez e faz; nos mostra a grandeza de Deus, o Eterno, Deus sempiterno, Deus sobre todos pois, como disse Paulo: "havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade” somos deel. Deus, o eterno e sempiterno Deus, auto-suficiente em Si mesmo, de eternidade a eternidade, que não necessita da ajuda de ninguém.
ResponderExcluirWanderley,
ResponderExcluirAgradeço-lhe por sua visita e comentário.
É isso ai, o homem não é livre, isso porque, enquanto Deus for soberano (e ele sempre o será), não haverá e ele não dará espaço para um outro ser que se proclame livre de sua Soberania. (Livre arbitrio)
Graça e Paz amigo,
Mizael Reis
Paze graça irmãos!
ResponderExcluirVivi 14 anos de fé, desde minha conversão, nas AD'S, sempre fiquei incomodado com sua doutrina da "perca da salvação",contrária da Perseverança dos Santos, qual é totalmente bíblica.
Louvo à Deus, por que me fêz, por sua graça, buscar esclarecimento na sua palavra,também comparando as doutrinas que defendia com a doutrina Reformada. Pois como o irmão acima falou, nas AD's, não se obtem um estudo(e nem é estimulado) aprofundado das Escrituras.
Por isso a necessidade de individualmente buscar o conhecimento, qual ocorreu comigo e que deveria ocorrer com todo cristão verdadeiro e sincero.
Quando foi confirmado em meu coração, pelo Espírito da Verdade, que não podia crêr mais no que eu estava ouvindo sobre a "perca da salvação", desencadeou outra série de doutrinas, que fatalmente se tornaram impróprias à fé bíblica. A Eleição e Predestinação bíblica se tornaram verdades maravilhosas, que trouxe luz sobre pontos que o Arminianismo jamais pode esclarecer.
Louvo à Deus por vcs, irmãos, que assim como o blog VE, primeiro blog reformado que tive ascesso há 11 meses atráz, o qual tem trazido, juntamente com as mmensagens em vídeo, tão grande bem à minha vida.
Soli deo Glória!
Estevão,
ResponderExcluirTem razão. A teologia reformada, que é bíblica, é confortadora e animadora. Lendo as escrituras, certificamo-nos do que Deus fez por nós, eficazmente, por meio de sua redenção.
Fico feliz que Deus tenha aberto os seus olhos. Realmente, a teologia de nossa igreja é deplorável. Que Deus nos ajude.
Deus lhe abençoe rica e abundantemente.
Obrigado por sua visita e comentário. Serão sempre bem-vindos.
Graça e Paz
Mizael Reis
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